PROJETO DE LEITURA ESCOLAR
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE LEITURA
O Projeto de Leitura Escolar (PLE) consiste em um conjunto de propostas e
orientações que visam a garantir o acesso e a permanência de diferentes
práticas leitoras, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo,
cultural e social de nosso aluno, já que a leitura é essencial na
contextualização dos conteúdos, em todas as disciplinas das áreas do
conhecimento.
Em 2013, a formação atingiu 514 agentes de
leitura; no ano seguinte, o número cresceu em 83%, passando para 943
agentes formados.
A leitura estabelece redes cognitivas que
ultrapassam a tarefa imediata de extrair significados de um texto. Com o
passar do tempo, o acúmulo dessas redes têm implicações profundas para o
desenvolvimento de capacidades intelectuais mais avançadas, tais como
inferir, antecipar, comparar, concluir e concordar/discordar, uma vez
que “a leitura, como o andar, só pode ser denominada depois de um longo
processo de crescimento e aprendizado”. (Bacha, 1975)
2. PROJETO DE LEITURA DO CIEP 113: Ler é bom. Ler é bom demais!
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: AGENTE DE LEITURA Lucia Vianna da Silva Fernandes
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: AGENTE DE LEITURA Lucia Vianna da Silva Fernandes
TEMA 2017: Sustentabilidade e você: tudo a ver
1 INTRODUÇÃO
O crescimento populacional, desenvolvimento
econômico e o progresso trouxeram consigo a grande preocupação de como é
possível promover esses desenvolvimento com qualidade diante de recursos cada
vez mais escassos e sem agredir o meio ambiente.
Nesse contexto surge o conceito de sustentabilidade
que propõe a necessidade de promover o desenvolvimento de atividades que durem
a longo prazo, atendendo às demandas presentes e preservando os recursos para
as gerações futuras, além preservar a sobrevivência da própria atividade.
Essas atividades
sustentáveis abarcam a sustentabilidade em todos os setores, em especial os
recursos naturais não renováveis como a água, o ar, o solo uma vez que eles são
essenciais á vida e à sobrevivência humana.
O debate, então, sobre a educação ambiental ganha
cada vez mais espaço na sociedade e nas escolas nos últimos anos diante da
grande preocupação do impacto que o desenvolvimento econômico dos países pode
causar no planeta. Nesse sentido, a discussão sobre sustentabilidade,
principalmente em 2017, que foi proclamado como
o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento
pela Organização das Nações Unidas,
está na agenda de vários setores da sociedade.
Inspirado na temática proposta
pela ONU e por demanda que está presente em diversas discussões sociais, o tema
gerador para 2017, sob o título “Educar para a sustentabilidade: o futuro
começa agora”, emerge então da compreensão de que vivemos em um mundo
que já enfrenta a escassez de vários recursos naturais e que as agressões e
desrespeito têm provocado uma grande degradação do meio
ambiente.
Nesse sentido, educar
para a sustentabilidade, despertando o aluno para a consciência de que os
jovens de hoje serão corresponsáveis pelas decisões políticas, administrativas
e econômicas em um futuro bem próximo, é de extrema importância para as futuras
gerações. Dessa forma, a escola não pode se eximir da sua responsabilidade na
formação ético-ecológica dos indivíduos e definir um conjunto de ações pedagógicas,
e de práticas leitoras, voltadas para o desenvolvimento sustentável do planeta.
Assim, sob o título “Sustentabilidade
e você: tudo a ver”, o Projeto de Leitura Escolar (PLE)[1],
Ler
é bom. Ler é bom demais! se apresenta em consonância com o tema gerador
anual do projeto pedagógico do CIEP BRIZOLÃO 113 – PROFESSOR WALDICK PEREIRA
trazendo atividades e ações pedagógicas e leitoras para 2017.
2 Justificativa
Conscientes de que,
para apresentar os resultados esperados são necessárias ações conjuntas que
visem ao bem comum, um projeto de leitura que aborde a temática
da sustentabilidade, sob a concepção ética, é de extrema relevância por
possibilitar o enriquecimento do conhecimento e a conscientização do individuo
sobre o desenvolvimento que preserve os recursos naturais e evidencie a
importância da relação do homem com o meio ambiente a que ele está integrado.
Assim, definir a temática da
sustentabilidade para as ações pedagógicas e de leitura, em 2017, se justifica
mediante a compreensão de que a preocupação com o meio ambiente deve ser de
responsabilidade de todos e que esse valor se constitui no
grande desafio da educação que deve se apresentar como mediadora no processo de
formação de um sujeito que compreenda que suas ações envolvem aspectos
econômicos, políticos, sociais, culturais e ambientais e que esses valores
exigem ser criticamente revistos.
3 Referencial teórico
O Projeto de Leitura Escola se constrói sob a
inspiração e o aporte de documentos que abordam a questão do desenvolvimento
sustentável como uma temática que envolve as práticas e ações pedagógicas.
Ao definir o desenvolvimento sustentável, por
exemplo, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento afirma que é
aquele que “satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” (BRASIL, 2001, p. 38).
O mesmo documento
(BEASIL, 2001, P. 26-27) apresenta ainda os nove princípios para se alcançar o
desenvolvimento sustentável:
· Princípio
fundamental
1. Respeitar e cuidar
da comunidade dos seres vivos.
· Critério
de sustentabilidade
2. Melhorar a qualidade
de vida humana.
3. Conservar a
vitalidade e a diversidade do Planeta Terra.
4. Minimizar o
esgotamento de recursos não-renováveis.
5. Permanecer nos
limites de capacidade de suporte do Planeta Terra.
· Meio
para se chegar à sustentabilidade
6. Modificar atitudes e
práticas pessoais.
7. Permitir que as
comunidades cuidem de seu próprio ambiente.
8. Gerar uma estrutura
nacional para integração de desenvolvimento e conservação.
9. Constituir uma
aliança mundial.
Preocupado com os
equívocos, preconceitos e distorções sobre a temática ambiental, os Parâmetros
Curriculares Nacionais (BRASIL, 2001, p. 28-30) também destaca que eles
acontecem por falta de conhecimento ou para desmobilizar movimentos ou para
prejudicar a imagem dos princípios e valores ambientais. Assim, aponta que
alguns desses preconceitos baseados na concepção de que a questão ecológica ou
ambiental deve se restringir à preservação dos ambientes naturais intocados e
ao combate da poluição; que quem defende o meio ambiente são pessoas radicais e
privilegiadas, que defender espécie ameaçadas de extinção é um luxo ou despropósito
diante da mortalidade infantil nas áreas periféricas das grandes cidades ou no
Norte e Nordeste brasileiro, ou ainda que se trata de um pensamento romântico e
ingênuo sobre a natureza diante da dura realidade econômica.
Compreendendo a
necessidade do crescimento econômico diante do crescimento e da demanda
populacional, é inegável também para o homem a necessidade da mudança na sua
relação com a natureza. Dessa forma, diante dessa exigência, o legislador já
vem tratando da questão com a finalidade primordial na defesa do meio ambiente.
Assim, na tentativa de salvaguardar um futuro melhor para as futuras gerações
de seres vivos, e não somente do homem, o texto constitucional, trata do
desenvolvimento econômico relacionado à proteção ambiental, nos seguintes
termos:
Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever
de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (C.F, 1988, Art. 225)
Entretanto, Política
Nacional do meio ambiente, foi normatizada pela lei nº 6938/81, a qual possui
forte natureza econômica, principalmente quando analisados os incisos II, III,
V, VI e VII, a seguir dispostos.
Art 2º
- A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio
ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser
necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II
- racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill
- planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV -
proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V -
controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI
- incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII
- acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII -
recuperação de áreas degradadas;
IX -
proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X -
educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente (lei nº 6938/81).
Nesse sentido, destacam os PCN que a discussão sobre
o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente está longe de
acabar, ao afirmarem que:
o confronto inevitável entre o modelo de
desenvolvimento econômico vigente — que valoriza o aumento de riqueza em
detrimento da conservação dos recursos naturais — e a necessidade vital de
conservação do meio ambiente, surge a discussão sobre como promover o
desenvolvimento das nações de forma a gerar o crescimento econômico, mas
explorando os recursos naturais de forma racional e não predatória (BRASIL,
1997, p. 25).
A complexidade que se reflete na tentativa de
equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade expressa por Milaré (2004) e que
nos leva a pensar sobre a amplitude e a importância de um tema atual que deve
ser discutido pela sociedade atual, em destaque aqui, pela educação, quando
afirma que:
Compatibilizar meio ambiente e
desenvolvimento significa considerar os problemas ambientais dentro de um
processo contínuo de planejamento, atendendo-se adequadamente às exigências de
ambos e observando-se as suas inter-relações particulares a cada contexto
sociocultural, político, econômico e ecológico, dentro de uma dimensão
tempo/espaço. Em outras palavras, isto implica dizer que a política ambiental
não deve erigir-se em obstáculo ao desenvolvimento, mas sim em um de seus
instrumentos, ao propiciar a gestão racional dos recursos naturais, os quais
constituem a sua base material (Milaré, 2004, p. 51).
Nesse contexto, então, emerge a necessidade de
ensinar e aprender sobre a educação ambiental e a sustentabilidade a fim de
ajudar a comunidade escolar a construírem uma consciência global das questões
relativas ao meio ambiente para que todos possam assumir posições afinadas com
os valores referentes à sua proteção e melhoria (BRASIL, 2001).
Dessa forma, os conteúdos de Meio Ambiente e se
apresentam de forma integrada ao currículo através da transversalidade com as
áreas de conhecimento de forma a impregnar toda a prática educativa e, ao mesmo
tempo, criar uma visão global e abrangente da questão ambiental.
Assim, O Projeto de Leitura Escolar (PLE), como
parte da área de conhecimento das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, se
integra ao projeto político pedagógico de 2017 e seu tema gerador desenvolvendo
ações e práticas leitoras envolvendo as questões relativas ao meio ambiente e à
sustentabilidade.
4 Objetivos
Objetivo
Geral
- Estimular
o hábito da leitura através de ações pedagógicas e práticas leitoras
diversificadas.
Objetivos
Específicos
-
Conscientizar os alunos de que a sustentabilidade
ambiental e social é de fato uma necessidade urgente que deve partir das
atitudes de cada um.
-
Desenvolver relações de respeito com o meio
ambiente;
-
Formar consciência dos valores éticos em relação ao
meio ambiente;
-
Desenvolver consciência crítica a partir de
práticas pedagógicas e leitoras;
-
Desenvolver conceitos de direitos e deveres com o
meio ambiente e a sustentabilidade;
-
Conhecer os conceitos de sustentabilidade ambiental
e social;
-
Relacionar os conceitos teóricos e a prática,
desenvolvendo atividades relacionadas ao cotidiano para favorecer o
desenvolvimento de novos hábitos sustentáveis;
-
Desenvolver a responsabilidade individual com o
meio ambiente e a sustentabilidade;
-
Promover o protagonismo juvenil através da
multiplicação da aprendizagem na comunidade familiar e local;
-
Desenvolver atitudes diárias de respeito
ao ambiente e à sustentabilidade;
-
Identificar e promover atitudes
sustentáveis no coletivo e, individualmente, agindo coerentemente com elas;
5 Desenvolvimento Metodológico
O projeto será desenvolvido a
partir de das seguintes atividades:
-
Sacola literária: promoverá o empréstimo de livros
e ampliar a leituras aos pais e responsáveis;
-
Ataque literário: em uma apresentação de leitura e
declamação literária a qualquer momento ou lugar da escola;
-
Roda de Leitura ou Leitura compartilhada: Leitura
em voz alta socializada pelo professor, agente de leitura e pelo grupo Jovens
Leitores em Ação (JLA);
-
Hora da Leitura: ação mensal realizada com a
leitura de um texto previamente selecionada e que envolverá toda a comunidade
interna escolar;
-
Mesa Cardápio Literário: ação quinzenal de seleção
e exposição de obras literárias para deguste de leituras literárias;
-
Café Literário: ação bimestral com os pais
leitores;
-
Leitura de imagens: ação realizada com pais (ação
bimestral) e alunos (a critério do professor);
-
Literatura no Telão: sessão de cinema com os filmes
adaptados da literatura brasileira;
-
Sarau Literário: culminância do projeto de leitura
Procedimentos a serem realizados:
-
Leitura, interpretação e reflexão de textos que se
refiram a algum dos valores/temas abordados pelo projeto.
-
Produção de resumos;
-
Produção de resenhas críticas;
-
Apresentação de filmes e palestras relacionados aos
temas abordados.
-
Apresentação de seminários.
-
Debates em sala.
-
Trabalhos com cartazes.
-
Trabalhos com músicas.
6
Recursos (Humanos, materiais,
tecnológicos e digitais)
-
Humanos: professores da disciplina Leitura e
Produção Textual e História, alunos do grupo Jovens Leitores em Ação (JLA);
Auxiliar de Biblioteca, Agente de Leitura e direção.
-
Materiais: acervo da Biblioteca e da Sala de
Leitura.
-
Tecnológicos: Equipamento multimídia, computador,
caixa de som, e máquina copiadora.
-
Digitais:
Documentários e vídeos.
7 Avaliação e acompanhamento
Por considerar
a avaliação como um processo contínuo, ela acontece através da reunião
bimestral para a verificação do desenvolvimento das atividades e das ações
propostas para saber se estão ou não contribuindo para a mudança de atitudes do
alunado.
8 Considerações finais. (Efeito
pretendido)
Com a
implementação do projeto, espera-se melhorar os resultados no processo de
ensinoaprendizagem através do acompanhamento do crescimento dos educandos nos
mais diferentes aspectos cognitivos e sociais proporcionando um ambiente
favorável à participação dos pais e dos educandos nas atividades.
Nesse
processo, buscando a construção de novos conhecimentos e o gosto e o prazer
pela leitura pela ampliação do repertório leitor do educando e do educador, o
projeto visara à sensibilização de toda a comunidade para o gosto e o prazer da
leitura, estimulando a apreciação estética e literária, além de elevar a
compreensão do ato de ler e melhorando o desempenho dos educandos em sala de
aula.
Referências Bibliográficas
Brasil.
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: meio ambiente, saúde / Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília, 1995ª; 2001b.
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. 3.
ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
[1] Criado em 2013, o Programa, por
meio do Projeto de Leitura Escolar (PLE), visa garantir o acesso e a
permanência de diferentes práticas leitoras, fundamentais para o
desenvolvimento cognitivo, cultural e social dos estudantes da rede.
–Disponível em: http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=2670786
AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA 2017
· Protagonistas da Leitura: grupo formado pelos alunos que participam do Programa de Leitura Jovens Leitores em Ação (JLA), numa parceria entre a Agente de Leitura da unidade escolar, e estimula o
protagonismo juvenil de forma associada à leitura com o objetivo de disseminar a proposta de leitura a outros estudantes;
. Concurso de Leitura: identifica e valoriza os maiores leitores da escola no ano letivo;
. Leitura literária: promover a leitura dos clássicos da literatura através das grandes conversações com os autores;
. Sacola literária: promoverá o empréstimo
de livros e ampliar a leituras aos pais e responsáveis;
· Ataque literário: em uma apresentação de
leitura e declamação literária a qualquer momento ou lugar da escola;
· Roda de Leitura ou Leitura
compartilhada: Leitura em voz alta socializada pelo professor, agente de
leitura e pelo grupo Jovens Leitores em Ação (JLA);
· Hora da Leitura: ação mensal realizada
com a leitura de um texto previamente selecionada e que envolverá toda a
comunidade interna escolar;
· Mesa Cardápio Literário: ação quinzenal
de seleção e exposição de obras literárias para deguste de leituras literárias;
· Café Literário: ação bimestral de
valorização dos pais leitores;
· Leitura de imagens: ação realizada com
pais (ação bimestral) e alunos (a critério do professor);
· Literatura no Telão: sessão de cinema
com os filmes adaptados da literatura brasileira;
. Show de talentos: apresentação de vídeos, desenhos, dança e canto pelos alunos;
· Sarau Literário: culminância do projeto
de leitura.
Além das ações previstas no PLE, neste ano de 2018, o projeto incluirá a homenagem especial ao Cantor, autor, escritor e sambista, Martinho da Vila, através da participação no Concurso Cultural "Na minha escola todo mundo é bamba: todo mundo lê, mesmo quem não samba".
Além das ações previstas no PLE, neste ano de 2018, o projeto incluirá a homenagem especial ao Cantor, autor, escritor e sambista, Martinho da Vila, através da participação no Concurso Cultural "Na minha escola todo mundo é bamba: todo mundo lê, mesmo quem não samba".
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