Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Educação
Diretoria Regional Metropolitana I
CIEP BRIZOLÃO 113 – PROFESSOR WALDICK PEREIRA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2018
1. Escola
NOME:
CIEP BRIZOLÃO - 113 Prof. Waldick Pereira – CLASSIFICAÇÃO: B
ENDEREÇO:
Estrada das Cambucas, 600 - BAIRRO: Riachão – CEP: 26.250 – 040
CIDADE:
Nova Iguaçu – DIRETORIA REGIONAL METROPOLITANA II
U.A:
181229 CNPJ: 00781727/0001-53 -
TELEFONE: (21) 3102-8281
1.1. Ato de Criação
Decreto 12.787, de 22/03/1989
1.2. Cursos autorizados:
Ensino
Fundamental – 6º ao 9º Ano – Decreto 25.623 – D O 06/10/1999
Ensino
de Jovens e Adultos – Ensino Médio – DO 07/05/2003 – Resolução 2577
Ensino
Médio – Decreto 25.623 – D O 06/10/1999
1.3 Funcionamento;
Turnos: 1º e 2º turnos.
Horários: 7:00h às 12:15h.
13:00h às 18:15h.
1.4
Equipe Gestora: Ruth
Brasil da Silva (Diretora Geral)
Ronaldo Raimundo da Silva (Diretor Adjunto)
Rosalva Maria Gomes
de Araujo Oliveira (Diretora Adjunta)
O
Centro Integrado de Educação Pública 113 – Prof. Waldick Pereira está
localizado em um bairro estritamente residencial de classe popular que abriga
casas, na maioria sem acabamento, médio comércio, algumas igrejas evangélicas,
duas escolas estaduais, uma escola municipal, um posto médico, e nenhuma área
de lazer, onde a televisão torna–se a única fonte de entretenimento a que os
alunos têm acesso.
A
população da circunvizinhança é de baixa renda, evidenciando-se, entretanto,
uma discrepância entre a comunidade que se localiza à frente da escola e a
comunidade situada atrás da Unidade Escolar (comunidade Beira – Rio). Tal
distorção é devida ao nível econômico e da própria organização das pessoas.
A
unidade recebe boa parte dos moradores oriundos de um assentamento erguido em
suas proximidades, no ano de 2002, e que hoje já conta com mais de três mil
moradores.
O
entorno ao CIEP apresenta diversos problemas sociais gritantes e um índice de
violência muito grande. Fatos que chegam ao espaço escolar, pois nossos alunos
são seres sociais, culturais e históricos e não podemos fragmentá-los para
atendê-los somente nos aspectos cognitivos.
Não
há propriamente uma integração entre os grupos organizados, como a Associação
de Moradores e as Organizações Religiosas, mas essa integração vem sendo
promovida através das atividades propostas pela Unidade Escolar.
Devido
à questão econômica, que é precária, e à necessidade de sobreviver, ainda
apresentamos um índice superior a 8% na distorção série/idade, pois nossos alunos
interrompem os estudos durante o ano letivo, principalmente no 3º bimestre
quando surgem os chamados “bicos” de fim de ano, retornando no ano letivo
seguinte. Fatores que exercem impacto sobre nossos resultados ao final de todo
ano letivo.
2. Histórico da Escola:
O
CIEP - Centro Integrado de Educação Pública Brizolão 113 Professor Waldick
Pereira, é uma escola pública vinculada à Coordenadoria Regional Metropolitana
I, que é uma gerência da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro -
SEE, e foi criada pelo decreto n. º 12.950 de 08 de julho de 1986, publicado no
Diário Oficial do Estado de 22 de março de 1989, com o nome de CIEP113 – Ouro
Fino.
Em
30 de setembro de 1997, recebeu nova denominação pelo decreto nº. 20.661,
passando a ser CIEP 113 Professor Waldick Pereira, em homenagem ao ilustre
historiador iguaçuano Waldick Conegundes Pereira. Em 2005, em veneração ao
ilustre brasileiro Leonel de Moura Brizola e, principalmente, por sua dedicação
à educação do Estado do Rio de Janeiro, ao implantar com Darcy Ribeiro o
programa dos Cieps foi acrescido o termo “Brizolão” em sua denominação.
3. Identificação da Escola:
3.1. Espaço Físico:
O
CIEP 113 fica sediado na Estrada das Cambucas n º 600, Bairro Ouro Fino, na
periferia de Nova Iguaçu, o 2º maior Município do Estado do Rio de Janeiro,
localizado na Baixada Fluminense. Funciona em prédio próprio, construído numa
área de aproximadamente 5.160,3
m2, sendo bem atendido de linhas de
transporte urbano local que ligam o bairro a diversos Municípios do
Estado.
O
prédio da escola é amplo e de alvenaria. É uma escola de grande porte, bem
cuidada, mas possui pequenas infiltrações. A escola utiliza 18 salas de aula
para 34 turmas nos três turnos, possuindo ainda outras dependências que serão
abaixo discriminadas. Apresenta boas condições físicas e de conservação e
atende às necessidades atuais da clientela, professores e funcionários da
Unidade Escolar.
As
salas de aula são fechadas e contam com dois aparelhos de ar condicionado, além
de dois ventiladores de parede em cada uma delas. Essas salas possuem boa
luminosidade, que é ampliada mantendo-se as luzes acessas. Recurso que tem sido
usado de maneira racional tendo em vista o custo da energia elétrica.
Nas
salas foram instalados quadros brancos de material laminado melamínico que
dividem espaço com os antigos quadros de giz que estão em bom estado, e em
todas as salas há um quadro-mural, onde são afixados trabalhos dos alunos e
cartazes de datas comemorativas.
Sendo
feita a manutenção periódica, a mobília da unidade encontra-se em bom estado, e
a limpeza do espaço escolar é realizada todos os dias.
A
estrutura da escola está assim distribuída:
Área total: 13.094,03
m2
Área construída: 5.160,3m2
Tipo de construção: CIEP
- 02 pavimentos
Nº de dependências: 42
Banheiro apoio: 02
Sala de professor: 01
Sala de diretor: 01
Salas de aulas: 17
Sala de Leitura 01
Secretaria: 01
Auditório: 01
Biblioteca: 01
Laboratório de Informática 01
Laboratório de Ciências 01
Laboratório de Matemática (em fase de
construção) 01
Refeitório 01
Cozinha: 01
Depósito merenda: 01
Almoxarifado: 01
Quadra coberta: 01
Quadra descoberta 01
Vestiários: 02
Mecanografia: (adaptada) 01
Banheiro alunos: 06
Banheiro professor: 02
Banheiro adaptado para Portadores de
necessidades especiais 01
Estacionamento 01
Espaço para Tênis de Mesa 01
(três unidades)
3.2 Recursos Tecnológicos
e Midiáticos:
Para o trabalho pedagógico, a
U. E. possui materiais didáticos diversos, e com a verba da manutenção foram
adquiridos novos recursos para o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem, visando facilitar e contribuir com a melhoria da qualidade
do ensino.
Na
sala multimídia, temos o equipamento da TV Escola (antena parabólica e
receptor), aparelho televisor e aparelho de DVD.
Na
Secretaria, está instalado um computador e uma impressora, além de uma máquina
de fotocópias.
A
biblioteca possui um acervo de mais de 4.000 obras para o uso do aluno e da
comunidade, funcionando, inclusive no sábado até as 12 horas.
Possuímos
também uma mini videoteca formada pela utilização dos recursos financeiros da
unidade e pelos kits enviados pelo
MEC.
O
Laboratório de Informática conta com 20 computadores que funcionam com o
Sistema Operacional Linux e 01 impressoras.
A
unidade ainda conta com 02 televisores, 03 aparelhos de som, retroprojetor, e
03 equipamentos multimídias (datashow).
3.3 Características da
Unidade Escolar:
3.3.1 Alunos:
Turnos
|
Manhã
|
Tarde
|
Total
|
Número de alunos
|
490
|
367
|
857
|
Nossos alunos oriundos, em sua maioria,
de famílias das classes populares, de baixa renda e de pouca escolaridade,
precisam lutar para vencer as dificuldades que as condições socioeconômicas
lhes apresentam todos os dias.
Entretanto, indicadores socioeconômicos
mais atualizados dão conta de as condições de vida dessa população começa a
melhorar e a expectativa da escola é que a necessidade da inserção no mercado
de trabalho não provoque evasão e que nossos alunos estejam imbuídos da
motivação para a sua formação profissional e o seu desenvolvimento intelectual
e pessoal.
3.3.2 Professores:
Nome do professor ID
Funcional Matrícula(s)
Adélia Santos Araujo 44176171 30427033 30666234
Adilson da Costa Fernandes 33383251 52520483 09485863
Adriana Kniaseff Gomes 43486002 09508078
Ana Cristina de Araujo 43964311 09683988
Ana Gabriela Alves da Silva 41990722 09293598
Beatriz Gomes de Melo Santana 42556201 09419524 09269523
Camila Dantas Mendonça 42556848 09257957 09565821
Carlos Frederico Pereira e Silva 39988368 08252983
Cátia da Cruz Torres Andrade 50164473 30477962
Cintia Pacheco Moreira Malaquias 43785034 09583014 09735424
Cláudia Andrade Torres Ribeiro 41939891 09042839
Cleide de Brito Peres Almeida 43473210 09500166
Cristiane dos Reis Silva 50230522 30535710
Daniel André Pacheco Fernandes 41888049 09202201 09619297
Débora Assumpção de Carvalho 42832446 09351479 30902456
Diego Gomes de Araujo Oliveira 41965906 09171505 30475024
Edvard Vasconcellos 41903293 09463464
Elaine Carvalho da Silva 43174000 09351289
Ellen Alves Alexandre dos Anjos 41989635 09421785 09734351
Gabrielle Martins de Souza 50065203 30299226 30543136
Gisela Ferreira de Paula Costa 43589677 30480149 09533845
Givanildo Junqueira de Almeida 41957520 09299025 09583386
Graziela Arbex Souza Fernandes 41886615 09536319
João Octaviano de Lemos Junior 8226962 30329361
Josiane das Virgens Conceição 41965205 09485749 09270042
Júlia Aparecida Carneiro 34948430 02902211 02818680
Lázaro Carlos de Freitas 43878385 09637158 09752452
Leonardo Melo da Silva 43329039 09445313
Maria Aparecida de Figueredo 42010896 09119777
Miriam Filomena Baptista da Silva 44207948 09742826 30494538
Nélio Miguel Correa 41881435 09187923 09437583
Rafael de Souza Bravo 42800781 09339102
Rafael Gonzaga Rodrigues 43485189 09507468
Raphael Valentim Guarnier 43638287 09541954 30563498
Roberta Pereira Rodrigues da Silva 42785030 09335746 30499354
Rodolfo Gomes de Araujo Oliveira 42832055 09356940
Rosalva Maria Gomes de Araujo Oliveira 40136663 50087758 08390346
Rosangela Gomes de Araujo 42559227 30723886
Sérgio Anderson de Souza Ferreira 43039375 09359829 09554650
Thomáz Vieiralves 43220770 09376229
Ulisses Ferreira da Silva 42584248 09679796 09464553
William Marcelo Menezes de Almeida 50366645 30749881
O Corpo Docente é formado 43
professores, sendo esse grupo formado por 01 (um) Doutor, 02 (dois) Mestres, 25
(vinte) Especialistas e 16 Graduados.
3.3.3 Funcionários:
A equipe de funcionários do Apoio Pedagógico
e Administrativo é formada por estatutários e por funcionários da firma
terceirizada. Pode-se dizer que o número de funcionários é deficiente dada a
demanda da unidade.
Nome do funcionário Função Matrícula
Lucia
Vianna da Silva Fernandes Agente
de Leitura 5007877-3
Luciana das Graças Honorato Costa Agente de Leitura 0927664-3
Júlia Aparecia Carneiro Articuladora Pedagógica 0281868-0
Armando
Barbosa Filho Auxiliar
de Biblioteca 5007884-8
Helena
da S. Santos Nascimento Auxiliar de Secretaria 0960170-9
Luciana das Graças Honorato Costa Auxiliar de Secretaria
0848042-8
Ana Maria
Gomes da Silva Auxiliar
de Coord. de turno 5020703-4
Edna
Machado Auxiliar
de Coord. de turno 5020817-2
Carlos
Louzada Ferreira Vigia
5007892-2
Luís Carlos
Moura do Nascimento Vigia
5007891-4
José Carlos
Xavier Vigia
5008719-6
4. Embasamento Filosófico:
Consciente
da importância do embasamento filosófico como norteador nas tomadas de
decisões, o CIEP 113 tem como principal objetivo o “Educar para transformar”, preocupa-se e busca a formação plena de
nossos alunos para que esses possam desenvolver ações transformadoras na
comunidade local.
Nesse
sentido, adota práticas pedagógicas críticas e progressistas, fundamentadas em
paradigmas que visam à criação e à difusão de culturas, conhecimentos, produção
e utilização dos recursos técnicos, científicos e tecnológicos. Promove
práticas pedagógicas que oportunizam a reflexão crítica e a formação de
indivíduos compromissados com o desenvolvimento sócio-econômico-político local,
regional e nacional. Estimula a convivência democrática e solidária forjava na
ética e no respeito aos direitos individuais e coletivos e reconhece o aluno
como um ser social, biológico, psicológico, político e cultural e histórico.
5. Fundamentos Teóricos e Metodológicos:
Sintonizado
com os desafios regionais e nacionais para a Educação, o Ciep 113 tem suas
ações pedagógicas desenvolvidas e norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, na Orientação Curricular e nos Currículos Mínimos propostos pela
Secretaria Estadual de Educação
Nossa
proposta pedagógica visa priorizar a formação integral do aprendente
considerando que isso só é possível, tendo em conta os conhecimentos adquiridos
de experiências feitas pelas crianças e adultos antes de chegarem à escola.
Em
tempos de crises de valores e de dificuldades socioeconômicas que atravessa o
país, é importante que todos os esforços sejam direcionados no sentido da
valorização do indivíduo, da formação de valores éticos e de atitudes positivas
e do desenvolvimento da autoestima do aluno, promovendo um ensino de qualidade
que atenda às reais necessidades do educando. Um ensino que, segundo Paulo
Freire, é como viver, exige a consciência do inacabado porque a “História em
que me faço com os outros (...) é um tempo de possibilidades e não de
determinismo” (p.58). No entanto, tempo de possibilidades condicionadas pela
herança do genético, social, cultural e histórico que faz dos homens e das
mulheres seres responsáveis.
A
partir deste embasamento teórico, a equipe escolar, através de trabalho
coletivo, pretende, à vista do diagnóstico real da escola, organizar o trabalho
didático–pedagógico para desenvolver conhecimentos, atitudes, valores e
habilidades que permitam a formação de alunos atuantes, participativos,
criativos, críticos e conscientes dentro do ambiente escolar, visando à
percepção da importância de sua integração na sociedade como agente
transformador da realidade, para a melhoria da qualidade do ensino, garantia da
permanência do aluno na escola e integração família – escola.
6. Organização Curricular:
A
Organização Curricular está em conformidade, no momento, com as duas
Resoluções. A Resolução SEEDUC Nº 4746, de 30 de novembro de 2011 fixa as diretrizes
para a implantação das Matrizes Curriculares para a Educação Básica nas
Unidades Escolares da Rede Pública Estadual e se aplica às turmas que estão em
processo de continuidade e terminalidade nas turmas de 2º e 3º anos.
As
turmas de 1º ano, entretanto, estão em conformidade com a Resolução SEEDUC Nº 5440 de 10 de maio de 2016 dispõe sobre o
Anexo da Resolução SEEDUC Nº 5.330/2015.
6.1 Resolução SEEDUC Nº 4746, de 30
de novembro de 2011
6.2
Resolução SEEDUC Nº 5440 de 10 de maio de 2016 dispõe sobre a Resolução
SEEDUC Nº 5.330/2015.
7. Avaliação:
A
avaliação serve tem como principal foco a valorização do processo de
aprendizagem.
Sendo
de caráter diagnóstico, a avaliação é realizada de forma contínua e qualitativa
levando em conta aspectos cognitivos e afetivos, assim como atitudes pessoais
como a participação, assiduidade e relacionamento, considerando-se que esses
fatores têm papel importante na formação do indivíduo.
Como
parte do processo que valoriza o aluno de forma total, a avaliação pode
contribuir para a formação de um ser social consciente de seus direitos e
deveres e capaz de buscar pelo pleno exercício da cidadania através da
participação crítica, do respeito, da cooperação e da criatividade.
Dessa
forma, fica estabelecido, em consonância com a Portaria SEEDUC/SUGEN Nº419/2013
419, a utilização de, no mínimo, 03 (três) instrumentos para compor a nota
bimestral do aluno, de forma qualitativa e quantitativa, que ficam assim
distribuídos:
INSTRUMENTO 01
|
INSTRUMENTO 02 (aspectos quantitativos)
|
INSTRUMENTO 03 (aspectos qualitativos)
|
AVALIAÇÃO INtegrada
(provão)
Peso:
40%
|
Trabalhos,
pesquisa, atividades individuais e/ou em grupo.
Peso:
40%
|
Frequência,
participação, hábitos e atitudes.
Peso:
20%
|
Outrossim,
convém destacar que o processo de avaliação se fundamenta ainda na Portaria
SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece normas de avaliação do desempenho
escolar:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES E GERAIS
Art. 2º
- A Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica é um procedimento de
responsabilidade da escola e visa a obter um diagnóstico do processo de ensino
- aprendizagem dos discentes em relação
ao currículo previsto e desenvolvido em cada etapa do ensino. [...]
Art. 4º
- A avaliação do desempenho escolar nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no
Ensino Médio, no Curso Normal, na Educação Profissional e na Educação para
Jovens e Adultos - EJA tem caráter diagnóstico, reflexivo e inclusivo, devendo
oferecer suporte para o replanejamento do trabalho pedagógico, a partir da
identificação dos avanços e dificuldades apresentados pelo discente, sendo
registrada pelo Professor em Diário de Classe ou outro instrumento indicado
pela SEEDUC, bem como no Sistema Eletrônico de Registro Escolar.
§ 1º -
Será retido no ano de escolaridade, série, fase ou módulo o discente que não
apresentar, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência do total
da carga horária prevista no período letivo.
§ 2º -
Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, no Curso Normal, na
Educação para Jovens e Adultos - EJA relativa aos Anos Finais do Ensino
Fundamental e na Educação Profissional, a Unidade Escolar utilizará a escala de
0 (zero) a 10 (dez) pontos para registrar o desempenho do discente, podendo
complementar a avaliação com relatório.
§ 3º -
Será promovido o discente cujo somatório das avaliações totalizar 10 (dez)
pontos, se o curso for organizado em semestre letivo, e 20 (vinte) pontos, se o
curso
for
organizado em ano letivo, observado, ainda, o disposto no § 1º deste artigo.
§ 4º -
Nas avaliações bimestrais deverão ser utilizados, no mínimo, 03 (três)
instrumentos avaliativos diversificados com valores definidos pelo Professor
para composição da nota bimestral do discente.
Art. 5º
- O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante do currículo
escolar, sendo obrigatória a sua oferta pela unidade escolar, não constituindo
elemento presente nos processos pedagógicos de classificação, reclassificação,
recuperação de estudos e progressão parcial.
Parágrafo
Único - A avaliação no Ensino Religioso não é capaz de ensejar a retenção do
discente no ciclo/série/fase, embora obrigatória a atribuição de notas, no caso
de o discente optar pela matrícula na disciplina.[...]
8. Plano Especial de Estudos
Como
parte do processo que valoriza o aluno de forma total, o Plano Especial de
Estudos oferece um conjunto de atividades pedagógicas diversificadas através de
material específico e que tem como meta subsidiar as ações pedagógicas de recuperação de estudos, progressão parcial,
adequação curricular e outras ações de ensino.
Outrossim,
convém destacar que o Plano Especial de Estudos se fundamenta ainda na Portaria
SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece suas normas:
CAPÍTULO II
DO PLANO ESPECIAL DE ESTUDOS
Art. 8º
- Para fins desta Portaria, considera-se Plano Especial de Estudos com o
conjunto de atividades pedagógicas diversificadas que, segundo os objetivos
propostos pela unidade escolar e, através de material didático específico
construído com base nas disposições curriculares adotadas, tem por meta
subsidiar as ações pedagógicas de
recuperação de estudos, progressão parcial, adequação curricular e
outras ações de ensino - aprendizagem que visem a propiciar o alcance dos
objetivos propostos para o respectivo período de escolaridade.
Parágrafo Único - O Plano Especial de Estudos,
respeitadas as especificidades dos fins a que se destina, será construído a
partir dos indicadores definidos no Projeto Político-Pedagógico da unidade
escolar, em diálogo com os registros da vida escolar do discente, e terá como
unidade pedagógica mínima 01 (um) bimestre, registrando-se os resultados em
relatório específico de rendimento, o qual integrará a Pasta Individual do
Discente.
Art. 9º
- O Plano Especial de Estudos será elaborado pela equipe de Professores da
respectiva disciplina, sob orientação da Equipe Técnico-Pedagógica, com base
nas disposições curriculares adotadas, sendo composto por atividades
diversificadas, tais como pesquisas, trabalhos, exercícios e atividades outras,
bem como as formas de avaliação.
§ 1º -
Poderá ainda, na elaboração do Plano Especial de Estudos e a critério da
unidade escolar, ser adotado o material de atividades pedagógicas de
aprendizagem
autorregulada,
disponibilizado pela Secretaria de Estado de Educação.
§ 2º -
As unidades escolares poderão prever, em planejamento, encontros para
orientação dos discentes.
Observações: Em conformidade com o CAPÍTULO II - DO PLANO ESPECIAL DE ESTUDOS
da presente Portaria, a Unidade realiza o Atendimento Domiciliar ao aluno
impedido por afastamento para tratamento médico ou por motivo de licença
maternidade, destacando-se que esse atendimento é oferecido mediante
recomendação e atestado médico.
Outrossim,
conforme documento em anexo, o aluno indicará um responsável pedagógico, de
preferência um familiar direto, que terá a incumbência de manter o contato com
a escola e os professores com o objetivo de receber e encaminhar ao aluno (a)
afastado (a) as atividades e avaliações bimestrais que serão desenvolvidas no
domicílio e que serão devolvidas aos professores nas datas agendadas por eles.
Excepcionalmente,
o Plano Especial de Estudo será utilizado para compor a nota das turmas que
estejam ser professor, por um bimestre somente, conforme orientação desta
Portaria.
Para
tanto, esse Plano Especial de Estudos envolverá, conforme os instrumentos de
avaliação da unidade, a nota da Avaliação Integrada (40%); Atividades
diversificadas (40%) – trabalhos, pesquisas, avaliações externas – e Aspectos
qualitativos como frequência e participação (20%).
9. Recuperação da Aprendizagem:
A
recuperação é paralela, a fim de acompanhar de perto o desempenho e
desenvolvimento de nossos alunos.
A
recuperação paralela visa sanar as dificuldades apresentadas antes que elas
sejam pré-requisitos para outras aprendizagens. Este momento não tem valor
numérico e nenhum grau é atribuído a este trabalho.
A
escola dinamiza, enquanto espaço educativo, um relacionamento de parceria e
cumplicidade entre comunidade escolar e família, envolvendo todos no processo
pedagógico, na participação de eventos, na solução de problemas ou na
elaboração de atos educacionais.
A
integração entre família e escola contribui para a diminuição de deficiências
que nossos alunos enfrentam como dificuldade escolar, violência, problemas
fonoaudiológicos ou outros que interferem no processo ensino e aprendizagem.
Mais
uma vez, a escola realizará a recuperação paralela da aprendizagem de acordo
com a Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece suas normas:
CAPÍTULO III
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Art. 10
- A recuperação de estudos é direito de todos os discentes que apresentem baixo
rendimento, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos
básicos.
Parágrafo
Único – Considera-se baixo rendimento, para fins de atendimento ao estabelecido
no caput deste artigo, quando o aproveitamento do discente, em cada instrumento
de avaliação aplicado, for inferior a 50% (cinquenta por cento) da nota
estabelecida.
Art. 11
- A consecução dos estudos de recuperação deve ser realizada a partir da soma
de ações previstas no Plano Especial de Estudos com atividades significativas
que, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e, em
consonância com as regras gerais de avaliação previstas nesta Portaria, busquem
atender o discente em suas necessidades específicas.
Art. 12
- A recuperação de estudos deve ocorrer de forma paralela, oferecida
obrigatoriamente ao longo de todo o período letivo, constituindo processo
pedagógico específico, de natureza contínua, ocorrendo dentro do próprio
bimestre e agregando, sempre que se fizer necessário, novos instrumentos de
avaliação com vistas a que se alcancem os objetivos propostos.
Art. 13
- A recuperação de estudos deve ser ministrada pela própria Unidade Escolar,
competindo-lhe declarar a recuperação ou não do desempenho do discente.
§ 1º -
Caberá à Equipe Técnico-Pedagógica definir os instrumentos de avaliação que serão
usados nas avaliações durante o processo de recuperação de estudos.
§ 2º - A
recuperação de estudos desenvolvida poderá ser realizada utilizando-se as
seguintes estratégias, de acordo com a disponibilidade da Unidade Escolar:
a)
atividades
diversificadas oferecidas durante a aula;
b)
atividades
em horário complementar na própria Unidade Escolar;
c)
atividades
pedagógicas de aprendizagem autorregulada.
Art. 14
- Os resultados dos processos de recuperação de estudos substituem os
alcançados nas avaliações efetuadas durante o bimestre, caso o discente atinja resultado
superior a o alcançado a cada instrumento de avaliação aplicado, sendo
obrigatória sua anotação no Diário de Classe, Ficha Individual, Sistema
Eletrônico de Registro Escolar adotado pela SEEDUC/RJ e Histórico Escolar.
10. Progressão Parcial:
Os
alunos em situação de progressão parcial deverão cumprir os objetivos propostos
para a disciplina através do estudo por módulos ou por estudos presenciais em
horário contraturno, opção que se justifica pelo atendimento às necessidades
especiais do aluno que trabalha.
As
normas para o cumprimento da progressão parcial estão também presente na
Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece:
CAPÍTULO IV
DA PROGRESSÃO PARCIAL
Art. 15
- A progressão parcial – processo previsto no Projeto Político – Pedagógico –
é ação orientada com o objetivo de
promover nova oportunidade de aquisição de conhecimentos e construção de
competências e habilidades e deverá ser oferecida obrigatoriamente pela unidade
escolar sob a forma de matrícula com dependência.
§ 1º - O
regime de progressão parcial é admitido nos Anos Finais do Ensino Fundamental e
no Ensino Médio, bem como na Educação para Jovens e Adultos - EJA relativa a
esses níveis de ensino, no Curso Normal, no Ensino Médio Integrado e na
Educação Profissional, em até 02 (duas) disciplinas, observados os seguintes
critérios:
IV. em
disciplinas diferentes na mesma série;
V. em disciplinas diferentes em séries
distintas;
VI. na
mesma disciplina em séries diferentes.
§ 2º - O
discente só poderá cursar nova(s) dependência(s), quando for provado na(s)
anterior(es),
ficando retido no ano/série/fase/módulo em que acumular a terceira dependência
Art. 16
- A(s) disciplina(s) em dependência será (ão) cursada(s), pelo discente, no
período letivo seguinte, de modo concomitante ao do ano/série/fase/módulo em
que estiver matriculado.
Art. 17
- Para fins de registro e promoção, o regime de progressão parcial utilizará
como referencial escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, sendo promovido o
discente que alcançar nota mínima 05 (cinco) e tenha realizado todas as
atividades previstas no Plano Especial de Estudos.
§ 1º -
Cada bimestre consiste num todo avaliativo, uma vez que as notas obtidas em
cada um
deles devem ser consideradas de modo isolado e, caso o discente não tenha
obtido o rendimento necessário à sua aprovação, deverá ser iniciado um novo
ciclo pedagógico bimestral.
§ 2º -
Atingidos os objetivos propostos no Plano Especial de Estudos aplicado no
decorrer de um bimestre, o discente será considerado aprovado naquele ciclo
pedagógico.
§ 3º -
Caso seja necessário, deverão ser aplicados ao discente outros Planos
Especiais de Estudos, com duração mínima
de 01 (um) bimestre cada.
§ 4º -
Caso o Plano Especial de Estudos contemple apenas atividades a ser realizadas
fora da unidade escolar, o discente deverá entregar as atividades propostas no
primeiro bimestre do ano letivo subsequente, em data estabelecida pela Equipe
Técnico-Pedagógica, quando será avaliado pelo Professor.
Art. 18 -
Em casos excepcionais, justificados e previamente autorizados pelo órgão
pedagógico regional da Secretaria de Estado de Educação, poderá ser realizada
uma reunião especial do Conselho de Classe para analisar o desempenho dos
discentes em dependência.
Art. 19
- As atividades propostas no Plano Especial de Estudos, suas normas e critérios
de avaliação para a promoção na dependência estarão explicitados em Termo de
Compromisso a ser assinado pelo discente, quando plenamente capaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, ou pelo seu responsável, quando ainda não
plenamente capaz.
Art. 20
- Para fim de registro no Sistema Eletrônico de Registro Escolar, o discente
sob regime de progressão parcial – na forma de matrícula com dependência –
deverá constar na relação nominal da turma/série para a qual progrediu,
assinalando-se a existência de situação de dependência.
Art. 21
- Compete à Equipe Técnico-Pedagógica da unidade escolar organizar o processo
de progressão parcial, inclusive definir os professores que serão responsáveis
pela elaboração e aplicação do Plano Especial de Estudos.
Parágrafo
Único - Compete ao professor, definido pela Equipe Técnico-Pedagógica e sob sua
orientação e acompanhamento, assumir discentes em progressão parcial e adotar
os procedimentos estabelecidos nesta Portaria.
OBS.: Em
consonância com a Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013 e o Art. 21, a equipe
pedagógica organizou o processo de Progressão Parcial de forma a que os alunos
frequentem às aulas das disciplinas em dependência no contraturno, sempre que
houver essa possibilidade. Excetuem-se, aqui, os casos dos alunos que estejam
matriculados no horário noturno.
Na
impossibilidade da realização de estudos no contraturno, a Progressão Parcial
se dará a partir do Estudo por Módulos, ancorado no material pedagógico
disponibilizado pela Secretaria Estadual de Educação denominado Atividade Autorregulada, na Modalidade à
Distância e com Avaliação Presencial a ser agendada bimestralmente pela equipe
pedagógica.
11. Classificação e reclassificação
As
normas da classificação e da reclassificação também estão presentes na Portaria
SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece::
CAPÍTULO V
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Art. 22
- A classificação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio é o procedimento que
a unidade escolar adota, em qualquer época do ano, para posicionar o discente
no ano, fase, módulo, ano/série ou etapa de escolaridade, segundo o seu nível
de conhecimento, podendo ser realizada:
I - por
promoção, para discentes que cursaram, com aproveitamento, a série/ano
anterior, na própria unidade de ensino;
II - por
transferência, para os discentes procedentes de outras unidades de ensino, que
adotem a mesma forma de organização didática;
III -
independentemente de escolarização anterior, para qualquer discente que não
apresentar documentação de transferência, mediante avaliação para posicionar o
discente na série/ano ou etapa compatível com seu grau de desenvolvimento e
experiência.
Art. 23
- A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos discentes, da unidade de
escolar
e dos
profissionais:
I - A
responsabilidade por coordenar o processo é da equipe pedagógica, com efetiva
participação da equipe de direção, secretaria escolar e docente;
II -
proceder a uma avaliação diagnóstica por meio de entrevista e de prova escrita,
considerando as áreas do conhecimento, levando em conta apenas o currículo da
base nacional comum;
III -
lavrar, em duas vias, ata especial descritiva, contendo todo o histórico do
candidato, desde a fase da entrevista até a avaliação escrita, com o resultado
alcançado, indicando o ano/série ou etapa que está apto a cursar;
IV –
arquivar na pasta individual do discente a ata especial;
V -
registrar, como observação, no histórico escolar do discente, os procedimentos
adotados.
Art. 24
- A reclassificação é o processo pelo qual a unidade escolar avalia, sempre que
necessário e de maneira justificada, o grau de experiência do discente,
preferencialmente no ato da matrícula e, excepcionalmente, no decorrer do
período
letivo,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa
de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento.
Art. 25
- Cabe ao Professor, ao verificar as possibilidades de avanço na aprendizagem
do discente, devidamente matriculado e com frequência na série/disciplina, dar
conhecimento à Equipe Técnico-Pedagógica para que a mesma possa iniciar o
processo de reclassificação.
Parágrafo
Único - O discente, quando plenamente capaz de exercer pessoalmente os atos da
vida civil, ou o seu responsável, poderá solicitar a reclassificação, facultado
à unidade escolar deferi-la ou não.
Art. 26-
A Equipe Técnico-Pedagógica dará ciência, com a devida antecedência, ao
discente e/ou a seu responsável, dos procedimentos próprios do processo a ser
iniciado.
Art. 27
- A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada;
Art. 28
- Na reclassificação, devem ser considerados os componentes curriculares da
base nacional comum e adotados os mesmos procedimentos da classificação.
Art. 29
- O processo de reclassificação deverá constar, obrigatoriamente, do Projeto
Político-Pedagógico da unidade escolar de maneira a posicionar o discente
adequadamente, considerando o em suas dimensões cognitiva, afetiva e nas
relações sociais.
Art. 30
- O processo de reclassificação no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na
Educação para Jovens e Adultos - EJA abrange:
I - o
discente que concluiu com êxito a aceleração de estudos;
II - o
discente transferido de outro estabelecimento de ensino que demonstrar
desenvolvimento de competências e habilidades excepcionalmente superiores ao
que está previsto na proposta curricular elaborada pela escola, desde que tenha
cursado 01 (um) bimestre completo na unidade escolar para onde foi transferido,
e devidamente matriculado na série/ano de escolaridade indicado (a) no
documento de transferência;
III - o
discente transferido, proveniente de outras unidades de escolar, situadas no
país ou no exterior, que adotem formas diferenciadas de organização da Educação
Básica;
IV - o
discente da própria unidade escolar que demonstrar ter atingido nível de
desenvolvimento e aprendizagem superior ao mínimo previsto em todas as
disciplinas para aprovação na série/ano cursado e tiver sido reprovado por
insuficiência de frequência;
V - o
discente oriundo do exterior cuja documentação apresentada não permite locação
imediata, seja em razão de formas diferentes de organização
didático-pedagógica, seja por inexistência de algum elemento de análise ou
ainda pela impossibilidade de apresentação de documento traduzido por tradutor
juramentado –
exceto
os em língua espanhola – seja pela ausência da autenticação consular – exceto
Argentina, França e demais países por força de tratados bilaterais.
Art.
31-No processo de reclassificação, obrigatoriamente, deve ser feita uma
avaliação do discente em todos os componentes curriculares da Base Nacional
Comum, além da Língua Estrangeira Moderna Obrigatória, e o resultado registrado
em ata, constando da Ficha Individual do Discente e do Histórico Escolar, na
parte referente à observação, ou outro instrumento indicado pela SEEDUC.
§ 1º - O
processo de reclassificação, para fins de registro e promoção, utilizará como referencial
escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, sendo promovido o discente que alcançar
nota mínima 5 (cinco) em todos os componentes curriculares avaliados.
§ 2º -
Os procedimentos de reclassificação descritos no inciso IV, do art. 30, deverão
ser oferecidos pela unidade escolar após o término do período letivo e antes do
início do próximo, preferencialmente, na semana seguinte ao encerramento das
atividades letivas.
12. Atendimento aos alunos Portadores de
Necessidades Especiais
Para
o atendimento aos alunos Portadores de Necessidades Especiais (PNE), são
apresentadas ações pedagógicas e de gestão, como com atendimento ao aluno com
material diferenciado e obras que garantam a acessibilidade, e buscam a
consonância com os ordenamentos presentes nas seguintes legislações:
·
Constituição
Federal, em seu Artigo 208, II, IV e V, na Lei n°. 853/89: dispõe sobre o apoio
às pessoas com deficiências, sua integração social, assegurando o pleno
exercício de seus direitos individuais e sociais.
·
Lei
n°. 8.069/90: dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outras
determinações, estabelece, no § 1o do Artigo 2º que: “A criança e o adolescente
portadores de deficiências receberão atendimento especializado”.
·
Lei
n°. 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu Art.
4º, III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
13. Atendimento aos temas transversais
Com
o objetivo de trabalhar os Temas Transversais de Cidadania e Direitos Humanos
visando à formação cidadã de nossos alunos, a escola deve ser ocupar das
questões da identidade, das escolhas e decisões pessoais e seu impacto na
coletividade, da solidariedade e do respeito ao próximo, da ética, da justiça,
da saúde e do bem-estar.
Nesse
sentido, as ações devem convergir para a formação de um indivíduo consciente de
seus direitos e deveres, exercendo seu papel como cidadão e responsabilidade
social estando a escola responsável por exercer seu papel mediador
desenvolvendo projetos abordando aspectos relativos ao gênero, a sexualidade e
à raça primando, assim, pela valorização e respeito ao ser humano.
Visando,
assim, disseminar no espaço escolar a consciência individual e coletiva de
forma a consolidar a formação cidadão, desenvolvendo ações fundamentadas no
documento emitido pelo Ministério da Educação que expressam conceitos e valores
básicos para a democracia e o exercício da cidadania ao abordar questões
importantes para a sociedade contemporânea, como a Ética, o Meio ambiente, a Saúde,
o Trabalho e o Consumo, a Orientação sexual e a Pluralidade cultural, e nas
leis 10639/03 e 11.645/08 que constarão não como disciplinas autônomas, mas como
temas que permearão todas as áreas do conhecimento e estarão presentes em
projetos setoriais e especiais a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo.
14. MATRIZ SWOT (FOFA)
Forças
|
Fraquezas
|
- Referência
como escola para a Rede Estadual e para a comunidade
- Recursos
tecnológicos e técnicos (Laboratórios de Informática e de Ciências)
- Equipe
comprometida
-
Formação Acadêmica da Equipe
-
Projetos setoriais
-
Direção comprometida
- Boa
Estrutura Física
|
-
Falta de pessoal de Apoio
-
Apatia e falta de perspectiva dos alunos
- Mau
uso das novas tecnologias
-
Pequena participação dos pais no acompanhamento escolar;
-
Gravidez na adolescência
|
Oportunidades
|
Ameaças
|
-
Procedimento dos Centros Acadêmicos-UFRRJ, CEFET, CEDERJ, UFF, UNIG e ESTÁCIO.
-
Proximidade com Centros de Formação Técnica: FAETC, SESI, SENAI, SENAC, UNIG
e ESTÁCIO.
-
Acesso aos programas de acesso aos cursos universitários e profissionalizantes:
PROUNI, SISU.
-
Proximidade com dois grandes centros comerciais da Baixada Fluminense (Shopping
Iguaçu e Top Shopping)
-
Proximidade da Estação Ferroviária de Comendador Soares.
|
-
Falta de opção de lazer.
-
Pouca participação dos pais na vida escolar dos alunos.
-
Violência Urbana (roubos, furto e drogas)
-
Baixo nível socioeconômico dos moradores da região.
|
Estratégias
|
|
-
Criar parcerias com as instituições públicas e particulares, objetivando a
realização de palestra e cursos de capacitação para alunos e responsáveis
para aumentar a participação dos pais no acompanhamento escolar;
-
Promover aulas de reforço para os alunos com nota inferior a 5,0 incentivando
o estudo individual e a
autoaprendizagem através das Atividades Autorreguladas.
- Promover
atividades culturais e esportivas para responsáveis para ofertar opção de
lazer à comunidade.
-
Criação de Mural de Oportunidades (vestibulares, projetos governamentais,
concursos, etc).
-
Promover visitações técnicas e culturais
-
Preparar os alunos, através de simulados, e aulas direcionadas, para as
avaliações externas e para o vestibular e programas de acesso aos cursos
universitários e de formação profissional para minimizar o nível
socioeconômico dos moradores da região.
|
15. Ações estratégicas e
pedagógicas
15.1 Tema gerador para 2018: EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE: O FUTURO
COMEÇA AGORA
15.2 Projeto Político Pedagógico:
planejamento e ações da gestão democrática na escola
·
Reuniões
pedagógicas com análise e apresentação de propostas para a elaboração do
Projeto Político Pedagógico para 2018.
15.2.1
Formação Continuada em Serviço: trocando experiências: socializando
ações exitosas;
·
Oficina Excel para o Docente On line
·
Metodologia de projeto
·
Desvendando o PNE: Educação para a inclusão
de alunos com necessidades especiais.
·
Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013:
instrumentos de avaliação e recuperação paralela na rede estadual de ensino.
15.2.2 Café pedagógico: reuniões pedagógicas
com a Direção, Professores, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar,
15.2.3 Projeto Integração: interar para
integrar
·
Professor-escola:
a parceria para a educação
·
Família-escola:
a parceria que sempre dá certo: valorizando a participação dos pais na vida
escolar do filho;
·
Aluno-escola:
a parceria para o sucesso
15.2.4 Mais Educação
·
Oficina
de Letramento e Matemática
15.2.5 Projeto de leitura: Ler é bom. Ler é bom
demais!
Tema
2018: Na minha escola todo mundo é bamba; todo mundo lê, mesmo quem não samba!
· Sacola literária: promoverá o empréstimo de livros
e ampliar a leituras aos pais e responsáveis;
· Ataque literário: em uma apresentação de leitura e declamação
literária a qualquer momento ou lugar da escola;
· Roda de Leitura ou Leitura compartilhada: Leitura
em voz alta socializada pelo professor, agente de leitura e pelo grupo Jovens
Leitores em Ação (JLA);
· Hora da Leitura: ação mensal realizada com a
leitura de um texto previamente selecionada e que envolverá toda a comunidade
interna escolar;
· Mesa Cardápio Literário: ação quinzenal de seleção
e exposição de obras literárias para deguste de leituras literárias;
· Café Literário: ação semestral de valorização dos pais
leitores;
· Literatura no Telão: sessão de cinema com os filmes
adaptados da literatura brasileira;
· II Papeando com os autores
· III Show de Talentos
· Sarau Literário: Tema 2018: Cantando e lendo com Martinho da Vila
Procedimentos
a serem realizados:
·
Leitura,
interpretação e reflexão de textos que se refiram a algum dos valores/temas
abordados pelo projeto.
·
Produção
de textos;
·
Produção
de resenhas críticas;
·
Exibição
de filmes;
·
Apresentação
de palestras;
·
Participação
em Seminários.
·
Apresentação
de trabalhos;
·
Apresentação
de exposições;
·
Apresentações
com representações, música e dança.
15.2.6 Projetos especiais e setoriais
·
Semanas
por Área de Conhecimento
- 1º Semestre:
Semana das Ciências Sociais: Brasil,
mostra a sua cara;
Semana das Ciências Biológicas e do Meio
ambiente: Sustentabilidade: o futuro começa agora;
Semana da Educação Física: Copa
do Mundo 2018 – Torneio Interclasses
-
2º Semestre:
Semana das Ciências Exatas: Matemática
360º;
Semana de Artes e Língua Portuguesa: 80
anos de Martinho da Vila: Samba e Literatura de um artista brasileiro
Semana das Línguas Estrangeiras: Feira
de Línguas: língua, sociedade e cultura
·
Valorização de pessoas:
- Superando
obstáculos: reconhecimento pelos avanços na aprendizagem
- Aluno destaque: valorizando desempenho;
- Pai-destaque: valorizando o pai leitor
do bimestre
·
# Partiu
Universidade
- Projeto Profissões: meus planos para o futuro
- Projeto De olho no
futuro: Ações presentes e desafios
futuros: as avaliações externas e programas de acesso à universidade;
- Palestra: Minha história de sucesso: narrativas exitosas
de ex-alunos do CIEP 113;
-
Palestra Orientação vocacional
- Simulado ENEM
·
Sustentabilidade
e Meio ambiente (Lei 3325/99)
- Reaproveitamento de óleo vegetal;
- Escola sem Aedes
- Operação 3 Rs: Redução, Reuso e Reciclagem
·
Prevenção
à Evasão escolar e à Indisciplina (Lei 5533/17)
- Lugar de aluno é na escola
- Prevenção à indisciplina: uma ação
coletiva no espaço escolar
·
Direitos
Humanos e Cidadania (Lei 12.986/14): Ser cidadão: direitos e deveres também se
aprende na escola
- Combate ao Abuso e Exploração Sexual
de Crianças e Adolescentes;
- IV Colóquio Inter-religioso
- Diversidade e Cultura Brasileira: Leis
103639/03 e 11645/08
- Dia da Consciência Negra: Lei 12519/11
- Projeto Alteridade: Respeito às
identidades: Lei 7041/15
- Projeto Solidariedade Idoso Feliz
- Projeto Mulher: sua fragilidade se
resume em Força;
- Projeto: Perucas de princesas, cabeças de
amor.
-
Palestra: Internet segura (Furnas)
-
Palestra- Bullying (Furnas)
-
Palestra: Maternidade e paternidade responsáveis na adolescência (Furnas)
-
Palestra: Março Lilás: Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006);
- Palestra: Combatendo a violência doméstica - Lei
11.340/06 (Lei Maria da Penha
·
Saúde
e Bem-estar
- Semana dos 5 S
- Projeto Ponto de Vista: Combatendo o uso de drogas
-
Palestra: Outubro Rosa: Campanha de
prevenção ao Câncer de mama;
-
Palestra: Novembro Azul: Campanha de
Prevenção ao Câncer de Próstata
·
Datas
comemorativas e cultura brasileira
- Folia 113
- Dia das Mulheres
- Dia das Mães
- Páscoa
- Festa Junina
- Dia do Professor
- Dia da Consciência Negra
- Halloween
Elaboração
do Marco Referencial – CIEP 113 WALDICK PEREIRA
O Marco
Referencial é composto pelos Marcos Situacional, Doutrinal e Operativo.
MARCO
SITUACIONAL – Análise geral do ambiente no qual a escola está inserida.
A) QUADRO DE PERCEPÇÕES – Síntese dos aspectos mais relevantes
destacados referentes a uma visão de mundo, ser humano e educação.
Como você compreende, vê e sente a
realidade.
|
Aspectos positivos
|
Aspectos negativos
|
MUNDO
|
Mundo
globalizado que vive sob a égide do alto nível de desenvolvimento tecnológico
e formado por uma sociedade que se divide entre o local e o global cujo
desenvolvimento midiático promove a interatividade, a transmissão e recepção
de informação e conhecimento, tornando o mundo numa “aldeia global”.
|
-
Exclusão dos meios de produção de bens e capital e desequilíbrio nas
inter-relações comerciais;
-
Analfabetismo digital;
-
Massificação culturas e desrespeito à diversidade regional e local;
-
Conflitos ideológicos, políticos, culturais e religiosos;
-
Desrespeito à diversidade;
-
Agressões ao meio ambiente.
|
SER
HUMANO
|
Ser
humano visto de forma holística, considerando-se todas as suas
potencialidades.
|
Baixa
escolaridade da comunidade em torno da escola.
Alcoolismo,
violência doméstica e local.
|
EDUCAÇÃO
|
Centrada
na aprendizagem, pautada pelos quatro pilares determinados pela UNESCO:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a
ser. Crítica – superadora, que se
apresente com objetivos concretos e democráticos; que prioriza a formação do
cidadão crítico; Transformadora - que priorize a importância da educação para
uma sociedade mais justa que prioriza a educação que leva à autonomia, sem
qualquer tipo de discriminação;
Inclusiva - que acolha todos sem
discriminação de qualquer ordem, considerando suas características e
necessidades especiais e Formadora - que possa transformar da realidade
social, econômica, política e cultural.
Necessidade
de sintonizar a Educação às novas demandas – educação para o século XXI.
|
Apesar
de ter garantido a todos, a escola pública, ainda não garante a qualidade
necessária a que todos tenham as mesmas condições de acesso, reflexo da
concepção elitista de sociedade; carência de visão estratégica de governos;
interesses corporativistas; concepção homogeneizadora e excludente; falta de
informação ou de interesse da sociedade civil; fracasso escolar.
|
B) QUADRO SÍNTESE I – O quadro síntese abaixo deve retratar a
visão geral da realidade socioeconômica do país.
Situação
Econômica
|
Tecnologia
|
Mídia
|
Valores Universais
|
Educação
|
Estrutura Familiar
|
Parceria
Família-Escola
|
Realidade
socioeconômica de crescimento do PIB que cria expectativa e sentimento de
otimismo entre os brasileiros.
Renda
das famílias das classes populares vem aumentando e possibilitando o acesso
aos bens de consumo;
Preocupação
com a volta da inflação, sob a alegação da demanda do consumo e da produção
industrial brasileira.
|
Apesar
de estar entre as 15 grandes economias mundiais, o Brasil ainda não apresenta
desenvolvimento tecnológico compatível com essa posição.
Segundo
estudo da ONU, o está em 45º lugar no ranking de desenvolvimento tecnológico.
A estatística leva em conta leva em conta a qualificação da mão-de-obra do
país e a capacidade da população de dominar novas tecnologias.
(Revista
Superinteressante)
|
Representa
um, importante canal de comunicação, seja pessoal ou empresarial.
Entretanto,
sua utilização como elemento de manipulação e alienação das massas é muito
criticado por vários segmentos sociais.
Exerce
forte influência sobre a educação, podendo ser utilizada como ferramenta para
a aprendizagem.
|
A
transmissão de valores não é apenas de responsabilidade da família, mas
também da Escola e deve estar fundamentada em valores éticos, democráticos,
solidários, cooperativos, em oposição ao egocentrismo, ao egoísmo, ao
autoritarismo, à competição e voltada para a solução de conflitos.
|
Educação
deve estar comprometida com a formação integral do indivíduo que deverá atuar
de forma crítica e transformadora no mundo em que está inserido calcada em
paradigmas da solidariedade, na cooperação e no respeito ao próximo.
|
Demonstra
passar por dificuldades estruturais na formação de seu núcleo.
Famílias
formadas a parir de vários relacionamentos, mas ainda responsável pela transmissão
de valores culturais e afetivos importantes na formação da psique dos
indivíduos.
Casos
frequentes de violência doméstica e de abusos físicos e psicológicos.
|
Apesar
de extremamente importante para a elaboração do projeto de educação
pretendido para a escola, essa parceria ainda se faz de forma frágil, onde é
vista com indiferença ou desconhecimento pelos pais ou como intromissão pelos
educadores, apesar da queixa da falta de envolvimento dos professores.
|
MARCO
DOUTRINAL – Corresponde ao horizonte maior da escola. É a proposta de
sociedade, pessoa, educação que a escola assume.
Tendo
como referência a situação descrita no Marco situacional e o PPP da Escola,
como a escola responde aos questionamentos abaixo?
Que
tipo de sociedade queremos construir?
|
O desafio da Escola é contribuir para a
construção de uma sociedade mais justa e democrática.
|
Que
tipo de pessoa queremos ajudar a formar?
|
Indivíduos capazes de
atuarem como sujeitos de suas ações de forma crítica, e comprometidos com sua
formação e crescimento individual, profissional e intelectual, e imbuídos de
valores éticos, democráticos, de respeito à diversidade e ao próximo.
|
Que
finalidade queremos para a Educação?
Que
papel desejamos para a Escola em nossa realidade?
|
A Escola deve oferecer uma
Educação Básica que atenda às necessidades e às aspirações do ser humano;
Uma educação que atenda às
necessidades, de forma concreta e viável às demandas de desenvolvimento do
país.
Uma Educação que seja capaz
de formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres;
Que possa criar indivíduos
livres que sejam capazes não apenas de se adaptar ou sobreviver à realidade,
mas que seja capaz de transformá-la;
Que possa enfrentar e vencer
o desafio de criar as condições que viabilizem a criticidade e a criatividade
necessárias para enfrentar o mundo globalizado em que as fronteiras culturais
e comerciais parecem cada vez menores.
|
Levando
em consideração os MARCOS elaborados e o PPP da Escola, defina a identidade da
Escola – missão, visão de futuro e valores.
MISSÃO:
Apresentar um trabalho dinâmico, integrador
e coerente à realidade do nosso alunado. Educar sobe um aspecto criador,
transformador e democraticamente mais justo.
|
VISÃO
DE FUTURO:
Seremos uma escola de
referência em nossa comunidade, em nosso Estado e na Região Sudeste pela
qualidade de ensino e pela gestão democrática e participativa até 2019.
|
VALORES:
Ética,
Cidadania, Liderança, Compromisso, Transparência, Cooperação,
Solidariedade, Diversidade, Respeito, Participação, Inclusão,
Sustentabilidade, Diversidade e Justiça.
|
MARCO
OPERATIVO – composto pelos critérios de ação específicos para os aspectos relevantes
da escola, que nortearão o trabalho administrativo e pedagógico da Escola.
B) QUADRO SÍNTESE II
Objetivo Educacional Geral
|
Conteúdos
|
Metodologia
|
Planejamento
|
Disciplina
|
Avaliação
|
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
LDB/9393/1996
|
Os
conteúdos estão definidos pelo Currículo Mínimo proposto pela Secretaria de
Educação e deverá ser ministrado considerando-se as compreensões e tendências
atuais das teorias das áreas de conhecimento e da Educação e das necessidades
reais encontradas no cotidiano dos
sujeitos da aprendizagem, além de considerar ainda aspectos culturais locais,
regionais e nacionais que formam a identidade dos alunos e educadores da
escola.
Na
aplicação dos conteúdos previstos no Currículo Mínimo, há de se considerar a
gradualidade, a relevância e a validade, a adequação e a
interdisciplinaridade e a função formadora envolvendo conteúdos e agregando
valores de socialização, solidariedade, cooperação, ética respeito, política
e cidadania.
|
As
metodologias aplicadas às ações educativas acontecem de forma diversificada e
apoiam-se, sempre que possível, na concepção teoria-prática tendo como
principal objetivo contextualizar os conteúdos e atividades desenvolvidas em
sala de aula.
Nesse
sentido, além de aulas expositivas, os alunos participam de sessão de vídeos,
usos da Informática Educativa, palestras, seminários, painéis e murais,
pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, exposições, Feiras integradas,
excursões pedagógicas, projetos multi/interdisciplinares, sob a perspectiva
da aprendizagem significativa (LAKOMI, 2008) e do enfoque sociocultural.
|
O
planejamento é realizado de forma organizada e sistematizada, e que faz as
previsões para o ano letivo.
Dessa
forma, ao início do período, comunidade escolar através da representatividade
de pais e alunos e professores, organizados por área, realizam o planejamento
por disciplina/ano de escolaridade e de atividades multi/interdisciplinares
estabelecendo objetivos, metas e estratégias de ações.
Os objetivos são
traçados de forma global considerando-se a formação de habilidades
cognitivas, sociais e atitudinais a serem desenvolvidas pelos alunos e nas
disciplinas que compõem a grade curricular, além das metas (melhorar
indicadores educacionais e atingir resultado de 4,3
no IDEB em 2013), utilizando-se metodologias diversificadas e com o uso ético e
responsável dos recursos disponíveis.
Esse planejamento é, necessariamente, revisto a cada bimestre para
serem avaliados os aspectos favoráveis e os fatores de impedimentos para o
alcance dos objetivos propostos.
|
Regimento
interno e código de conduta.
|
Sob
a concepção da avaliação como função diagnóstica, a avaliação acontece de
forma contínua, considerando-se os aspectos qualitativos e quantitativos
apresentados pelos alunos.
Assim,
o processo será realizado a partir da frequência, da responsabilidade, do
envolvimento e participação nas atividades propostas.
O
processo de avaliação é regido pela Resolução 419/2013 que estabelece a
utilização de pelo menos 03 (três) instrumentos:
Avaliação
Integrada: 4,0
Atividades
diversificadas: 4,0
Aspectos
diversificados: 2,0
|
Currículo
|
Tipo de Gestão
|
Utilização de Recursos Financeiros
|
Relacionamentos na escola
|
Relação Família-Escola
|
Baseado no Currículo Mínimo da SEEDUC; fundamentado
nos PCNs e nos temas transversais, e em projetos multi/interdisciplinares
considerando a cultura local.
|
Participativa,
democrática com base no diálogo e o respeito à pessoa humana.
|
Dar
prioridade as necessidades da escola, e de forma a atender os diversos
projetos desenvolvidos ao longo do ano letivo.
|
Atende
aos valores já especificados acima, tendo como base a ética, o respeito, a
cooperação e a solidariedade.
|
Integração,
reuniões com atividades, com o objetivo de ampliar a participação dos pais e
de toda a comunidade externa, como associação de moradores e comércio local.
|
Participação dos organismos
específicos
|
Estratégias para fortalecer os
organismos colegiados
|
Espaços de participação da comunidade escolar
|
Prestação de contas de serviços e
receitas financeiras
|
Prestação de contas do processo
ensino-aprendizagem
|
-Participação representativa da comunidade interna e
externa, através do Grêmio Estudantil, do Colegiado, da Associação de bairro
e comércio local.
|
-Reuniões
com os diversos segmentos;
-Festividades
e atividades abertas à comunidade.
|
-
Reuniões com os grupos representativos a fim de ampliar a participação de
toda comunidade nas decisões da Unidade Escolar.
|
-
A partir dos processos de prestação de conta, dentro dos prazos previstos
pela SEEDUC, nas reuniões da AAE (Associação de Apoio à Escola), e nas
reuniões pedagógicas.
|
-Nos
conselhos de classe através do depoimento dos professores e dos alunos
representantes de turma.
Registro
em diários de classes.
Essas
informações são registradas em Atas próprias para cada turma a fim de fazer
um acompanhamento e intervenções necessários
|
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Constituição Federal. Disponível em: http://download.rj.gov.br/documentos/10112/2940008/DLFE-89640.pdf/CONSTITUICAOFEDERAL35EDICAO.pdf
BRASIL. Lei
de Diretrizes e Bases da Educação – Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
BRASIL. Estatuto
da Criança e do Adolescente – Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=lei+8069/90+atualizada&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gws_rd=cr&ei=sezGWJm5OIW4wAS_qq-gDw
SEEDUC.
Portaria EEDUC/SUGEN
Nº 419/2013 – Disponível em: http://download.rj.gov.br/documentos/10112/157759/DLFE-63748.pdf/MANUALORIENTACOESOPERACIONALIZACAOPORTARIASEEDUCSUGENN419docversaorevisadaefinalizada_certo.pdf
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Transversais. – Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf
ANEXO
1:
TERMO
DE RESPOSABILIDADE AO ATENDIMENTO DOMICILIAR DOCENTE
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP BRIZOLÃO 113 – PROF.
WALDICK PEREIRA
CNPJ - 00781727/0001- 53– INEP 33058440 - U.A 181221
TERMO DE
RESPOSABILIDADE
AO ATENDIMENTO
DOMICILAR DISCENTE
Eu,
________________________________________________________________,
CPF: _______________________,
Identidade:___________________- residente na
____________________________________________________, nº: _________, Bairro:
_________________________, Cidade: ________________, UF: ______ - CEP:
_______________, Telefones: ( )
_______________ e ( )
_______________,
Responsável pedagógico por
____________________________________________,
Aluno (a)
___________________________________________________________, da turma:
____________, responsabilizo-me em receber, encaminhar ao aluno e devolver ao
professor, conforme prazos agendados, as atividades e avaliações bimestrais
referentes ao atendimento domiciliar, conforme orientação e atestado médico,
apresentado à Unidade Escolar.
___________________________________________
Assinatura do responsável
ANEXO
2: PROJETOS
Projeto:
Alteridade – Respeito às identidades
1.
Introdução
No nosso cotidiano convivemos com
diversas pessoas sem prestar atenção, perceber, dirigir uma única palavra.
Porém, interagimos com esse “outro” além de mim, que está entre o “eu”
interior e particular a cada um. Cuidar desta relação e fazer com que isso
contagie a todos no mundo é ALTERIDADE. Esse conceito parte do princípio
de que todo indivíduo social é interdependente dos demais sujeitos de seu
contexto social, isto é, o mundo individual só existe diante do contraste com o
mundo do outro.
Vivendo em um mundo diversos e
multifacetado, muitas vezes, são inevitáveis os debates e os conflitos gerados
pelo preconceito, pela discriminação e estigmatizações gerados pela extração
social, biológica, racial, social, de gêneros, entre tantas outras
justificativas, que geram muita violência em nossos dias.
Assim, devemos trabalhar de forma
a ressignificar olhares a não validar representações negativas nem permitir
estereótipos que causem a opressão de qualquer tipo e que possamos, todos,
reconhecer o Outro como um sujeito integral, que deve ser valorizado em suas
características mais fundamentais e em sua identidade de forma a que todos
possam coexistir com respeito, solidariedade e justiça no meio social.
2. Justificativa
O mundo compõe-se por pessoas distintas e, portanto,
com sentimentos e valores que potencializam o respeito às diferenças e
valorizam a importância de se colocar no lugar do outro. Não podemos viver
sozinhos. Precisamos olhar o “eu” e pensar em “nós”!
Considerando, então que é durante o período de
formação da infância e adolescência que o aluno desenvolve os valores
fundamentais para a formação do seu caráter, é de extrema importância para a
formação do aluno o contato com os valores como solidariedade, justiça e o
cuidado com o outro para que possamos combater as barreiras do preconceito e
formarmos adultos com maior respeito ao próximo às diferenças presentes na
sociedade.
3. Objetivos
Objetivo Geral
- Dar novo sentido a temáticas
e valores que promovam o respeito ao próximo e à liberdade de escolha e
expressão.
Objetivos
específicos
- Explicar termos que são
fundamentais ao processo de respeito ao próximo: alteridade x preconceito.
- Ressaltar que todos somos
uma amplitude de misturas. Somos todos diferentes enquanto seres únicos e
criação de um projeto, e ao mesmo tempo iguais por estarmos no mesmo nível de
classificação biológica.
- Destacar as diferenças de
credos, culturas, raças, sexos, gêneros, físicos, intelectos,
territorialidades, etc, dentro da sociedade, na escola, na vida.
4. Público-alvo
Comunidade Escolar Interna e externa, através
dos Alunos do Ensino Fundamental e Médio
5.
Metodologia
Abordando as temáticas: credos, culturas, raças,
sexos, gêneros, físicos, intelectos, territorialidades o projeto
será desenvolvido pela disciplina de Ensino Religioso com os alunos através de
diversas atividades estratégias, considerando o público-alvo envolvido.
- Estratégias e atividades
·
Exibição de vídeos:
- Ojuobá – Intolerância religiosa.
- O outro par. (A lei do retorno).
- Histórias cruzadas.
·
Palestras:
- A construção de valores
étnico-raciais em educação a partir da Lei 10.639.
- O culto à beleza.
6.
Recursos
-
Humanos: alunos, professores, Articulação Pedagógica/ Ensino
Religioso, Direção.
-
Materiais: Computador, Internet, TV, Vídeo, DVD, microfone,
equipamento de som, equipamento multimídia.
7.
Referências
Brasil Escola. – http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceito-alteridade.htm
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade
Cultural e Orientação Sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997.
______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional n. 11.645/08. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm.
______. Ministério da Educação/ SECAD.
Disponível em: http://diversidade.mec.gov.br/sdm/publicacao/engine.wsp?tmp.area=8.
SACRISTÁN,
G. J. Currículo e Diversidade Cultural.
In: MOREIRA, A. F. e SILVA, T.T. (Orgs). Territórios Contestados: O Currículo e
os Novos Mapas Políticos e Culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.
Projeto:
Escola Sem Aedes, um samba de uma nota só: prevenção
1.
Introdução
O
Aedes aegypti é um mosquito encontrado, principalmente, no meio urbano e que se
prolifera com facilidade no ambiente doméstico, pois não existem predadores
para eliminá-los da natureza, além disso, há uma grande disponibilidade de
criadouros (CHIEFFI, 1985; TAKAHASHI et al., 2003 apud SANTOS et all, 2017), o
que facilita sua multiplicação.
As
doenças causadas pelo Aedes aegypti se tornaram uma grande preocupação para o
estado brasileiro e para as famílias que, anualmente, são contaminadas pelos
vírus transmitidos por esse mosquito.
De
acordo com o Ministério da Saúde, o mosquito Aedes aegypti, encontrou no mundo
moderno condições muito favoráveis para uma rápida expansão, pela urbanização
acelerada que criou cidades com deficiências de abastecimento de água e de
limpeza urbana; pela intensa utilização de materiais não-biodegradáveis, como
recipientes descartáveis de plástico e vidro; e pelas mudanças climáticas
(BRASIL, PNCD, 2002).
De acordo com o Ministério
da Saúde, é necessário promover a comunicação e a mobilização social para que a
sociedade adquira conhecimentos sobre como evitar doenças, como a dengue, a
zika e a chikungunya, participando efetivamente da eliminação contínua dos
criadouros potenciais do mosquito. A sociedade deve ser informada sobre a
doença (modo de transmissão, quadro clínico, tratamento etc.), sobre o vetor
(seus hábitos, criadouros domiciliares e naturais) e sobre as medidas de
prevenção e controle, para que possa adotar um novo comportamento frente ao
problema.
O
Estado do Rio de Janeiro, como todo o nosso país, vem travando uma longa
batalha no combate a esse mosquito e às doenças transmitidas por ele, entre
elas, a dengue, chikungunya, a zika e, mais recentemente, a Febre Amarela que,
assim, como em outros estados, também chegou ao Rio de Janeiro e ao nosso
município.
A
Secretaria Estadual de Educação – SEEDUC, da mesma forma, já em 2006, vinha
planejando ações em combate ao
mosquito vetor de doenças. De acordo, com a Secretaria,
a proposta é que a ação protagonista dos
estudantes, enquanto agentes multiplicadores na escola e na comunidade, seja
capaz de fomentar a importância da responsabilidade individual e coletiva, como
cidadãos colaborativos (SEEDUC, 2016).
Nesse sentido, a Seeduc propõe o Projeto #EscolaSemAedes, cujo objetivo é orientar, mobilizar e recomendar
aos estudantes, e a toda a comunidade escolar, ações de prevenção e combate ao
mosquito vetor das doenças.
Dessa forma, em consonância
com a preocupação dos órgãos públicos o projeto Dengue, um samba de uma nota
só: prevenção
O
único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do
mosquito transmissor. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos
de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da
doença.
2.
Justificativa
O
município de Nova Iguaçu tem registrado casos dos diversos casos de doenças
transmitidas pelo mosquito Aedes,
inclusive, casos que já ceifaram a vida de várias pessoas no Estado.
Nesse
sentido, considerando a relevância da questão e a necessidade da prevenção ao
mosquito Aedes Aegypti e, considerando que a escola se constitui em um espaço
privilegiado de formação individual e coletiva, torna-se extremamente relevante
abordar esse grande problema desenvolvendo ações que possam ser coletivamente
pensadas e implementadas para a prevenção da incidência dos casos de Dengue, Zika vírus e Chikungunya e, particularmente, da Febre amarela na comunidade buscando,
assim, intervir para a manutenção da saúde social e física local.
3.
Objetivos
Objetivo Geral
-
Sensibilizar a comunidade escolar para a prevenção das doenças transmitidas
pelo mosquito Aedes Aegypti.
Objetivos Específicos
-
Conhecer as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
-
Compreender a necessidade do combate ao mosquito Aedes Aegypti.
-
Incentivar a adesão quanto à vacinação contra a febre amarela nos postos de
saúde.
-
Contribuir para a eliminação ou minimização da proliferação das doenças transmitidas
pelo mosquito Aedes Aegypti na escola e na comunidade local.
-
Conscientizar para a importância da campanha e da vacinação contra a febre
amarela.
4. Público-alvo
Comunidade Escolar Interna e externa, através
dos Alunos do Ensino Fundamental e Médio
5. Metodologia
O projeto será desenvolvido pela Articulação
Pedagógica com os alunos através de diversas atividades estratégias,
considerando o público-alvo envolvido.
- Estratégias e atividades
· Exibição de vídeos
· Leitura de notícias em jornais e
revistas
· Pesquisas sobre as doenças
causadas pelo mosquito Aedes Egypti
· Produção de frases coletivas sobre como evitar a doença.
· Produção de cartazes coletivos sobre a dengue.
· Divulgação das atividades no Blog.
· Oficinas de leitura.
· Criação de panfletos.
· Paródias
· Música
· Trabalhos e oficinas.
· Exposição dos trabalhos para a comunidade escolar
6.
Recursos
-
Humanos: alunos, professores de Ciências Biológicas e
Articulação Pedagógica, Direção.
- Materiais:
Computador, Internet, TV, Vídeo, DVD, microfone, equipamento de som,
equipamento multimídia, livros, jornais, material para confecção de cartazes,
cola, tesoura, cartolina, papel sulfite, papelão, canetas hidrocor.
7.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Combate à Dengue PNCD.
2002.
RIO DE JANEIRO. SEEDUC. Notícias. Secretaria Estadual de Educação realiza
projeto #ESCOLASEMAEDES. 17/02/2016. – Disponível em: http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=2732495
SANTOS et all. Ações educativas para o combate ao mosquito Aedes Aegypti da região
metropolitana de São Luís. Marcos Eduardo Miranda Santos, Wanda dos Santos
Batista, João Victor França Oliveira, Isabel Conceição Carvalho Jansen, Kelly
Fernanda de Sousa Santos, Eliane Coelho Rodrigues dos Santos. Revista Caderno
Pedagógico, Lajeado, v. 14, n. 1, 2017 – Disponível em: file:///C:/Users/Seeduc/Downloads/1317-3058-1-PB.pdf
Operação 3 Rs:
diferenciando e praticando a Redução, Reuso e Reciclagem
1. Introdução
A questão do desperdício, especialmente de
alimentos, e de excesso de embalagens descartáveis, gera uma quantidade muito
grande de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos, que acabam se acumulando
nos diversos ambientes aquáticos e terrestres, alterando suas composições
físico-químicas e, consequentemente a biodiversidade local e global.
2. Justificativa
Em vista desta “nova” realidade do século XXI,
faz-se necessário difundir e aplicar a política dos 3 Rs, com a separação dos
resíduos por categorias, tornando-a uma prática cotidiana, não só na escola,
como nas residências dos que fazem parte da comunidade escolar.
Nesse sentido, torna-se extremamente importante a
prática da Redução do consumo, do Reuso de embalagens (vidro, plástico, lata e
papelão) e a Reciclagem (transformação de óleo usado em sabão, produção
artesanal de papel e compostagem da matéria orgânica como as cascas dos legumes
utilizados na merenda escolar.
3. Objetivos
Objetivo Geral
- Sensibilizar a comunidade escolar para a
aplicação da política dos 3Rs, tornando-a uma prática cotidiana.
Objetivos
Específicos
- Separar o lixo gerado na escola com a utilização
de lixeiras coloridas universais.
- Receber resíduos sólidos inorgânicos (vidros,
garrafas pet, latas de alumínio, papel e papelão), trazidos pelos alunos de
suas residências.
- Confeccionar artefatos com garrafas e potes de
vidro, papel e papelão para exposição no Dia Mundial do Meio Ambiente.
- Utilizar as garrafas pet para a confecção de
terrários para a observação de fenômenos biológicos e cultivo de temperos em
uma horta (Projeto Mãos à Horta).
- Confecção de objetos para material didático para
aulas práticas de biologia, química e física.
Metodologia
ATIVIDADES: O material separado será utilizado na
confecção de objetos diversos, com o auxílio da orientação do professor de
Educação Artística do ensino médio, Rafael de Souza Bravo, e confecção do
terrário.
Estratégias: - Serão utilizados vídeos
explicativos para a confecção dos objetos.
- Aulas teórico-práticas para a montagem da horta e
objetos didáticos.
ACOMPANHAMENTO: Exposição dos objetos no Dia
Mundial do Meio Ambiente, bem como sua utilização nas aulas de biologia,
química e física.
AVALIAÇÃO: Apresentação de relatórios sobre as
atividades desenvolvidas.
REFERÊNCIAS: https://www.youtube.com/watch?v=mtKIuY1sNjU
ANEXO
3: LEGISLAÇÃO
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