Escola sem Aedes
CIEP 113 participa da campanha da Prevenção à Dengue, Zica e a Chikungunya.
A comunidade do CIEP 113 vem participando de palestras e desenvolvimento de trabalhos que visam à prevenção de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
De acordo com o site da FIOCRUZ , em maio de 2015, uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de
Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná)
confirmou a presença do vírus zika em oito amostras humanas vindas do
Rio Grande do Norte. Além de constatar a circulação do vírus no país, o
estudo reforçava a importância da vigilância epidemiológica. Transmitido
nas áreas urbanas pelo mosquito Aedes aegypti – mesmo
vetor responsável pela transmissão da dengue e do chikungunya –, o vírus
zika foi introduzido no Brasil, possivelmente, por turistas que vieram
assistir à Copa do Mundo em 2014.
A preocupação com o vírus aumentou em novembro, quando um elevado
aumento do número de casos de microcefalia (uma anomalia congênita que
se manifesta antes do nascimento e pode ser resultado de uma série de
fatores de diferentes origens) em Pernambuco parecia estar associado ao
vírus. Em 22 de outubro, o Ministério da Saúde (MS) informou ter
reforçado a notificação e a investigação de casos da doença no estado.
Pouco mais de um mês depois (28/11), o MS pode confirmar a relação entre
o vírus zika e o surto de microcefalia na região Nordeste.
Para ajudar a conter novos casos de microcefalia relacionados ao
vírus zika, a presidenta Dilma Rousseff lançou, no início de dezembro
(5/12), o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Relacionada à
Infecção pelo Vírus Zika. Trata-se de uma grande mobilização nacional
envolvendo diferentes ministérios e órgãos do governo federal, em
parceria com estados e municípios.
Ainda em dezembro (18/12), com o objetivo de enfrentar o quadro
epidemiológico referente à tríplice epidemia no país (dengue,
chikungunya e zika), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou o Gabinete
para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública, que
visa unificar as ações da instituição frente à Emergência em Saúde
Pública de Importância Nacional (Espin). Com a iniciativa, a
Fundação aposta nos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e
inovação para encontrar respostas para os desafios apresentados pelas
três doenças. A meta é também buscar cooperação com outras instituições
no Brasil e no âmbito internacional na construção de projetos que
ofereçam possibilidades de geração de conhecimento e desenvolvimento de
tecnologias.
Neste especial, o leitor encontra reunidas todas as informações publicadas sobre a temática na Agência Fiocruz de Notícias.
É possível conferir, em um único espaço, os boletins e as notas
informativas do MS e as notícias sobre as atividades que a Fiocruz tem
realizado. Também é possível conferir as notas oficias dessas
instituições para esclarecer boatos que circularam na imprensa e nas
mídias sociais, informações sobre o vírus zika, sua transmissão e
relação com a microcefalia e o Guillain-Barré, sobre como combater o
vetor da doença e sobre o uso de repelentes.
O vírus zika muitas vezes é confundido com dengue e chikungunya. No
Brasil, desde abril de 2015, há a presença desses três vírus. O leitor
também pode encontrar informações sobre os sintomas e, principalmente,
as diferenças entre essas três infecções. Confira também uma seleção de
matérias informativas que circularam na imprensa que tiveram
pesquisadores e especialistas da Fiocruz como fontes de informação.
Fique atento ainda a home da AFN para mais novidades.
Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/zika-0