PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
AÇÕES ESTRATÉGICAS - 2018
EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE: O FUTURO COMEÇA
AGORA
1. Projeto Político Pedagógico:
planejamento e ações da gestão democrática na escola
·
Reuniões pedagógicas com análise e apresentação de propostas para a elaboração doProjeto Político Pedagógico para 2018.
Nas reuniões realizadas entre os dias 31 de janeiro a 02 de fevereiro contaram com a presença da Direção, Professores e Representantes dos Colegiados (Representantes de alunos, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar).
Nas reuniões realizadas entre os dias 31 de janeiro a 02 de fevereiro contaram com a presença da Direção, Professores e Representantes dos Colegiados (Representantes de alunos, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar).
2. Formação Continuada em Serviço: trocando experiências: socializando
ações exitosas
Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013: instrumentos de avaliação e recuperação paralela na rede estadual de ensino.
Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013: instrumentos de avaliação e recuperação paralela na rede estadual de ensino.
3. Café pedagógico:reuniões pedagógicas
com a Direção, Professores, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar.
05/03/2018: Café Pedagógico com Antonio Nóvoa
- Análise do Projeto Político Pedagógico
- Revisão do Marco Referencial
- Definição das ações Estratégicas
Síntese
11/04/2018: Análise do Projeto Político Pedagógico
- Análise da Base Nacional Comum Curricular
Café Pedagógico:
02/02/2018: Análise do Projeto Político Pedagógico
- Revisão da Matriz SWOT
- Revisão das Ações Estratégicas
- Análise do Projeto Político Pedagógico
- Revisão do Marco Referencial
- Definição das ações Estratégicas
Texto: Aprendizagem não é saber muito (António Nóvoa)
Um dos principais
pensadores da Educação contemporânea fala do papel do professor diante dos
novos contextos
Cinthia Rodrigues (27 de Abril de
2015)
A
disponibilidade e a forma clara e simples como o português António Nóvoa, 60
anos, fala contrastam com seu currículo. Autor de mais de duas centenas de
trabalhos científicos na área de História e Educação, é reitor honorário da
Universidade de Lisboa e professor convidado em Colúmbia (Estados Unidos),
Oxford (Inglaterra), Paris 5 (França), além de colecionar condecorações, como a
da Ordem do Rio Branco, do Brasil. Fora as citações a outros pensadores e a
segurança com que responde, seu discurso evoca para a sala de aula a
recuperação do básico. “O professor tem de ajudar o aluno a transformar
informação em conhecimento”, diz, resumindo em outro ponto que o bom
profissional é o aquele capaz de “conseguir que, no fim, o aluno goste daquilo
que, no princípio, não gostava nada”.
Para
chegar a tanto, Nóvoa prescreve mudanças profundas na formação inicial e
continuada, maior participação da sociedade e que cada educador assuma seu
papel de formador inclusive de si próprio e dos colegas. Em sua opinião, as
novas tecnologias nos tornam personagens da terceira grande revolução da humanidade
e é preciso “usar o potencial” delas, o que não substitui a necessidade de um
bom professor.
Carta
Educação: Em uma sociedade da
informação, em que quase tudo pode ser buscado em textos e vídeos. Qual o papel
do professor?
António
Nóvoa: O professor tem de ajudar o aluno a transformar a informação em
conhecimento. O que define a aprendizagem não é saber muito, é compreender bem
aquilo que se sabe. É preciso desenvolver nos alunos a capacidade de estudar,
de procurar, de pesquisar, de seleccionar, de comunicar. Para isso, o professor
é insubstituível.
CE: Apesar de termos no currículo
disciplinas como Filosofia e Sociologia, é comum adolescentes reclamarem que a
escola tem muito conteúdo e pouco espaço para pensar. Por que isso ocorre?
AN: A
Filosofia e a Sociologia são fundamentais. Mas aprende-se a pensar em todas as
disciplinas, das ciências às artes e às humanidades. É necessária uma pedagogia
que coloque os jovens numa atitude de pesquisa, de procura, de resolução de
problemas, em vez de lhes servir uma matéria já pronta e acabada. É
inacreditável como, em pleno século XXI, ainda temos de repetir o que Montaigne
já dizia no século XVI: é preciso ter uma cabeça bem feita e não bem cheia.
CE: Qual a prioridade, ensinar a pensar ou
os conteúdos?
AN: Deve-se
ensinar a pensar e a estudar. Mas isso não se faz no vazio. É preciso adquirir
bases e fundamentos que nos permitam pensar e criar. Sabemos que o estímulo e a
exigência desde a mais tenra idade criam bases e rotinas (de leitura, de
cálculo, de pensamento) que nos libertam para outras aprendizagens. Dito de
outro modo: quando as rotinas básicas são feitas “automaticamente”, a nossa
atenção e energia podem concentrar-se noutras tarefas e atividades.
CE: Como o professor pode levar o aluno a
pensar?
AN:
Por exemplo, adotando os métodos da ciência: colocar problemas, fazer o
diagnóstico, conhecer as diversas soluções, trabalhar com os outros,
experimentar novas soluções, comunicar os resultados. Mas não era isso que
Freinet propunha, há quase cem anos, quando falava de experimentação,
criatividade, autonomia e cooperação?
CE: Quais evidências se vê na sociedade hoje
de que a escola tem ou não ensinado a pensar?
AN:
Muitas vezes, na Educação Básica, esquecemos que o conhecimento é a base da
liberdade, da possibilidade de construirmos o nosso próprio percurso pessoal.
Já na educação superior caímos, frequentemente, na tentação de formar “cultos
ignorantes”, pessoas que sabem muito de certas áreas e nada das outras.
Precisamos de novas concepções de educação. O modelo escolar, tal como o
conhecemos, já não serve. A sala de aula, os quadros negros, os horários
escolares rígidos, os professores a darem a matéria frente a uma turma de
alunos, currículos, uniformes… Precisamos de uma outra pedagogia, a partir de duas
ideias centrais: Primeira, construir um percurso individualizado e um
acompanhamento próprio para cada aluno, permitindo que ele estude e trabalhe o
conhecimento ao seu ritmo, no espaço escolar e noutros espaços e tempos,
certamente em diálogo com os professores e os outros colegas. E segunda,
assegurar uma forte participação dos alunos na vida da escola e também uma
ligação mais forte com os espaços familiares e sociais, que vão adquirir nas
próximas décadas uma maior importância na educação.
CE: Em que pontos as novas tecnologias
ajudam e atrapalham os educadores em sua missão?
AN: Os
educadores sempre tiveram resistências em relação às tecnologias por receio de
que elas pudessem prejudicar o convívio e a proximidade entre as pessoas. A
grande novidade dos últimos tempos é que as tecnologias se têm desenvolvido no
sentido de facilitar a relação e a comunicação. Nesse sentido, contêm um
importante potencial educativo, sem nunca substituírem “a educação de humanos
por humanos para o bem da humanidade”, como diz Mikhail Epstein. Nenhum de nós
ignora certos usos preocupantes das tecnologias, mas essa crítica não nos deve
impedir de compreender a revolução que está em curso na forma como buscamos o
conhecimento, como usamos o cérebro, como pensamos, como nos relacionamos e
comunicamos, numa palavra, a revolução em curso na forma como aprendemos.
CE: Muitas pesquisas apontam para o uso de
tecnologias para facilitar o trabalho docente ou para aumentar o interesse dos
estudantes sobre um determinado tema. Como o senhor vê tais recomendações?
AN:
Como diz Michel Serres, somos contemporâneos da terceira grande revolução na
história da humanidade. A primeira, foi a escrita, há 6 mil anos. A segunda,
foi o livro impresso, há 500 anos. A terceira é hoje, a revolução digital. As
tecnologias fazem parte do dia a dia das novas gerações. Claro que têm de ser
integradas na escola e nos processos de aprendizagem e que têm de ser objecto
de uma reflexão profunda sobre a forma como devem ser utilizadas por
professores e alunos.
CE: Uma corrente pedagógica acha que as
escolas tem sido usadas com laboratórios de experiências. Em sua análise,
quando uma política pública deve ser mudada para conseguir mais resultados de
aprendizagem?
AN: É
uma pergunta difícil. Por um lado, há muitos políticos que acham que basta
fazer leis e reformas e não se apercebem que isto nada muda. Por outro lado, há
a inclinação de muitos educadores para seguirem modas importadas daqui e dali.
São duas tendências muito negativas, que, muitas vezes, transformam as escolas
em laboratórios das políticas ou dos modismos. Mas é preciso manter nas escolas
um trabalho de reflexão permanente, para ir encontrando as melhores soluções,
os melhores caminhos. Nesse sentido, é impossível ser professor sem assumir uma
atitude de experimentação, de procura, de inovação.
CE: Como o senhor vê as avaliações
padronizadas aplicadas para que os conhecimentos entre estudantes, escolas,
estados ou países possam ser comparados?
AN:
São instrumentos muito pobres que pouco dizem sobre a vida escolar e o trabalho
dos alunos. Mas não os podemos ignorar, por duas razões. Primeira, porque
apesar da sua pobreza, têm uma grande visibilidade e podem ajudar a desencadear
uma reflexão útil. Segunda, porque influenciam profundamente a maneira como a
sociedade e os próprios alunos vêem a escola e os professores, o que é
importante para a criação de um melhor ambiente educativo.
CE: Os professores reclamam da falta de
formação para produzir aprendizagem? Como é possível preencher tal lacuna? Qual
parte cabe a cada educador e quais outras a outras esferas?
AN:
Tem de haver mudanças profundas na formação de professores. Na formação
inicial, aproximando mais a universidade das escolas e das culturas
profissionais, para que haja uma fertilização mútua entre a teoria e a prática.
Na formação contínua, recusando formações por catálogos de cursos e instaurando
processos de colegialidade e de cooperação nas escolas, em torno do trabalho
pedagógico. Sim, ser educador é assumir também uma responsabilidade perante a
nossa própria formação e perante a formação dos nossos colegas.
CE: Os professores também reclamam da falta
de interesse dos estudantes pelas matérias. Até que ponto o professor é
responsável pelo desinteresse e pode mudar esta realidade?
AN:
Claro que pode. É isso que fazem os melhores professores – conseguir que, no
fim, o aluno goste daquilo que, no princípio, não gostava nada. Conseguir que,
depois do trabalho do professor, o aluno que não gostava de matemática passe a
gostar de matemática. Mas, para isso, é preciso fazer também um trabalho de
sensibilização no plano social, criando “territórios educativos” em que toda a
gente se mobiliza para apoiar e valorizar as aprendizagens, como está a ser
feito em municípios brasileiros.
CE: O Brasil vive um momento de propostas de
reforma no Ensino Médio após mais de uma década de monitoramento de indicadores
ruins. Entre as propostas estão agrupar disciplinas em áreas, flexibilizar o
currículo e aumentar o tempo integral. O que o senhor acha?
AN: O
Ensino Médio constitui, hoje, em todo o mundo, o nível mais problemático. Em
muitos países, a escolaridade obrigatória alargou-se até aos 18 anos, mas temos
dificuldade em saber exatamente o que fazer. Uma nova organização curricular
parece-me uma medida acertada, bem como uma flexibilização do currículo. O
tempo integral é importante, se não for para dar mais do mesmo, mas sim para
construir novas dinâmicas de aprendizagem, de ligação à sociedade e ao trabalho.
11/04/2018: Análise do Projeto Político Pedagógico
- Análise da Base Nacional Comum Curricular
15.2.3 Projeto Integração: interar para
integrar
·
Família-escola:
a parceria que sempre dá certo: valorizando a participação dos pais na vida
escolar do filho;
·
Professor-escola:
a parceria para a educação
·
Aluno-escola:
a parceria para o sucesso
15.2.4 Mais Educação
·
Oficina
de Letramento e Matemática
15.2.5 Projeto de leitura: Ler é bom. Ler é bom
demais!
Tema
2018: Na minha escola todo mundo é bamba; todo mundo lê, mesmo quem não samba!
· Sacola literária: promoverá o empréstimo de livros
e ampliar a leituras aos pais e responsáveis;
· Ataque literário: em uma apresentação de leitura e
declamação literária a qualquer momento ou lugar da escola;
· Roda de Leitura ou Leitura compartilhada: Leitura
em voz alta socializada pelo professor, agente de leitura e pelo grupo Jovens
Leitores em Ação (JLA);
· Hora da Leitura: ação mensal realizada com a
leitura de um texto previamente selecionada e que envolverá toda a comunidade
interna escolar;
· Mesa Cardápio Literário: ação quinzenal de seleção
e exposição de obras literárias para deguste de leituras literárias;
· Café Literário: ação semestral de valorização dos pais
leitores;
· Literatura no Telão: sessão de cinema com os filmes
adaptados da literatura brasileira;
· II Papeando com os autores
· III Show de Talentos
· Sarau Literário: Tema 2018: Cantando e lendo com Martinho da Vila
- Procedimentos
a serem realizados:
·
Leitura,
interpretação e reflexão de textos que se refiram a algum dos valores/temas
abordados pelo projeto.
·
Produção
de textos;
·
Produção
de resenhas críticas;
·
Exibição
de filmes;
·
Apresentação
de palestras;
·
Participação
em Seminários.
·
Apresentação
de trabalhos;
·
Apresentação
de exposições;
·
Apresentações
com representações, música e dança.
15.2.6 Projetos especiais e setoriais
·
Semanas
por Área de Conhecimento
- 1º Semestre:
Semana das Ciências Sociais: Brasil,
mostra a sua cara;
Semana das Ciências Biológicas e do Meio
ambiente: Sustentabilidade: o futuro começa agora;
Semana da Educação Física: Copa
do Mundo 2018 – Torneio Interclasses
-
2º Semestre:
Semana das Ciências Exatas: Matemática
360º;
Semana de Artes e Língua Portuguesa: 80
anos de Martinho da Vila: Samba e Literatura de um artista brasileiro
Semana das Línguas Estrangeiras: Feira
de Línguas: língua, sociedade e cultura
·
Valorização de pessoas:
- Superando
obstáculos: reconhecimento pelos avanços na aprendizagem
- Aluno destaque: valorizando desempenho;
- Pai-destaque: valorizando o pai leitor
do bimestre
·
# Partiu
Universidade
- Projeto Profissões: meus planos para o futuro
- Projeto De olho no
futuro: Ações presentes e desafios
futuros: as avaliações externas e programas de acesso à universidade;
- Palestra: Minha história de sucesso: narrativas exitosas
de ex-alunos do CIEP 113;
-
Palestra Orientação vocacional
- Simulado ENEM
·
Sustentabilidade
e Meio ambiente (Lei 3325/99)
- Reaproveitamento de óleo vegetal;
- Escola sem Aedes
- Operação 3 Rs: Redução, Reuso e Reciclagem
·
Prevenção
à Evasão escolar e à Indisciplina (Lei 5533/17)
- Lugar de aluno é na escola
- Prevenção à indisciplina: uma ação
coletiva no espaço escolar
·
Direitos
Humanos e Cidadania (Lei 12.986/14): Ser cidadão: direitos e deveres também se
aprende na escola
- Projeto Mulher: sua fragilidade se
resume em Força;
- Palestra: Lei Maria da Penha (Lei
11.340/2006);
- Palestra: Internet segura (Furnas)
- Palestra- Bullying (Furnas)
- Palestra: Maternidade e paternidade
responsáveis na adolescência (Furnas)
- Combatendo a violência doméstica - Lei
11.340/06 (Lei Maria da Penha
- Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes;
- III Colóquio Inter-religioso
- Diversidade e Cultura Brasileira: Leis
103639/03 e 11645/08
- Dia da Consciência Negra: Lei 12519/11
- Projeto Alteridade: Respeito às identidades:
Lei 7041/15
- Projeto Solidariedade Idoso Feliz
·
Saúde
e Bem-estar
- Semana dos 5 S
- Projeto Ponto de Vista: Combatendo o uso de drogas
-
Palestra: Outubro Rosa: Campanha de
prevenção ao Câncer de mama;
-
Palestra: Novembro Azul: Campanha de Prevenção
ao Câncer de Próstata
·
Datas
comemorativas e cultura brasileira
- Folia 113
- Dia das Mulheres
- Páscoa
- Dia das Mães
- Festa Junina
- Dia do Professor
- Dia da Consciência Negra
- Halloween
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