23 de dezembro de 2015
15 de dezembro de 2015
Diretores e professores da rede recebem prêmios de Gestão Escolar e Professores do Brasil
15/12/2015 - 16:43h - Atualizado em 15/12/2015 - 16:43h
A premiação reconhece ações de gestão e projetos escolares
Nesta terça-feira (15/12), a Secretaria de Estado de Educação promoveu, no auditório da sua sede, no Santo Cristo, Zona Portuária do Rio, a cerimônia de certificação do Prêmio de Gestão Escolar (PGE) e do Prêmio Professores do Brasil (PPB). Com a presença da subsecretária de Gestão de Ensino, Patricia Tinoco, e da presidente da Undime-RJ, Carla Monerat, gestores e professores das redes de ensino do estado apresentaram os projetos premiados e receberam certificados.
A
vencedora do Prêmio Gestão Escolar foi a professora Ruth Brasil da
Silva, diretora do Ciep 113 – Professor Waldick Pereira, em Nova Iguaçu.
O segundo lugar ficou com a professora Maria Isabel de Paiva Costa, da
Escola Municipal Albino Teixeira da Rocha, em Teresópolis. O trabalho
das duas gestoras ficou entre oito finalistas, depois de uma seleção que
envolveu 87 escolas inscritas.
No
Projeto Professores do Brasil, o primeiro lugar na categoria Ensino
Médio foi conquistada pelo professor Audemi Ferreira de Oliveira, do
Colégio Estadual Piranema, em Itaguaí, com o projeto “Para mudar, basta
Pedalar” que criou uma horta sustentável com aproveitamento de recursos
naturais, como água da chuva, e o uso de materiais recicláveis, como
pneus. O projeto concorreu com 172 inscritos.
Ainda
no PPB, Maria de Fátima Nascimento, da Escola Municipal Leila Aparecida
de Almeida, em Três Rios, recebeu o prêmio de finalista Regional
Sudeste, na categoria Creche, com o projeto “Nossos Pequenos
Jardineiros”. A proposta foi estimular nos alunos o consumo de alimentos
mais saudáveis.
A subsecretária Patricia Tinoco parabenizou os educadores que participaram das duas premiações.
–
É muito importante a participação de todos. Pensar e levar para a sala
de aula práticas inovadoras como vocês vêm fazendo é um desafio sempre.
Na área de gestão, sabemos que não é uma tarefa fácil com as exigências
administrativas e pedagógicas que a direção de uma escola impõe.
Parabenizo a todos que estão aqui, fazendo a diferença e trabalhando
cada vez mais por uma educação de qualidade -, destacou.
A
presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime-RJ,
Carla Nasser Monnerat, agradeceu à Seeduc pelo acolhimento à premiação e
a profissionais tão significativos e importantes no processo de
qualificar a educação, desde a creche até o Ensino Médio.
–
Vejo o mérito de tantos esforços e iniciativas que a educação do Rio de
Janeiro vem desenvolvendo para participar de todos os prêmios
promovidos na área. Congratulo todos os presentes e desejo que essa seja
uma iniciativa cada vez mais presente para que possamos trocar e
aprender cada vez mais. Uma premiação sempre traça metas que vêm para
nos ajudar.
A
presidente da Undime também participou da entrega de certificados aos
professores finalistas do Prêmio Professores do Brasil: Karla Cardoso
dos Santos, da E.M. Jamila Mota da Silva, finalista estadual na
categoria Pré-escola; Naara Maritza de Sousa, do Ciep Doutor Bento
Rubião, finalista estadual na categoria Ciclo de alfabetização; Miriam
Fátima Esposito Macedo Pinheiro, da E.M. Parque da Mangueira, finalista
estadual na categoria 4º e 5º anos; e Maria Aparecida Pereira da Costa,
do Centro Educacional de Marica Joana Benedicta Rangel, finalista
estadual na categoria 6º ao 9º ano.
A
professora Ana Valéria Dantas, superintendente de Gestão das Regionais
Pedagógicas e membro do Grupo Executivo do Fórum Gestão Escolar da
Região Sudeste e do Comitê Estadual do Prêmio Gestão Escolar 2015,
encerrou a cerimônia e lembrou os muitos profissionais que se dedicam à
educação no país.
–
Ficamos muito emocionados com as apresentações dos diretores e
professores premiados hoje. Sabemos que temos muitos educadores sérios,
trabalhando com dedicação, muito além do que é esperado. Eles, que como
vocês buscam novas formas de fazer melhor, de fazer a escola, de fazer
sentido, estão muito bem representados aqui -, parabenizou.
– Era algo que já perseguíamos trabalhando de forma colaborativa, buscando todas as formas possíveis e agradáveis para que o nosso aluno permaneça e goste da escola. Temos 1.259 alunos matriculados em três turnos e 93 professores. Todos sabem o objetivo da escola, as metas que precisamos alcançar e que o foco de todo o trabalho é sempre o nosso aluno. Estamos muito felizes com o prêmio -, comemorou.
Fátima Nascimento conta que, quando entrou no magistério, em 2005, e ficou conhecendo o prêmio,
– Sou ex-aluna do colégio e moradora do bairro e foi muito gratificante ver a transformação dos alunos com o projeto.
Também
presentes ao encontro pela Seeduc: Maria Verônica da Silva, Luciana
Ribeiro Neves e Sônia Regina de Mesquita Barone. Representando a
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, estiveram Ubirajara Cabral
Junior, da Fundação de Apoio à Escola Técnica; a Undime-RJ, Marlise
Alves Cardoso; e a União Brasileira para Qualidade - UBQ, Eurico Marchon
Neto.
Prêmio Professores do Brasil
O
Prêmio Professores do Brasil foi instituído em 2005 pelo Ministério da
Educação e é realizado por meio da Secretaria de Educação Básica,
juntamente com organizações parceiras, e está em sua 9ª edição.
Seu
principal objetivo é reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de
professores de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos
processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula.
Todos
os professores de escolas públicas da educação básica podem se
inscrever, enviando um relato do trabalho desenvolvido com uma turma de
alunos.
Em 2015, os relatos puderam ser inscritos em seis categorias:
• Creche – Educação Infantil
• Pré-escola – Educação Infantil
• Ciclo de alfabetização: 1º, 2º e 3º anos - Anos iniciais do Ensino Fundamental
• 4º e 5º anos - Anos Iniciais do Ensino Fundamental
• 6º ao 9º anos - Anos Finais do Ensino Fundamental
• Ensino Médio
• Creche – Educação Infantil
• Pré-escola – Educação Infantil
• Ciclo de alfabetização: 1º, 2º e 3º anos - Anos iniciais do Ensino Fundamental
• 4º e 5º anos - Anos Iniciais do Ensino Fundamental
• 6º ao 9º anos - Anos Finais do Ensino Fundamental
• Ensino Médio
Objetivos do Prêmio PPB:
• reconhecer o trabalho dos professores das redes públicas que, no exercício da atividade docente, contribuem de forma relevante para a qualidade da Educação Básica no Brasil;
• valorizar o papel dos professores como agentes fundamentais no processo formativo das novas gerações;
• dar visibilidade às experiências pedagógicas conduzidas pelos professores, consideradas exitosas e que sejam passíveis de adoção por outros professores e pelos sistemas de ensino; e
• estimular a participação dos professores como sujeitos ativos na implementação do Plano Nacional de Educação.
• reconhecer o trabalho dos professores das redes públicas que, no exercício da atividade docente, contribuem de forma relevante para a qualidade da Educação Básica no Brasil;
• valorizar o papel dos professores como agentes fundamentais no processo formativo das novas gerações;
• dar visibilidade às experiências pedagógicas conduzidas pelos professores, consideradas exitosas e que sejam passíveis de adoção por outros professores e pelos sistemas de ensino; e
• estimular a participação dos professores como sujeitos ativos na implementação do Plano Nacional de Educação.
Prêmio de Gestão Escolar
Em
meados da década de 1990, o Consed mobilizou esforços conjuntos de
organizações e instituições em torno de projetos voltados para a
melhoria da gestão escolar no Brasil. Em julho de 1998 foi criado o
primeiro Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar com o foco na
melhoria da gestão e da qualidade do ensino.
Na
sua primeira fase foi dada uma maior ênfase em gestão democrática na
escola, privilegiando a ação coletiva, por meio de acordos, parcerias e a
participação de todos os segmentos da comunidade escolar no processo de
tomada de decisões.
Posteriormente a ênfase recaiu sobre a aprendizagem e benefícios à formação dos estudantes, pelo entendimento de que a participação em si não é um valor, caso não reverta em benefício da aprendizagem e formação dos estudantes, para os quais a escola é constituída.
Posteriormente a ênfase recaiu sobre a aprendizagem e benefícios à formação dos estudantes, pelo entendimento de que a participação em si não é um valor, caso não reverta em benefício da aprendizagem e formação dos estudantes, para os quais a escola é constituída.
Desde a
primeira premiação, em 1999, o Prêmio Gestão Escolar vem ganhando
reconhecimento da comunidade educacional brasileira. Ao longo de sua
trajetória, aproximadamente 34 mil escolas de todas as regiões do país
participaram do Prêmio. A partir de 2014, o PGE passou a ser uma
premiação bianual. Nos anos ímpares concentram-se o processo seletivo
das escolas e a premiação, enquanto que, nos anos pares são promovidas
ações de formação para os gestores inscritos no ano anterior com o PGE.
O
Prêmio Gestão Escolar é um reconhecimento do Conselho Nacional de
Secretários da Educação (Consed) a projetos inovadores e gestões
competentes na educação básica do ensino público brasileiro. O objetivo
da premiação é estimular que escolas públicas mostrem o desenvolvimento
de suas gestões, além de incentivar o processo de melhoria contínua na
escola, pela elaboração de planos de ações, tendo como base uma
autoavaliação.
30 de novembro de 2015
CIEP 113 RECEBE EQUIPE DA DIRETORIA REGIONAL METROPOLITANA I
CIEP 113 - PROFESSOR WALDICK PEREIRA recebe equipe da Diretoria Regional Metropolitana I para a Reunião de Nível 2.
Neste dia 30 de novembro de 2015, a Reunião contou com a presença do Diretor Administrativa, professor, ???Diretora Pedagógica Neide, Professoras Lilian, Cátia, Edileuza, diretores e AAGEs.
16 de novembro de 2015
CIEP 113 - PROF. WALDICK PEREIRA RECEBE PRÊMIO GESTÃO ESCOLAR (PGE)
Ciep 113 – Professor Waldick Pereira vence etapa estadual do Prêmio Gestão Escolar 2015
16/11/2015 - 12:13h - Atualizado em 16/11/2015 - 12:13h
» Fotos: Marcia Costa
» Fotos: Marcia Costa
Projeto "Educar para transformar" foi destaque entre os 87 concorrentes no Rio
O
Ciep 113 – Professor Waldick Pereira, em Nova Iguaçu, venceu a etapa
estadual da 16ª edição do Prêmio Gestão Escolar (PGE). Este ano, das
7.810 unidades inscritas, 27 foram selecionadas destaques estaduais. No
Rio, das 87 escolas que concorreram, o Ciep 113 ficou com o melhor
resultado, graças ao seu Projeto Político-Pedagógico de conscientização
de alunos e pais quanto à importância da educação para o ser humano.
Chamado
"Educar para transformar", a proposta possibilita que os estudantes
analisem e reflitam sobre a ética, as relações interpessoais, o papel
social de cada cidadão, entre outras temáticas. O projeto contempla um
conjunto de ações que buscam o fortalecimento da Educação, entre elas:
Rompendo Muros, De Olho no Futuro e Ler é Bom Demais.
Para a diretora da unidade, professora Ruth Brasil, a missão da escola vai além do ensino das disciplinas.
-
O nosso trabalho para a melhoria do rendimento dos alunos é permanente,
mas educamos também para que esses jovens possam fazer a diferença nas
suas comunidades. Trabalhamos a valorização e o respeito ao ser humano –
ressaltou.
Entre
os critérios para a escolha estão as escolas mais ativas, que
apresentaram uma gestão participativa e preocupada com o monitoramento e
a avaliação do seu corpo docente.
O
Prêmio Gestão Escolar, iniciativa do Conselho Nacional de Secretários
de Educação (Consed), é uma ferramenta de autoavaliação das escolas
públicas brasileiras, e tem o objetivo de estimular o desenvolvimento de
suas gestões, além de incentivar o processo de melhoria contínua nas
unidades, pela elaboração de planos de ações. O prêmio é também um
instrumento de mobilização das escolas para focar o olhar na comunidade.
Além da certificação, o Ciep 113 – Professor Waldick Pereira receberá o prêmio de R$ 6 mil.
-
Vamos reunir a comunidade escolar para que possamos enumerar as
prioridades e decidir a melhor utilização desse prêmio. Todos merecem
ser ouvidos e participar das decisões – destacou Ruth Brasil.
A escola
O
Ciep 113 oferece Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos
(EJA). A unidade escolar funciona nos três turnos e atende a cerca de
1.300 alunos.
Disponível em: http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=2641628
11 de novembro de 2015
10 de novembro de 2015
Nosso Brasão
A
escolha do símbolo que representa o CIEP BRIZOLÃO 113 - Waldick
Pereira aconteceu em 2004, através de concurso por ocasião das
comemorações do 18º aniversário de fundação da Unidade Escolar.
O
concurso foi aberto a todo o alunado, e o emblema vencedor é de autoria
do aluno Alex Lemos, do 3º ano do Ensino Médio, do ano letivo de 2004.
9 de novembro de 2015
CIEP 113 PROF. WALDICK PEREIRA É PRIMEIRO COLOCADO NO PRÊMIO GESTÃO ESCOLAR
A comunidade do CIEP 113 comemora a premiação no âmbito do Estado do Rio
Histórico
O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) acredita
no fortalecimento e na qualificação das equipes gestoras nas escolas
públicas como estratégias essenciais para a melhoria da qualidade de
ensino. Essa crença se materializa no Prêmio Gestão Escolar, uma das
iniciativas do Consed que vem se constituindo em um instrumento de
mobilização das escolas para focar o olhar da comunidade nos diferentes
processos envolvidos na gestão escolar.
Concebido em 1998 e desde a primeira premiação, em 1999, o Prêmio
Gestão Escolar vem ganhando reconhecimento da comunidade educacional
brasileira. Ao longo de sua trajetória, aproximadamente 34 mil escolas
de todas as regiões do país participaram do Prêmio. A partir de 2014, o
PGE passou a ser uma premiação bianual. Nos anos ímpares concentram-se o
processo seletivo das escolas e a premiação, enquanto que, nos anos
pares são promovidas ações de formação para os gestores inscritos no ano
anterior com o PGE.
Por que participar do PGE?
O Prêmio Gestão Escolar construiu metodologia própria de
mobilização, desenvolveu critérios e instrumentos de seleção e
indicadores de boas práticas de gestão.
Ao inscrever-se, a escola e sua comunidade entram em um processo de
autoavaliação que propicia olhar, com critérios e dimensões bem
definidas, os diferentes aspectos que podem favorecer a aprendizagem
efetiva dos estudantes. O preenchimento dessas informações constitui-se
numa ação participativa de autoanálise que exige tomada de decisões,
independentemente da escola ser ou não premiada. Portanto, participar já
é uma ação educativa para todos os envolvidos.
Os parceiros do Prêmio Gestão Escolar
O prêmio congrega uma série de entidades parceiras que apoiam o
Consed no fomento da educação no Brasil. São elas: União Nacional de
Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Fundação Roberto
Marinho; Fundação Victor Civita; Fundação Santillana; Fundação Itaú
Social; Instituto Gerdau; Instituto Unibanco; Instituto Natura; FNDE;
Ministério da Educação (MEC); Coordenação de perfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES); Embaixada dos Estados Unidos no Brasil;
Conselho Britânico. Além dessas instituições parceiras, o Cenpec -
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária
(assessoria pedagógica) e a ConsisTi (assessoria tecnológica) atuam
cotidianamente junto ao Consed para contribuir com a excelência que tem
caracterizado o Prêmio Gestão Escolar desde o seu surgimento.
29 de outubro de 2015
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Comunidade do CIEP 113 se reúne para debate e análise da proposta da Base Nacional Curricular Nacional.
DIA 29 DE
OUTUBRO DE 2015
DIA NACIONAL DA
ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
- O que é a Base Nacional Comum Curricular?
A Base Nacional Comum Curricular (BNC) é um
documento que vai deixar claro os conhecimentos essenciais aos quais todos os
estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua
trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o
final do Ensino Médio.
2.
Por que uma BNC?
Não existe uma só resposta para essa pergunta. Das salas de
aula virão algumas delas; dos centros de pesquisa em educação, outras. Junto
com as respostas, não faltarão ponderações e outras perguntas. Assim é o
processo em Educação: cheio de perguntas que geram novas perguntas e debate.
Mas já existem algumas respostas e, entre elas, aquelas relacionadas ao
cumprimento de leis. E a necessidade de sua criação está indicada em vários
documentos oficiais que tratam da Educação:
- Constituição Federal, de 1988, no Art. 210. (CF)
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),
em seu artigo 26.
- Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs) é que a Base é efetivamente detalhada. E é a
partir das DCNs que todo o processo atual de construção da BNC se inspira e se
organiza.
- Conferências Nacionais de
Educação (CONAE)
- Plano Nacional de Educação
(PNE). O PNE estabelece, em diversas estratégias, a construção de uma
proposta de Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento, coordenada
pelo MEC, e que deve ser encaminhada, até junho de 2016, para o Conselho
Nacional de Educação (CNE).
O atendimento a essas determinações legais – Constituição, LDBEN, DCNs,
CONAE e PNE - terá como efeito a produção
de uma referência de currículo que articule os esforços existentes nos
estados, no Distrito Federal e em muitos municípios na produção de seus
documentos curriculares.
No
Estado do Rio de Janeiro o documento que norteia o currículo a ser aprendido e
ensinado em toda a rede escolar é denominado CURRÍCULO MÍNIMO, e todos já
conhecem bem ou pelo menos já ouviram essa expressão nas salas de aula.
3. Como construir uma base?
A construção de uma BNC só é possível com a participação de
toda a sociedade brasileira. Múltiplos
atores (todos os profissionais envolvidos com a Educação como os
professores, gestores, diretores, estudantes e também as famílias, por
exemplo). Todos devem ter espaço e meios para fazer sugestões, considerações e
observações no processo de elaboração desse documento denominado como Base Nacional Comum Curricular.
4.
Para que
serve a BNC?
Quando os principais objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento forem estabelecidos nas Áreas de
Conhecimento (Linguagens, Ciências Exatas, Ciências Sociais e Ciências da
Natureza), nas etapas e nos segmentos da Educação Básica (ano de escolaridade,
Ensino Fundamental, Ensino Médio – Educação Básica).
Espera-se que esse documento se torne um instrumento que ofereça subsídios para a formulação e a
reformulação das propostas curriculares dos sistemas de ensino dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios, em diálogo com as diferenças
presentes na escola e com as especificidades que caracterizam o contexto
educacional brasileiro.
Além disso, espera-se que a Base seja um dispositivo para
(re)orientar as políticas de Avaliação da Educação Básica; (re)pensar e
atualizar os processos de produção de materiais didáticos e, também, colabore
na discussão da política de formação inicial e continuada de professores.
5. Os protagonistas da BNC
A Base Nacional Comum Curricular será resultado do
trabalho coletivo de diferentes atores do contexto educacional: especialistas
das áreas de conhecimento, gestores,
professores da educação básica, estudantes e público em geral.
6.
Principais objetivos da Base Nacional Comum Curricular
O objetivo da BNC é sinalizar
percursos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes ao longo da Educação
Básica, compreendida pela Educação Infantil, Ensino Fundamental, anos iniciais
e finais, e Ensino Médio, capazes de garantir, aos sujeitos da educação básica,
como parte de seu direito à educação, que ao longo de sua vida escolar possam:
Desenvolver, aperfeiçoar,
reconhecer e valorizar suas próprias qualidades, prezar e cultivar o convívio
afetivo e social, fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro, para que
sejam apreciados sem discriminação por etnia, origem, idade, gênero, condição
física ou social, convicções ou credos;
Participar e se aprazer em
entretenimentos de caráter social, afetivo, desportivo e cultural, estabelecer
amizades, preparar e saborear conjuntamente refeições, cultivar o gosto por
partilhar sentimentos e emoções, debater ideias e apreciar o humor;
Cuidar e se responsabilizar pela
saúde e bem estar próprios e daqueles com quem convive, assim como promover o
cuidado com os ambientes naturais e os de vivência social e profissional,
demandando condições dignas de vida e de trabalho para todos;
Se expressar e interagir a partir
das linguagens do corpo, da fala, escrita, das artes, da matemática, das
ciências humanas e da natureza, assim como informar e se informar por meio dos
vários recursos de comunicação e informação;
Situar sua família, comunidade e
nação relativamente a eventos históricos recentes e passados, localizar seus
espaços de vida e de origem, em escala local, regional, continental e global,
assim como cotejar as características econômicas e culturais regionais e
brasileiras com as do conjunto das demais nações;
Experimentar vivências,
individuais e coletivas, em práticas corporais e intelectuais nas artes, em
letras, em ciências humanas, em ciências da natureza e em matemática, em
situações significativas que promovam a descoberta de preferências e
interesses, o questionamento livre, estimulando formação e encantamento pela
cultura.
Desenvolver critérios práticos,
éticos e estéticos para mobilizar conhecimentos e se posicionar diante de
questões e situações problemáticas de diferentes naturezas, ou para buscar
orientação ao diagnosticar, intervir ou encaminhar o enfrentamento de questões
de caráter técnico, social ou econômico;
Relacionar conceitos e
procedimentos da cultura escolar àqueles do seu contexto cultural; articular
conhecimentos formais às condições de seu meio e se basear nesses conhecimentos
para a condução da própria vida, nos planos social, cultural, e econômico;
Debater e desenvolver ideias
sobre a constituição e evolução da vida, da Terra e do Universo, sobre a
transformação nas formas de interação entre humanos e com o meio natural, nas
diferentes organizações sociais e políticas, passadas e atuais, assim como
problematizar o sentido da vida humana e elaborar hipóteses sobre o futuro da
natureza e da sociedade;
Experimentar e desenvolver
habilidades de trabalho; se informar sobre condições de acesso à formação
profissional e acadêmica, sobre oportunidades de engajamento na produção e
oferta de bens e serviços, para programar prosseguimento de estudos ou ingresso
ao mundo do trabalho;
Identificar suas potencialidades,
possibilidades, perspectivas e preferências, reconhecendo e buscando superar limitações
próprias e de seu contexto, para dar realidade a sua vocação na elaboração e
consecução de seu projeto de vida pessoal e comunitária;
Participar ativamente da vida
social, cultural e política, de forma solidária, crítica e propositiva,
reconhecendo direitos e deveres, identificando e combatendo injustiças, e se
dispondo a enfrentar ou mediar eticamente conflitos de interesse.
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