1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE LEITURA
O Projeto de Leitura Escolar (PLE) consiste em um conjunto de propostas e
orientações que visam a garantir o acesso e a permanência de diferentes
práticas leitoras, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo,
cultural e social de nosso aluno, já que a leitura é essencial na
contextualização dos conteúdos, em todas as disciplinas das áreas do
conhecimento.
A leitura estabelece redes cognitivas que
ultrapassam a tarefa imediata de extrair significados de um texto. Com o
passar do tempo, o acúmulo dessas redes têm implicações profundas para o
desenvolvimento de capacidades intelectuais mais avançadas, tais como
inferir, antecipar, comparar, concluir e concordar/discordar, uma vez
que “a leitura, como o andar, só pode ser denominada depois de um longo
processo de crescimento e aprendizado”. (Bacha, 1975)
2. PROJETO DE LEITURA DO CIEP 113: Ler é bom. Ler é bom demais!
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: AGENTE DE LEITURA Luciana das Graças Honorato Costa
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: AGENTE DE LEITURA Luciana das Graças Honorato Costa
TEMA 2019: “a vida sem leitura não basta: uma
homenagem a ferreira gullar, o poeta das indagações”
1 INTRODUÇÃO
A importância da leitura é
indiscutível quando o assunto em pauta é educação. Diante, então, do valor
fundamental no processo de formação do leitor, a escola vê-se frente à tarefa de despertar e desenvolver o interesse
e o hábito da leitura em seus alunos. Nesse sentido, torna-se importante destacar
que é função
e obrigação da escola dar amplo e irrestrito acesso ao mundo da leitura, e isto
inclui a leitura informativa, mas também a leitura literária; a leitura para
fins pragmáticos, mas também a leitura de fruição; a leitura que situações da
vida real exigem, mas também a leitura que nos permita escapar por alguns
momentos da vida real (Paiva e Oliveira, 2011, p.
478).
Destaca Fiorin (2004) que
A leitura é uma atividade permanente da condição humana, uma
habilidade a ser adquirida desde cedo e treinada em suas várias formas. Lê-se
para entender e conhecer. Lê-se por sonhar, viajar com a imaginação. Lê-se por
prazer e curiosidade. Lê-se para aprender e ficar informado. Lê-se para
questionar e resolver problemas. Sendo a mais geral das habilidades, a leitura
acaba determinando o sucesso ou fracasso na vida escolar (FIORIN, 2004, p.3).
Entretanto, mesmo considerando a
importância da leitura, as práticas pedagógicas, muitas vezes, ao contrário do
desejado, são marcadas pelo desinteresse e resistência dos alunos sobre o ato
de ler e os pressupostos apresentados por Fiorin (2004) não se fazem presente
no cotidiano das escolas que vem falhando na tarefa de formar
leitores que, além de dominar as habilidades de leitura, também gostem de ler e
continuem a fazer isso depois que estiverem longe dela (Amorim, 2008, p. 16).
Destacando a importância da leitura, defende
Grossi (2008) que pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à
comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato com
ideias próximas das suas, nas conversas com amigos. E, de acordo com seu
entendimento, é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o
desconhecido, conhecer outras épocas e outros lugares –e, com eles abrir a
cabeça (GROSSI, 2008, p.03).
Nesse contexto, a preocupação com o
desenvolvimento de projetos que incentivem a leitura está presente nas
preocupações de pesquisadores, nas discussões de educadores e nas análises das
instituições educacionais que defendem e incentivam a criação de projetos de
leitura.
Inspirado na sua frase “A Arte existe porque a vida não basta”, e
sob o entendimento que a Literatura é a Arte que se manifesta pela palavra, o
Projeto de Leitura Escolar – PLE, do CIEP 113 – Professor Waldick Pereira para 2019,
sob o título “A vida sem leitura não basta: uma homenagem a Ferreira Gullar”,
e terá como inspiração esse importante escritor brasileiro.
2 Justificativa e relevância
O desenvolvimento do
hábito e o gosto pela leitura é uma tarefa complexa. E, nesse sentido, a escola
enfrenta cotidianamente, o desafio de trazer a cultura grafocêntrica para as
suas práticas pedagógicas e de leitura.
A partir desse
pressuposto, apresentar uma proposta norteada pela importância da leitura e de
seu papel na aquisição de conhecimentos, processo de aprendizagem e de
pesquisa, desenvolvimento do pensamento crítico e valores e, fundamentalmente, que
busque a valorização e a criação do hábito da leitura, reveste-se de fundamental importância e uma atribuição da qual a
escola não pode se eximir porque, como sustenta Antonio Candido, a leitura,
particularmente a literária, trata-se de
um processo que confirma no homem
aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a
aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das
emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a
percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura
desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna, mais
compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante (CANDIDO,
2004, p. 180).
Coadunando com
os pressupostos de Candido (2004), o projeto se fundamenta em uma proposta que
entende a leitura literária como um direito, não apenas de nossos alunos, mas
que se amplia e abarca os demais atores que compõem a comunidade do CIEP 113,
inclusive seus responsáveis, uma vez que, “além das técnicas didáticas dos
professores com práticas leitura, é importante ressaltar que um muito relevante na formação de um bom leitor é a importância
da família nesse processo” (YUNES, 1985, p.21).
Para o
processo que visa à humanização e à garantia dos direitos essenciais de acesso
à literatura, buscamos, neste ano de 2019, um mergulho na obra de Ferreira
Gullar. Escolha que se deu, através de debates com o grupo Jovens Leitores em
Ação, professores de língua e literatura, além das Agentes de Leitura que apresentaram
as obras ao grupo. A definição pela obra desse importante autor aconteceu a
partir do reconhecimento pelo grupo da importância do poeta, crítico e ensaísta.
Conhecido por
ser o líder
do Neoconcretismo, surgido no Rio de Janeiro na década de 50, Gullar e os
adeptos desse movimento literário acreditavam que a arte tinha sensibilidade,
expressividade e subjetividade próprias. Mais tarde, rompendo com a chamada
poesia concreta, o autor vinculou-se ao pensamento progressista do período,
passando a ter forte envolvimento político e, assim, a partir de 1962, sua poesia passa a refletir a necessidade moral de
luta contra a injustiça social e a opressão.
Suas inquietações,
sua crítica e seu extraordinário e multifacetado legado se revelam atuais e se apresenta
como um reflexo do seu engajamento social e político, nos inspiram o
questionamento e a reflexão sobre o mundo e a realidade em que estamos todos
imersos numa crônica sensível do cotidiano.
3
Referencial teórico
O Projeto de Leitura Escola se constrói sob
a inspiração e o aporte de documentos e autores que defendem a importância da
leitura para o desenvolvimento de diversos aspectos individuais, sociais e
históricos e, sob essa concepção, o necessário é fazer da escola uma comunidade
de leitores que recorrem aos textos buscando respostas para os problemas que
necessitam resolver, tratando de encontrar informação para compreender melhor
algum aspecto do mundo que é objeto de suas preocupações [...]” (LERNER, 2002,
p.17).
Ao definir essa proposta de projeto de
leitura, a equipe do CIEP 113 – Professor Waldick Pereira busca, inicialmente, o
aporte teórico de Antônio Candido
(2004, p. 186) que considera que a literatura está relacionada com a luta pelos
direitos humanos e defende que, dessa forma, ela deve ser um direito garantido
por se tratar de uma necessidade universal devendo ser satisfeita sob pena de
mutilar a nossa personalidade, além de se constituir em um instrumento de
desmascaramento, pelo fato de focalizar as situações de
restrição dos direitos, ou de negação deles, como a miséria, a servidão, a
mutilação espiritual. Defende
Candido (2004, p. 186) que a literatura
é um direito humano fundamental e, como tal, ela deve ser reconhecida como algo
indispensável para a vida de todos, e sob essa concepção, questiona
o autor que, se certos bens são essenciais para garantir a sobrevivência física
do homem como a alimentação, a moradia, o vestuário, a instrução, a saúde, a
liberdade individual, o amparo da justiça pública, a resistência à opressão e
também o direito à crença, à opinião, ao lazer, por que não a arte, a
literatura?
Sob a mesma perspectiva, Silva (2002, p.
75), concebe a leitura a partir das considerações sociais presentes na
realidade brasileira. "Ler é um direito de todos e, ao mesmo tempo, um
instrumento de combate à alienação e à ignorância". A leitura como função
social deve estar relacionada com uma liberdade na leitura por prazer,
compreender e criticar o que foi lido. No contexto de um projeto de educação
democrática, vem à frente a habilidade de leitura, essencial para quem quer ou
precisa ler jornais, assinar contratos de trabalho, procurar emprego através de
anúncios, solicitar documento na polícia, enfim, para todos aqueles que
participavam dos circuitos da sociedade moderna, que fez da escrita seu código
oficial.
Ainda tendo em vista, como defende Kato (1990, p. 56), que a leitura é condição
essencial para que se possa compreender o mundo, os outros, as próprias
experiências e a necessidade de inserir-se no mundo da escrita, torna-se
imperativo que o aluno desenvolva habilidades linguísticas para que possa ir
além da simples decodificação de palavras. É preciso levá-lo a captar por que o
escritor está dizendo o que o texto está dizendo, ou seja, ler as entrelinhas.
Pode-se fazer mais: proporcionar ao aluno experiência de leitura que o levam
não só assimilar o que o texto diz, mas também como e para quem diz.
Nesse sentido, este projeto também se
constrói a partir do reconhecimento da importância da leitura no currículo
escolar por entender que “para o cidadão exercer plenamente sua cidadania
precisa apossar-se da linguagem literária, alfabetizando-se nela, tornar-se seu
usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa
ler muitos” (Lajolo 2001, p.106).
Sob essa perspectiva, então, deve a escola ocupa-se do letramento literário,
uma vez que esse tipo de letramento proporciona um modo privilegiado de inserção
no mundo da escrita, posto que conduz ao domínio da palavra a partir dela mesma
(CAVALCANTI, et all, 2016).
Finalmente, o letramento literário precisa
da escola para se concretizar, isto é, ele demanda um processo educativo
específico que a mera prática de leitura de textos literários não consegue
sozinha efetivar. É por entender essa singularidade que se define o letramento literário
como “[...] o processo de apropriação da literatura enquanto construção
literária de sentidos” (PAULINO; COSSON, 2009, p. 67).
Dessa forma, além de garantir o direito à literatura e a leitura como essencial
para os indivíduos, é necessário que a escola fique atenta, conforme alertam os
Parâmetros Curriculares Nacionais que
não se formam bons leitores oferecendo materiais empobrecidos,
justamente no momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As
pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma forma a qualidade de suas
vidas melhora com a leitura. No âmbito desta abordagem, fica evidente que os
recursos didáticos e procedimentos devem viabilizar e enriquecer a forma como
se procede a uma atividade, seja ela individual ou coletiva, com intuito de
facilitar à criança desenvolver seus próprios esquemas mentais na organização
do processo de aprendizagem Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998,
p.48).
Recursos materiais e didáticos de
qualidade, uma boa biblioteca, com um acervo de importantes obras da literatura
nacional e mundial, e que contribuam para o desenvolvimento humano, conforme
destacam os PCN (1998), entretanto, ainda não são suficientes. Destaca Saraiva
(2006, p. 28), que a participação do adulto, “cúmplice e colaborador”, permite
que o estudante adquira “a confiança e a coragem de vivenciar a aventura da
descoberta” da literatura, que, assim como a arte, provoca um “conhecimento
inusitado” a partir da sensibilidade e significação, instaurando novos
sentidos. Assim, fica evidente a importância da figura de um mediador de
leitura “para transmitir o amor pela leitura, e acima de tudo pela leitura de
obras literárias, é necessário que se tenha experimentado esse amor” (Petit, 2008, p. 160).
Para tanto, se torna se extrema importância
envolver toda a equipe diretiva e pedagógica, trazendo professores, agentes de
leitura, alunos leitores e responsáveis criando uma cultura de leitura para o
cotidiano da escola, como nos propomos, ao apresentar a proposta A
vida sem leitura não basta: uma homenagem a Ferreira Gullar, o poeta das indagações.
4 Objetivos
4.1
Objetivo Geral
- Estimular
o hábito da leitura através de ações pedagógicas e práticas leitoras
diversificadas.
4.2
Objetivos Específicos
- Despertar o prazer da
leitura, particularmente, a leitura literária;
- Incentivar a formação de leitores;
- Estimular o desejo de novas leituras;
- Desenvolver pensamento
crítico a partir da leitura e a observação da realidade cotidiana;
- Oportunizar o acesso ao
acervo de inúmeras obras literárias de variados autores e obras;
- Utilizar diferentes
linguagens como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, defender
pontos de vistas, expressar sentimentos e estimular a imaginação através da
experiência leitora;
- Participar de práticas lúdicas e
interdisciplinares de leitura;
- Desenvolver habilidade de expressão oral e escrita participando
seminários, saraus, declamações, paródias, releituras;
- Facilitar o acesso ao acervo
literário e editorial da escola;
- Reduzir a condição de analfabetismo funcional
presente na escola.
5 ações
estratégicas e metodológicas
O projeto, que terá
como eixo norteador, a obra de Ferreira Gullar, será desenvolvido a partir de
das seguintes atividades:
-
Concurso Literário: ação proposta pela
SEEDUC para escrita de contos e crônicas;
-
Releituras de obras literárias: ação
proposta pela SEEDUC;
-
Clube da Leitura: ação proposta pela
SEEDUC
-
Leitura em Família: promoverá o
empréstimo de livros e ampliar a leituras aos pais e responsáveis;
-
Roda de Leitura ou Leitura
compartilhada: Leitura em voz alta socializada pelo professor, agente de leitura
e pelo grupo Jovens Leitores em Ação (JLA);
-
Contação de Histórias: alunos e
professores, usando recursos materiais e cênicos contarão histórias para os
alunos;
-
Hora da Leitura: ação mensal realizada
com a leitura de um texto previamente selecionada e que envolverá toda a
comunidade interna escolar;
-
Mesa Cardápio Literário: ação quinzenal
de seleção e exposição de obras literárias para deguste de leituras literárias;
-
Eu recomendo: quadro mural com
indicações de obras lidas pela comunidade escolar;
-
Uma história para contar: alunos e
professores, de forma oral ou escrita, farão uma narrativa que considerem uma
história importante a ser compartilhada;
-
Café Literário: ação semestral com os alunos
leitores;
-
Leitura de imagens: ação realizada com
pais (ação bimestral) e alunos (a critério do professor);
-
Literatura no Telão: sessão de cinema
com os filmes adaptados da literatura brasileira;
-
Sarau Literário: culminância do projeto
de leitura
Procedimentos metodológicos
a serem realizados:
-
Leitura, interpretação e reflexão de
textos que se refiram a algum dos valores/temas abordados pelo projeto;
-
Apresentação de filmes e palestras
relacionados aos temas abordados;
-
Atividades orais e escritas;
-
Produção de resumos, de resenhas
críticas, paródias, releituras, etc;
-
Apresentação de seminários;
-
Debates em sala;
-
Trabalhos com cartazes;
-
Trabalhos com músicas;
6 Recursos (Humanos, materiais, tecnológicos e digitais)
-
Humanos: professores da disciplina
Leitura e Produção Textual e Língua Portuguesa, alunos do grupo Jovens Leitores
em Ação (JLA); Agente de Leitura, Professora do Projeto de Intervenção e Direção.
-
Materiais: acervo da Biblioteca e da
Sala de Leitura.
-
Tecnológicos: Equipamento multimídia,
computador, caixa de som, e máquina copiadora.
-
Digitais: Documentários e vídeos.
7 cronograma
fevereiro
|
Apresentação da proposta na reunião de
planejamento anual;
Organização do grupo Jovens Leitores
em Ação
Apresentação do projeto à comunidade
escolar
Levantamento do acervo sobre Ferreira
Gullar
|
março
|
Reunião com os professores de Língua
Portuguesa;
Análise das ações desenvolvidas no ano
anterior;
Definição pelas ações que apresentaram
resultado positivo e os que merecem melhorias ou substituições;
Elaboração do Projeto de Leitura
Escolar (PLE-2019)
Elaboração do Banner de divulgação do
Projeto
Início do projeto
Hora da Leitura/março: Biografia: Ferreira Gullar - Poeta e ensaísta
brasileiro
|
abril
|
Montagem e apresentação do Painel
Ferreira Gullar
A Hora da Leitura
Roda de Leitura
|
maio
|
Exposição de fotos
A Hora da Leitura
Roda de Leitura
Ataque poético
|
junho
|
Varal literário
A Hora da Leitura
Roda de Leitura
Ataque poético
|
julho
|
A Hora da Leitura
Roda de Leitura
Ataque poético
|
agosto
|
Concurso de redação e de ilustração
Roda de Leitura
Ataque poético
Exposição de trabalhos
|
setembro
|
Culminância do Projeto
Sarau Literário: Ferreira Gullar – o
poeta das inquietações
Papeando com os autores
|
8 Avaliação e
acompanhamento
Por
considerar a avaliação como um processo contínuo, ela acontece através da
reunião bimestral com a Agente de Leitura, o grupo Jovens Leitores em Ação
(JLA), direção e Professores, para a análise do desenvolvimento das atividades
e das ações propostas para saber se estão ou não contribuindo para a mudança de
atitudes e práticas leitoras do alunado.
9 Efeito pretendido
Com
a implementação do projeto, espera-se melhorar os resultados no processo de
ensino-aprendizagem através do acompanhamento do crescimento dos educandos nos
mais diferentes aspectos cognitivos, afetivos e sociais, proporcionando um
ambiente favorável à participação dos pais e dos educandos nas atividades, além
alcançar melhores resultados nas avaliações externas de grande escala como o
SAEB e o ENEM.
Nesse
processo, buscando a construção de novos conhecimentos e o gosto e o prazer
pela leitura pela ampliação do repertório leitor do educando e do educador, o
projeto visará à sensibilização de toda a comunidade, estimulando a apreciação
estética e literária, além de elevar a compreensão do ato de ler e melhorando o
desempenho dos educandos em sala de aula.
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