22 de novembro de 1929 – Maceió, AL
11 de fevereiro de 1983 – Nova Iguaçu, RJ
Waldick
Pereira foi escritor, professor, jornalista, historiador e arqueólogo.
Contudo, foi como historiador que Waldick Pereira se revelou dono de uma
vitalidade extraordinária.
Sendo
um verdadeiro rastreador de fontes históricas de Nova Iguaçu, reuniu
vasta documentação a partir de doações de antigas famílias da região e
de levantamentos através de trabalhos de campo, percorrendo antigos
caminhos, investigando rios outrora navegáveis, e antigas ruínas e
cartas geográficas originais corroídas pelo ação do tempo, pôde
reconstituir grande parte da história dessa região.
É
importante ressaltar que a obra pioneira de Waldick Pereira não
apresenta apenas a ampliação do conhecimento do nosso passado, mas chama
a atenção para a urgente necessidade de preservar, restaurar, nosso
patrimônio histórico. E ainda mais: aponta para a necessidade de se
entender o homem em sua dinâmica e complexidade no seio da sociedade em
que vive. Porque os homens “os únicos objetos da história – de uma
história que não se interessa por um qualquer homem abstrato, eterno,
imutável e perpetuamente idêntico a si próprio – os homens, dotados de
múltiplas funções, de atividades diversas, com preocupações e atitudes
diferentes, que se misturam, se chocam, se contradizem, acabando por
firmar uma paz de compromisso, um modus vivendi a que se chama
Vida” que lhe dota de uma identidade que se necessita imperiosamente
resgatar, para que enfim, não se perca, “o trem da história.
Nas
palavras de seu filho Hans, Waldick, que fora delegado da União
Brasileira de Trovadores-UBT e realizou os I e II Jogos Florais de Nova
Iguaçu, também foi professor, arqueólogo, historiador, jornalista,
escritor e poeta. Unia a paixão pela história do município de Nova
Iguaçu (RJ)-tendo sido fundador do Instituto Histórico e Geográfico de
Nova Iguaçu-IHGNI, o qual presidiu até sua morte, em fevereiro de 1983- à
sua paixão pelas letras, e escreveu vários livros, tendo publicado
apenas Nova Iguaçu para o Curso Normal (1969); A Mudança da Vila (1970); Cana, Café e Laranja
(Fundação Getúlio Vargas-1977), sobre a história iguaçuana, além de
alguns de poesia e trovas. Hoje é patrono do CIEP 113, em Nova Iguaçu.
Para saber mais: http://esteblogminharua.blogspot.com/2009/04/trovas-de-vintem.html