15 de março de 2018

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO_ BIÊNIO 2018-2019




Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Educação
Diretoria Regional Metropolitana I
CIEP BRIZOLÃO 113 – PROFESSOR WALDICK PEREIRA






PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
















2018
1. Escola

NOME: CIEP BRIZOLÃO - 113 Prof. Waldick Pereira – CLASSIFICAÇÃO: B
ENDEREÇO: Estrada das Cambucas, 600 - BAIRRO: Riachão – CEP: 26.250 – 040 
CIDADE: Nova Iguaçu – DIRETORIA REGIONAL METROPOLITANA II
U.A: 181229       CNPJ: 00781727/0001-53 - TELEFONE: (21) 3102-8281

1.1.       Ato de Criação
Decreto 12.787, de 22/03/1989
1.2.        Cursos autorizados:
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano – Decreto 25.623 – D O 06/10/1999
Ensino de Jovens e Adultos – Ensino Médio – DO 07/05/2003 – Resolução 2577
Ensino Médio – Decreto 25.623 – D O 06/10/1999
1.3 Funcionamento;
 Turnos: 1º e 2º turnos.
  Horários: 7:00h às 12:15h.
                 13:00h às 18:15h.

1.4 Equipe Gestora: Ruth Brasil da Silva (Diretora Geral)
                                    Ronaldo Raimundo da Silva (Diretor Adjunto)
                           Rosalva Maria Gomes de Araujo Oliveira (Diretora Adjunta)
                                                                        
O Centro Integrado de Educação Pública 113 – Prof. Waldick Pereira está localizado em um bairro estritamente residencial de classe popular que abriga casas, na maioria sem acabamento, médio comércio, algumas igrejas evangélicas, duas escolas estaduais, uma escola municipal, um posto médico, e nenhuma área de lazer, onde a televisão torna–se a única fonte de entretenimento a que os alunos têm acesso.
A população da circunvizinhança é de baixa renda, evidenciando-se, entretanto, uma discrepância entre a comunidade que se localiza à frente da escola e a comunidade situada atrás da Unidade Escolar (comunidade Beira – Rio). Tal distorção é devida ao nível econômico e da própria organização das pessoas.
A unidade recebe boa parte dos moradores oriundos de um assentamento erguido em suas proximidades, no ano de 2002, e que hoje já conta com mais de três mil moradores.
O entorno ao CIEP apresenta diversos problemas sociais gritantes e um índice de violência muito grande. Fatos que chegam ao espaço escolar, pois nossos alunos são seres sociais, culturais e históricos e não podemos fragmentá-los para atendê-los somente nos aspectos cognitivos. 
Não há propriamente uma integração entre os grupos organizados, como a Associação de Moradores e as Organizações Religiosas, mas essa integração vem sendo promovida através das atividades propostas pela Unidade Escolar.
Devido à questão econômica, que é precária, e à necessidade de sobreviver, ainda apresentamos um índice superior a 8% na distorção série/idade, pois nossos alunos interrompem os estudos durante o ano letivo, principalmente no 3º bimestre quando surgem os chamados “bicos” de fim de ano, retornando no ano letivo seguinte. Fatores que exercem impacto sobre nossos resultados ao final de todo ano letivo.

2. Histórico da Escola:
O CIEP - Centro Integrado de Educação Pública Brizolão 113 Professor Waldick Pereira, é uma escola pública vinculada à Coordenadoria Regional Metropolitana I, que é uma gerência da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro - SEE, e foi criada pelo decreto n. º 12.950 de 08 de julho de 1986, publicado no Diário Oficial do Estado de 22 de março de 1989, com o nome de CIEP113 – Ouro Fino.
Em 30 de setembro de 1997, recebeu nova denominação pelo decreto nº. 20.661, passando a ser CIEP 113 Professor Waldick Pereira, em homenagem ao ilustre historiador iguaçuano Waldick Conegundes Pereira. Em 2005, em veneração ao ilustre brasileiro Leonel de Moura Brizola e, principalmente, por sua dedicação à educação do Estado do Rio de Janeiro, ao implantar com Darcy Ribeiro o programa dos Cieps foi acrescido o termo “Brizolão” em sua denominação.

3. Identificação da Escola:
3.1. Espaço Físico:
O CIEP 113 fica sediado na Estrada das Cambucas n º 600, Bairro Ouro Fino, na periferia de Nova Iguaçu, o 2º maior Município do Estado do Rio de Janeiro, localizado na Baixada Fluminense. Funciona em prédio próprio, construído numa área de aproximadamente 5.160,3 m2, sendo bem atendido de linhas de transporte urbano local que ligam o bairro a diversos Municípios do Estado. 
O prédio da escola é amplo e de alvenaria. É uma escola de grande porte, bem cuidada, mas possui pequenas infiltrações. A escola utiliza 18 salas de aula para 34 turmas nos três turnos, possuindo ainda outras dependências que serão abaixo discriminadas. Apresenta boas condições físicas e de conservação e atende às necessidades atuais da clientela, professores e funcionários da Unidade Escolar.
As salas de aula são fechadas e contam com dois aparelhos de ar condicionado, além de dois ventiladores de parede em cada uma delas. Essas salas possuem boa luminosidade, que é ampliada mantendo-se as luzes acessas. Recurso que tem sido usado de maneira racional tendo em vista o custo da energia elétrica.
Nas salas foram instalados quadros brancos de material laminado melamínico que dividem espaço com os antigos quadros de giz que estão em bom estado, e em todas as salas há um quadro-mural, onde são afixados trabalhos dos alunos e cartazes de datas comemorativas.
Sendo feita a manutenção periódica, a mobília da unidade encontra-se em bom estado, e a limpeza do espaço escolar é realizada todos os dias.
A estrutura da escola está assim distribuída:
Área total:                                                                                                                             13.094,03 m2
Área construída:                                                                                    5.160,3m2
Tipo de construção:                                                                              CIEP - 02 pavimentos
Nº de dependências:                                                                          42
Banheiro apoio:                                                                                  02
Sala de professor:                                                                              01
Sala de diretor:                                                                                   01                  
Salas de aulas:                                                                                   17
Sala de Leitura                                                                                    01
Secretaria:                                                                                           01
Auditório:                                                                                             01
Biblioteca:                                                                                            01
Laboratório de Informática                                                                   01
Laboratório de Ciências                                                                       01
       Laboratório de Matemática (em fase de construção)                           01
       Refeitório                                                                                                  01
Cozinha:                                                                                               01
Depósito merenda:                                                                               01
Almoxarifado:                                                                                       01
Quadra coberta:                                                                                   01
Quadra descoberta                                                                              01
Vestiários:                                                                                            02
Mecanografia: (adaptada)                                                                    01
Banheiro alunos:                                                                                  06
Banheiro professor:                                                                             02
Banheiro adaptado para Portadores de necessidades especiais       01
Estacionamento                                                                                   01
Espaço para Tênis de Mesa                                                                01 (três unidades)

3.2 Recursos Tecnológicos e Midiáticos:
Para o trabalho pedagógico, a U. E. possui materiais didáticos diversos, e com a verba da manutenção foram adquiridos novos recursos para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, visando facilitar e contribuir com a melhoria da qualidade do ensino.
Na sala multimídia, temos o equipamento da TV Escola (antena parabólica e receptor), aparelho televisor e aparelho de DVD.
Na Secretaria, está instalado um computador e uma impressora, além de uma máquina de fotocópias.
A biblioteca possui um acervo de mais de 4.000 obras para o uso do aluno e da comunidade, funcionando, inclusive no sábado até as 12 horas.
Possuímos também uma mini videoteca formada pela utilização dos recursos financeiros da unidade e pelos kits enviados pelo MEC.
O Laboratório de Informática conta com 20 computadores que funcionam com o Sistema Operacional Linux e 01 impressoras.
A unidade ainda conta com 02 televisores, 03 aparelhos de som, retroprojetor, e 03 equipamentos multimídias (datashow).

3.3 Características da Unidade Escolar:
3.3.1 Alunos:
Turnos
Manhã
Tarde
Total
Número de alunos
490
367
857

Nossos alunos oriundos, em sua maioria, de famílias das classes populares, de baixa renda e de pouca escolaridade, precisam lutar para vencer as dificuldades que as condições socioeconômicas lhes apresentam todos os dias.
Entretanto, indicadores socioeconômicos mais atualizados dão conta de as condições de vida dessa população começa a melhorar e a expectativa da escola é que a necessidade da inserção no mercado de trabalho não provoque evasão e que nossos alunos estejam imbuídos da motivação para a sua formação profissional e o seu desenvolvimento intelectual e pessoal.

3.3.2 Professores:
Nome do professor                          ID Funcional        Matrícula(s)
Adélia Santos Araujo                                   44176171                    30427033        30666234
Adilson da Costa Fernandes                       33383251                    52520483        09485863
Adriana Kniaseff Gomes                             43486002                    09508078         
Ana Cristina de Araujo                                 43964311                    09683988         
Ana Gabriela Alves da Silva                        41990722                    09293598         
Beatriz Gomes de Melo Santana                 42556201                    09419524        09269523
Camila Dantas Mendonça                           42556848                    09257957        09565821
Carlos Frederico Pereira e Silva                 39988368                    08252983         
Cátia da Cruz Torres Andrade                     50164473                    30477962         
Cintia Pacheco Moreira Malaquias              43785034                    09583014        09735424
Cláudia Andrade Torres Ribeiro                  41939891                    09042839         
Cleide de Brito Peres Almeida                     43473210                    09500166         
Cristiane dos Reis Silva                               50230522                    30535710         
Daniel André Pacheco Fernandes               41888049                    09202201        09619297
Débora Assumpção de Carvalho                42832446                    09351479        30902456
Diego Gomes de Araujo Oliveira                 41965906                    09171505        30475024
Edvard Vasconcellos                                   41903293                    09463464         
Elaine Carvalho da Silva                             43174000                    09351289         
Ellen Alves Alexandre dos Anjos                 41989635                    09421785        09734351
Gabrielle Martins de Souza                         50065203                    30299226        30543136
Gisela Ferreira de Paula Costa                   43589677                    30480149        09533845
Givanildo Junqueira de Almeida                  41957520                    09299025        09583386
Graziela Arbex Souza Fernandes               41886615                    09536319         
João Octaviano de Lemos Junior                8226962                      30329361         
Josiane das Virgens Conceição                  41965205                    09485749        09270042
Júlia Aparecida Carneiro                             34948430                    02902211        02818680
Lázaro Carlos de Freitas                             43878385                    09637158        09752452
Leonardo Melo da Silva                               43329039                    09445313         
Maria Aparecida de Figueredo                    42010896                    09119777         
Miriam Filomena Baptista da Silva              44207948                    09742826        30494538
Nélio Miguel Correa                                     41881435                    09187923        09437583
Rafael de Souza Bravo                                42800781                    09339102         
Rafael Gonzaga Rodrigues                         43485189                    09507468         
Raphael Valentim Guarnier                         43638287                    09541954        30563498
Roberta Pereira Rodrigues da Silva            42785030                    09335746        30499354
Rodolfo Gomes de Araujo Oliveira              42832055                    09356940         
Rosalva Maria Gomes de Araujo Oliveira   40136663                    50087758        08390346
Rosangela Gomes de Araujo                      42559227                    30723886         
Sérgio Anderson de Souza Ferreira            43039375                    09359829        09554650
Thomáz Vieiralves                                       43220770                    09376229         
Ulisses Ferreira da Silva                              42584248                    09679796        09464553
William Marcelo Menezes de Almeida        50366645                    30749881         

O Corpo Docente é formado 43 professores, sendo esse grupo formado por 01 (um) Doutor, 02 (dois) Mestres, 25 (vinte) Especialistas e 16 Graduados.

3.3.3 Funcionários:
A equipe de funcionários do Apoio Pedagógico e Administrativo é formada por estatutários e por funcionários da firma terceirizada. Pode-se dizer que o número de funcionários é deficiente dada a demanda da unidade.

Nome do funcionário                                  Função                                               Matrícula
Lucia Vianna da Silva Fernandes                 Agente de Leitura                              5007877-3
Luciana das Graças Honorato Costa           Agente de Leitura                               0927664-3
Júlia Aparecia Carneiro                                Articuladora Pedagógica                    0281868-0
Armando Barbosa Filho                                 Auxiliar de Biblioteca                          5007884-8
Helena da S. Santos Nascimento                Auxiliar de Secretaria                         0960170-9
Luciana das Graças Honorato Costa           Auxiliar de Secretaria                         0848042-8
Ana Maria Gomes da Silva                            Auxiliar de Coord. de turno                5020703-4
Edna Machado                                              Auxiliar de Coord. de turno                5020817-2
Carlos Louzada Ferreira                                Vigia                                                   5007892-2
Luís Carlos Moura do Nascimento               Vigia                                                   5007891-4
José Carlos Xavier                                       Vigia                                                   5008719-6

4. Embasamento Filosófico:
Consciente da importância do embasamento filosófico como norteador nas tomadas de decisões, o CIEP 113 tem como principal objetivo o “Educar para transformar”, preocupa-se e busca a formação plena de nossos alunos para que esses possam desenvolver ações transformadoras na comunidade local.
Nesse sentido, adota práticas pedagógicas críticas e progressistas, fundamentadas em paradigmas que visam à criação e à difusão de culturas, conhecimentos, produção e utilização dos recursos técnicos, científicos e tecnológicos. Promove práticas pedagógicas que oportunizam a reflexão crítica e a formação de indivíduos compromissados com o desenvolvimento sócio-econômico-político local, regional e nacional. Estimula a convivência democrática e solidária forjava na ética e no respeito aos direitos individuais e coletivos e reconhece o aluno como um ser social, biológico, psicológico, político e cultural e histórico.

5. Fundamentos Teóricos e Metodológicos:
Sintonizado com os desafios regionais e nacionais para a Educação, o Ciep 113 tem suas ações pedagógicas desenvolvidas e norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na Orientação Curricular e nos Currículos Mínimos propostos pela Secretaria Estadual de Educação
Nossa proposta pedagógica visa priorizar a formação integral do aprendente considerando que isso só é possível, tendo em conta os conhecimentos adquiridos de experiências feitas pelas crianças e adultos antes de chegarem à escola.
Em tempos de crises de valores e de dificuldades socioeconômicas que atravessa o país, é importante que todos os esforços sejam direcionados no sentido da valorização do indivíduo, da formação de valores éticos e de atitudes positivas e do desenvolvimento da autoestima do aluno, promovendo um ensino de qualidade que atenda às reais necessidades do educando. Um ensino que, segundo Paulo Freire, é como viver, exige a consciência do inacabado porque a “História em que me faço com os outros (...) é um tempo de possibilidades e não de determinismo” (p.58). No entanto, tempo de possibilidades condicionadas pela herança do genético, social, cultural e histórico que faz dos homens e das mulheres seres responsáveis.
A partir deste embasamento teórico, a equipe escolar, através de trabalho coletivo, pretende, à vista do diagnóstico real da escola, organizar o trabalho didático–pedagógico para desenvolver conhecimentos, atitudes, valores e habilidades que permitam a formação de alunos atuantes, participativos, criativos, críticos e conscientes dentro do ambiente escolar, visando à  percepção da importância de sua integração na sociedade como agente transformador da realidade, para a melhoria da qualidade do ensino, garantia da permanência do aluno na escola e integração família – escola.

6. Organização Curricular:
A Organização Curricular está em conformidade, no momento, com as duas Resoluções. A Resolução SEEDUC Nº 4746, de 30 de novembro de 2011 fixa as diretrizes para a implantação das Matrizes Curriculares para a Educação Básica nas Unidades Escolares da Rede Pública Estadual e se aplica às turmas que estão em processo de continuidade e terminalidade nas turmas de 2º e 3º anos.
As turmas de 1º ano, entretanto, estão em conformidade com a Resolução SEEDUC Nº 5440 de 10 de maio de 2016 dispõe sobre o Anexo da Resolução SEEDUC Nº 5.330/2015.

            6.1 Resolução SEEDUC Nº 4746, de 30 de novembro de 2011

 

 6.2 Resolução SEEDUC Nº 5440 de 10 de maio de 2016 dispõe sobre a Resolução SEEDUC Nº 5.330/2015.

 
           

 7. Avaliação:
A avaliação serve tem como principal foco a valorização do processo de aprendizagem.
Sendo de caráter diagnóstico, a avaliação é realizada de forma contínua e qualitativa levando em conta aspectos cognitivos e afetivos, assim como atitudes pessoais como a participação, assiduidade e relacionamento, considerando-se que esses fatores têm papel importante na formação do indivíduo.
Como parte do processo que valoriza o aluno de forma total, a avaliação pode contribuir para a formação de um ser social consciente de seus direitos e deveres e capaz de buscar pelo pleno exercício da cidadania através da participação crítica, do respeito, da cooperação e da criatividade.
Dessa forma, fica estabelecido, em consonância com a Portaria SEEDUC/SUGEN Nº419/2013 419, a utilização de, no mínimo, 03 (três) instrumentos para compor a nota bimestral do aluno, de forma qualitativa e quantitativa, que ficam assim distribuídos:
INSTRUMENTO 01
INSTRUMENTO 02 (aspectos quantitativos)
INSTRUMENTO 03 (aspectos qualitativos)
AVALIAÇÃO INtegrada
(provão)
Peso: 40%
Trabalhos, pesquisa, atividades individuais e/ou em grupo.
Peso: 40%
Frequência, participação, hábitos e atitudes.
Peso: 20%

Outrossim, convém destacar que o processo de avaliação se fundamenta ainda na Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece normas de avaliação do desempenho escolar:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E GERAIS
Art. 2º - A Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica é um procedimento de responsabilidade da escola e visa a obter um diagnóstico do processo de ensino -  aprendizagem dos discentes em relação ao currículo previsto e desenvolvido em cada etapa do ensino. [...]
Art. 4º - A avaliação do desempenho escolar nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, no Curso Normal, na Educação Profissional e na Educação para Jovens e Adultos - EJA tem caráter diagnóstico, reflexivo e inclusivo, devendo oferecer suporte para o replanejamento do trabalho pedagógico, a partir da identificação dos avanços e dificuldades apresentados pelo discente, sendo registrada pelo Professor em Diário de Classe ou outro instrumento indicado pela SEEDUC, bem como no Sistema Eletrônico de Registro Escolar.
§ 1º - Será retido no ano de escolaridade, série, fase ou módulo o discente que não apresentar, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência do total da carga horária prevista no período letivo.
§ 2º - Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, no Curso Normal, na Educação para Jovens e Adultos - EJA relativa aos Anos Finais do Ensino Fundamental e na Educação Profissional, a Unidade Escolar utilizará a escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para registrar o desempenho do discente, podendo complementar a avaliação com relatório.
§ 3º - Será promovido o discente cujo somatório das avaliações totalizar 10 (dez) pontos, se o curso for organizado em semestre letivo, e 20 (vinte) pontos, se o curso
for organizado em ano letivo, observado, ainda, o disposto no § 1º deste artigo.
§ 4º - Nas avaliações bimestrais deverão ser utilizados, no mínimo, 03 (três) instrumentos avaliativos diversificados com valores definidos pelo Professor para composição da nota bimestral do discente.
Art. 5º - O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante do currículo escolar, sendo obrigatória a sua oferta pela unidade escolar, não constituindo elemento presente nos processos pedagógicos de classificação, reclassificação, recuperação de estudos e progressão parcial.
Parágrafo Único - A avaliação no Ensino Religioso não é capaz de ensejar a retenção do discente no ciclo/série/fase, embora obrigatória a atribuição de notas, no caso de o discente optar pela matrícula na disciplina.[...]

8. Plano Especial de Estudos
Como parte do processo que valoriza o aluno de forma total, o Plano Especial de Estudos oferece um conjunto de atividades pedagógicas diversificadas através de material específico e que tem como meta subsidiar as ações pedagógicas de  recuperação de estudos, progressão parcial, adequação curricular e outras ações de ensino.
Outrossim, convém destacar que o Plano Especial de Estudos se fundamenta ainda na Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece suas normas:

CAPÍTULO II
DO PLANO ESPECIAL DE ESTUDOS
Art. 8º - Para fins desta Portaria, considera-se Plano Especial de Estudos com o conjunto de atividades pedagógicas diversificadas que, segundo os objetivos propostos pela unidade escolar e, através de material didático específico construído com base nas disposições curriculares adotadas, tem por meta subsidiar as ações pedagógicas de  recuperação de estudos, progressão parcial, adequação curricular e outras ações de ensino - aprendizagem que visem a propiciar o alcance dos objetivos propostos para o respectivo período de escolaridade.
Parágrafo Único - O Plano Especial de Estudos, respeitadas as especificidades dos fins a que se destina, será construído a partir dos indicadores definidos no Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar, em diálogo com os registros da vida escolar do discente, e terá como unidade pedagógica mínima 01 (um) bimestre, registrando-se os resultados em relatório específico de rendimento, o qual integrará a Pasta Individual do Discente.
Art. 9º - O Plano Especial de Estudos será elaborado pela equipe de Professores da respectiva disciplina, sob orientação da Equipe Técnico-Pedagógica, com base nas disposições curriculares adotadas, sendo composto por atividades diversificadas, tais como pesquisas, trabalhos, exercícios e atividades outras, bem como as formas de avaliação.
§ 1º - Poderá ainda, na elaboração do Plano Especial de Estudos e a critério da unidade escolar, ser adotado o material de atividades pedagógicas de aprendizagem
autorregulada, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Educação.
§ 2º - As unidades escolares poderão prever, em planejamento, encontros para orientação dos discentes.

Observações: Em conformidade com o CAPÍTULO II - DO PLANO ESPECIAL DE ESTUDOS da presente Portaria, a Unidade realiza o Atendimento Domiciliar ao aluno impedido por afastamento para tratamento médico ou por motivo de licença maternidade, destacando-se que esse atendimento é oferecido mediante recomendação e atestado médico.
Outrossim, conforme documento em anexo, o aluno indicará um responsável pedagógico, de preferência um familiar direto, que terá a incumbência de manter o contato com a escola e os professores com o objetivo de receber e encaminhar ao aluno (a) afastado (a) as atividades e avaliações bimestrais que serão desenvolvidas no domicílio e que serão devolvidas aos professores nas datas agendadas por eles.
Excepcionalmente, o Plano Especial de Estudo será utilizado para compor a nota das turmas que estejam ser professor, por um bimestre somente, conforme orientação desta Portaria.
Para tanto, esse Plano Especial de Estudos envolverá, conforme os instrumentos de avaliação da unidade, a nota da Avaliação Integrada (40%); Atividades diversificadas (40%) – trabalhos, pesquisas, avaliações externas – e Aspectos qualitativos como frequência e participação (20%).

9. Recuperação da Aprendizagem:
A recuperação é paralela, a fim de acompanhar de perto o desempenho e desenvolvimento de nossos alunos.
A recuperação paralela visa sanar as dificuldades apresentadas antes que elas sejam pré-requisitos para outras aprendizagens. Este momento não tem valor numérico e nenhum grau é atribuído a este trabalho.
A escola dinamiza, enquanto espaço educativo, um relacionamento de parceria e cumplicidade entre comunidade escolar e família, envolvendo todos no processo pedagógico, na participação de eventos, na solução de problemas ou na elaboração de atos educacionais.
A integração entre família e escola contribui para a diminuição de deficiências que nossos alunos enfrentam como dificuldade escolar, violência, problemas fonoaudiológicos ou outros que interferem no processo ensino e aprendizagem.
Mais uma vez, a escola realizará a recuperação paralela da aprendizagem de acordo com a Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece suas normas:

CAPÍTULO III
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Art. 10 - A recuperação de estudos é direito de todos os discentes que apresentem baixo rendimento, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Parágrafo Único – Considera-se baixo rendimento, para fins de atendimento ao estabelecido no caput deste artigo, quando o aproveitamento do discente, em cada instrumento de avaliação aplicado, for inferior a 50% (cinquenta por cento) da nota estabelecida.
Art. 11 - A consecução dos estudos de recuperação deve ser realizada a partir da soma de ações previstas no Plano Especial de Estudos com atividades significativas que, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e, em consonância com as regras gerais de avaliação previstas nesta Portaria, busquem atender o discente em suas necessidades específicas.
Art. 12 - A recuperação de estudos deve ocorrer de forma paralela, oferecida obrigatoriamente ao longo de todo o período letivo, constituindo processo pedagógico específico, de natureza contínua, ocorrendo dentro do próprio bimestre e agregando, sempre que se fizer necessário, novos instrumentos de avaliação com vistas a que se alcancem os objetivos propostos.
Art. 13 - A recuperação de estudos deve ser ministrada pela própria Unidade Escolar, competindo-lhe declarar a recuperação ou não do desempenho do discente.
§ 1º - Caberá à Equipe Técnico-Pedagógica definir os instrumentos de avaliação que serão usados nas avaliações durante o processo de recuperação de estudos.
§ 2º - A recuperação de estudos desenvolvida poderá ser realizada utilizando-se as seguintes estratégias, de acordo com a disponibilidade da Unidade Escolar:
a)    atividades diversificadas oferecidas durante a aula;
b)    atividades em horário complementar na própria Unidade Escolar;
c)    atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada.
Art. 14 - Os resultados dos processos de recuperação de estudos substituem os alcançados nas avaliações efetuadas durante o bimestre, caso o discente atinja resultado superior a o alcançado a cada instrumento de avaliação aplicado, sendo obrigatória sua anotação no Diário de Classe, Ficha Individual, Sistema Eletrônico de Registro Escolar adotado pela SEEDUC/RJ e Histórico Escolar.


10. Progressão Parcial:
Os alunos em situação de progressão parcial deverão cumprir os objetivos propostos para a disciplina através do estudo por módulos ou por estudos presenciais em horário contraturno, opção que se justifica pelo atendimento às necessidades especiais do aluno que trabalha.
As normas para o cumprimento da progressão parcial estão também presente na Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece:

CAPÍTULO IV
DA PROGRESSÃO PARCIAL
Art. 15 - A progressão parcial – processo previsto no Projeto Político – Pedagógico – é  ação orientada com o objetivo de promover nova oportunidade de aquisição de conhecimentos e construção de competências e habilidades e deverá ser oferecida obrigatoriamente pela unidade escolar sob a forma de matrícula com dependência.
§ 1º - O regime de progressão parcial é admitido nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, bem como na Educação para Jovens e Adultos - EJA relativa a esses níveis de ensino, no Curso Normal, no Ensino Médio Integrado e na Educação Profissional, em até 02 (duas) disciplinas, observados os seguintes critérios:
IV. em disciplinas diferentes na mesma série;
V.  em disciplinas diferentes em séries distintas;
VI. na mesma disciplina em séries diferentes.
§ 2º - O discente só poderá cursar nova(s) dependência(s), quando for provado na(s)
anterior(es), ficando retido no ano/série/fase/módulo em que acumular a terceira dependência
Art. 16 - A(s) disciplina(s) em dependência será (ão) cursada(s), pelo discente, no período letivo seguinte, de modo concomitante ao do ano/série/fase/módulo em que estiver matriculado.
Art. 17 - Para fins de registro e promoção, o regime de progressão parcial utilizará como referencial escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, sendo promovido o discente que alcançar nota mínima 05 (cinco) e tenha realizado todas as atividades previstas no Plano Especial de Estudos.
§ 1º - Cada bimestre consiste num todo avaliativo, uma vez que as notas obtidas em
cada um deles devem ser consideradas de modo isolado e, caso o discente não tenha obtido o rendimento necessário à sua aprovação, deverá ser iniciado um novo ciclo pedagógico bimestral.
§ 2º - Atingidos os objetivos propostos no Plano Especial de Estudos aplicado no decorrer de um bimestre, o discente será considerado aprovado naquele ciclo pedagógico.
§ 3º - Caso seja necessário, deverão ser aplicados ao discente outros Planos Especiais  de Estudos, com duração mínima de 01 (um) bimestre cada.
§ 4º - Caso o Plano Especial de Estudos contemple apenas atividades a ser realizadas fora da unidade escolar, o discente deverá entregar as atividades propostas no primeiro bimestre do ano letivo subsequente, em data estabelecida pela Equipe Técnico-Pedagógica, quando será avaliado pelo Professor.
Art. 18 - Em casos excepcionais, justificados e previamente autorizados pelo órgão pedagógico regional da Secretaria de Estado de Educação, poderá ser realizada uma reunião especial do Conselho de Classe para analisar o desempenho dos discentes em dependência.
Art. 19 - As atividades propostas no Plano Especial de Estudos, suas normas e critérios de avaliação para a promoção na dependência estarão explicitados em Termo de Compromisso a ser assinado pelo discente, quando plenamente capaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, ou pelo seu responsável, quando ainda não plenamente capaz.
Art. 20 - Para fim de registro no Sistema Eletrônico de Registro Escolar, o discente sob regime de progressão parcial – na forma de matrícula com dependência – deverá constar na relação nominal da turma/série para a qual progrediu, assinalando-se a existência de situação de dependência.
Art. 21 - Compete à Equipe Técnico-Pedagógica da unidade escolar organizar o processo de progressão parcial, inclusive definir os professores que serão responsáveis pela elaboração e aplicação do Plano Especial de Estudos.
Parágrafo Único - Compete ao professor, definido pela Equipe Técnico-Pedagógica e sob sua orientação e acompanhamento, assumir discentes em progressão parcial e adotar os procedimentos estabelecidos nesta Portaria.
OBS.: Em consonância com a Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013 e o Art. 21, a equipe pedagógica organizou o processo de Progressão Parcial de forma a que os alunos frequentem às aulas das disciplinas em dependência no contraturno, sempre que houver essa possibilidade. Excetuem-se, aqui, os casos dos alunos que estejam matriculados no horário noturno.
Na impossibilidade da realização de estudos no contraturno, a Progressão Parcial se dará a partir do Estudo por Módulos, ancorado no material pedagógico disponibilizado pela Secretaria Estadual de Educação denominado Atividade Autorregulada, na Modalidade à Distância e com Avaliação Presencial a ser agendada bimestralmente pela equipe pedagógica.

11. Classificação e reclassificação
As normas da classificação e da reclassificação também estão presentes na Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, que estabelece::

CAPÍTULO V
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Art. 22 - A classificação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio é o procedimento que a unidade escolar adota, em qualquer época do ano, para posicionar o discente no ano, fase, módulo, ano/série ou etapa de escolaridade, segundo o seu nível de conhecimento, podendo ser realizada:
I - por promoção, para discentes que cursaram, com aproveitamento, a série/ano anterior, na própria unidade de ensino;
II - por transferência, para os discentes procedentes de outras unidades de ensino, que adotem a mesma forma de organização didática;
III - independentemente de escolarização anterior, para qualquer discente que não apresentar documentação de transferência, mediante avaliação para posicionar o discente na série/ano ou etapa compatível com seu grau de desenvolvimento e experiência.
Art. 23 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos discentes, da unidade de escolar
e dos profissionais:
I - A responsabilidade por coordenar o processo é da equipe pedagógica, com efetiva participação da equipe de direção, secretaria escolar e docente;
II - proceder a uma avaliação diagnóstica por meio de entrevista e de prova escrita, considerando as áreas do conhecimento, levando em conta apenas o currículo da base nacional comum;
III - lavrar, em duas vias, ata especial descritiva, contendo todo o histórico do candidato, desde a fase da entrevista até a avaliação escrita, com o resultado alcançado, indicando o ano/série ou etapa que está apto a cursar;
IV – arquivar na pasta individual do discente a ata especial;
V - registrar, como observação, no histórico escolar do discente, os procedimentos adotados.
Art. 24 - A reclassificação é o processo pelo qual a unidade escolar avalia, sempre que necessário e de maneira justificada, o grau de experiência do discente, preferencialmente no ato da matrícula e, excepcionalmente, no decorrer do período
letivo, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento.
Art. 25 - Cabe ao Professor, ao verificar as possibilidades de avanço na aprendizagem do discente, devidamente matriculado e com frequência na série/disciplina, dar conhecimento à Equipe Técnico-Pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único - O discente, quando plenamente capaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, ou o seu responsável, poderá solicitar a reclassificação, facultado à unidade escolar deferi-la ou não.
Art. 26- A Equipe Técnico-Pedagógica dará ciência, com a devida antecedência, ao discente e/ou a seu responsável, dos procedimentos próprios do processo a ser iniciado.
Art. 27 - A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada;
Art. 28 - Na reclassificação, devem ser considerados os componentes curriculares da base nacional comum e adotados os mesmos procedimentos da classificação.
Art. 29 - O processo de reclassificação deverá constar, obrigatoriamente, do Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar de maneira a posicionar o discente adequadamente, considerando o em suas dimensões cognitiva, afetiva e nas relações sociais.
Art. 30 - O processo de reclassificação no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na Educação para Jovens e Adultos - EJA abrange:
I - o discente que concluiu com êxito a aceleração de estudos;
II - o discente transferido de outro estabelecimento de ensino que demonstrar desenvolvimento de competências e habilidades excepcionalmente superiores ao que está previsto na proposta curricular elaborada pela escola, desde que tenha cursado 01 (um) bimestre completo na unidade escolar para onde foi transferido, e devidamente matriculado na série/ano de escolaridade indicado (a) no documento de transferência;
III - o discente transferido, proveniente de outras unidades de escolar, situadas no país ou no exterior, que adotem formas diferenciadas de organização da Educação Básica;
IV - o discente da própria unidade escolar que demonstrar ter atingido nível de desenvolvimento e aprendizagem superior ao mínimo previsto em todas as disciplinas para aprovação na série/ano cursado e tiver sido reprovado por insuficiência de frequência;
V - o discente oriundo do exterior cuja documentação apresentada não permite locação imediata, seja em razão de formas diferentes de organização didático-pedagógica, seja por inexistência de algum elemento de análise ou ainda pela impossibilidade de apresentação de documento traduzido por tradutor juramentado –
exceto os em língua espanhola – seja pela ausência da autenticação consular – exceto Argentina, França e demais países por força de tratados bilaterais.
Art. 31-No processo de reclassificação, obrigatoriamente, deve ser feita uma avaliação do discente em todos os componentes curriculares da Base Nacional Comum, além da Língua Estrangeira Moderna Obrigatória, e o resultado registrado em ata, constando da Ficha Individual do Discente e do Histórico Escolar, na parte referente à observação, ou outro instrumento indicado pela SEEDUC.
§ 1º - O processo de reclassificação, para fins de registro e promoção, utilizará como referencial escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, sendo promovido o discente que alcançar nota mínima 5 (cinco) em todos os componentes curriculares avaliados.
§ 2º - Os procedimentos de reclassificação descritos no inciso IV, do art. 30, deverão ser oferecidos pela unidade escolar após o término do período letivo e antes do início do próximo, preferencialmente, na semana seguinte ao encerramento das atividades letivas.



12.  Atendimento aos alunos Portadores de Necessidades Especiais
Para o atendimento aos alunos Portadores de Necessidades Especiais (PNE), são apresentadas ações pedagógicas e de gestão, como com atendimento ao aluno com material diferenciado e obras que garantam a acessibilidade, e buscam a consonância com os ordenamentos presentes nas seguintes legislações:
·      Constituição Federal, em seu Artigo 208, II, IV e V, na Lei n°. 853/89: dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiências, sua integração social, assegurando o pleno exercício de seus direitos individuais e sociais.
·      Lei n°. 8.069/90: dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outras determinações, estabelece, no § 1o do Artigo 2º que: “A criança e o adolescente portadores de deficiências receberão atendimento especializado”.
·      Lei n°. 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu Art. 4º, III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

13.  Atendimento aos temas transversais
Com o objetivo de trabalhar os Temas Transversais de Cidadania e Direitos Humanos visando à formação cidadã de nossos alunos, a escola deve ser ocupar das questões da identidade, das escolhas e decisões pessoais e seu impacto na coletividade, da solidariedade e do respeito ao próximo, da ética, da justiça, da saúde e do bem-estar.
Nesse sentido, as ações devem convergir para a formação de um indivíduo consciente de seus direitos e deveres, exercendo seu papel como cidadão e responsabilidade social estando a escola responsável por exercer seu papel mediador desenvolvendo projetos abordando aspectos relativos ao gênero, a sexualidade e à raça primando, assim, pela valorização e respeito ao ser humano.
Visando, assim, disseminar no espaço escolar a consciência individual e coletiva de forma a consolidar a formação cidadão, desenvolvendo ações fundamentadas no documento emitido pelo Ministério da Educação que expressam conceitos e valores básicos para a democracia e o exercício da cidadania ao abordar questões importantes para a sociedade contemporânea, como a Ética, o Meio ambiente, a Saúde, o Trabalho e o Consumo, a Orientação sexual e a Pluralidade cultural, e nas leis 10639/03 e 11.645/08 que constarão não como disciplinas autônomas, mas como temas que permearão todas as áreas do conhecimento e estarão presentes em projetos setoriais e especiais a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo.

14. MATRIZ SWOT (FOFA)
Forças
Fraquezas
- Referência como escola para a Rede Estadual e para a comunidade
- Recursos tecnológicos e técnicos (Laboratórios de Informática e de Ciências)
- Equipe comprometida
- Formação Acadêmica da Equipe
- Projetos setoriais
- Direção comprometida
- Boa Estrutura Física
- Falta de pessoal de Apoio
­- Apatia e falta de perspectiva dos alunos
- Mau uso das novas tecnologias
- Pequena participação dos pais no acompanhamento escolar;
- Gravidez na adolescência

Oportunidades
Ameaças
- Procedimento dos Centros Acadêmicos-UFRRJ, CEFET, CEDERJ, UFF, UNIG e ESTÁCIO.
- Proximidade com Centros de Formação Técnica: FAETC, SESI, SENAI, SENAC, UNIG e ESTÁCIO.
- Acesso aos programas de acesso aos cursos universitários e profissionalizantes: PROUNI, SISU.
- Proximidade com dois grandes centros comerciais da Baixada Fluminense (Shopping Iguaçu e Top Shopping)
- Proximidade da Estação Ferroviária de Comendador Soares.
- Falta de opção de lazer.
- Pouca participação dos pais na vida escolar dos alunos.
- Violência Urbana (roubos, furto e drogas)
- Baixo nível socioeconômico dos moradores da região.

Estratégias
- Criar parcerias com as instituições públicas e particulares, objetivando a realização de palestra e cursos de capacitação para alunos e responsáveis para aumentar a participação dos pais no acompanhamento escolar;
- Promover aulas de reforço para os alunos com nota inferior a 5,0 incentivando o estudo individual  e a autoaprendizagem através das Atividades Autorreguladas.
- Promover atividades culturais e esportivas para responsáveis para ofertar opção de lazer à comunidade.
- Criação de Mural de Oportunidades (vestibulares, projetos governamentais, concursos, etc).
- Promover visitações técnicas e culturais
- Preparar os alunos, através de simulados, e aulas direcionadas, para as avaliações externas e para o vestibular e programas de acesso aos cursos universitários e de formação profissional para minimizar o nível socioeconômico dos moradores da região.


15. Ações estratégicas e pedagógicas

15.1 Tema gerador para 2018: EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE: O FUTURO COMEÇA AGORA
    

15.2 Projeto Político Pedagógico: planejamento e ações da gestão democrática na escola
·      Reuniões pedagógicas com análise e apresentação de propostas para a elaboração do Projeto Político Pedagógico para 2018.
15.2.1 Formação Continuada em Serviço: trocando experiências: socializando ações exitosas;
·         Oficina Excel para o Docente On line
·         Metodologia de projeto
·         Desvendando o PNE: Educação para a inclusão de alunos com necessidades especiais.
·         Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013: instrumentos de avaliação e recuperação paralela na rede estadual de ensino.

15.2.2 Café pedagógico: reuniões pedagógicas com a Direção, Professores, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar,

15.2.3 Projeto Integração: interar para integrar
·      Professor-escola: a parceria para a educação
·      Família-escola: a parceria que sempre dá certo: valorizando a participação dos pais na vida escolar do filho;
·      Aluno-escola: a parceria para o sucesso

15.2.4 Mais Educação
·         Oficina de Letramento e Matemática

15.2.5 Projeto de leitura: Ler é bom. Ler é bom demais!
Tema 2018: Na minha escola todo mundo é bamba; todo mundo lê, mesmo quem não samba!
·      Sacola literária: promoverá o empréstimo de livros e ampliar a leituras aos pais e responsáveis;
·      Ataque literário: em uma apresentação de leitura e declamação literária a qualquer momento ou lugar da escola;
·      Roda de Leitura ou Leitura compartilhada: Leitura em voz alta socializada pelo professor, agente de leitura e pelo grupo Jovens Leitores em Ação (JLA);
·      Hora da Leitura: ação mensal realizada com a leitura de um texto previamente selecionada e que envolverá toda a comunidade interna escolar;
·      Mesa Cardápio Literário: ação quinzenal de seleção e exposição de obras literárias para deguste de leituras literárias;
·      Café Literário: ação semestral de valorização dos pais leitores;
·      Literatura no Telão: sessão de cinema com os filmes adaptados da literatura brasileira;
·      II Papeando com os autores
·      III Show de Talentos
·      Sarau Literário: Tema 2018: Cantando e lendo com Martinho da Vila

Procedimentos a serem realizados:
·         Leitura, interpretação e reflexão de textos que se refiram a algum dos valores/temas abordados pelo projeto.
·         Produção de textos;
·         Produção de resenhas críticas;
·         Exibição de filmes;
·         Apresentação de palestras;
·         Participação em Seminários.
·         Apresentação de trabalhos;
·         Apresentação de exposições;
·         Apresentações com representações, música e dança.

15.2.6 Projetos especiais e setoriais
·         Semanas por Área de Conhecimento
- 1º Semestre:
Semana das Ciências Sociais: Brasil, mostra a sua cara;
Semana das Ciências Biológicas e do Meio ambiente: Sustentabilidade: o futuro começa agora;
Semana da Educação Física: Copa do Mundo 2018 – Torneio Interclasses

- 2º Semestre:
Semana das Ciências Exatas: Matemática 360º;
Semana de Artes e Língua Portuguesa: 80 anos de Martinho da Vila: Samba e Literatura de um artista brasileiro  
Semana das Línguas Estrangeiras: Feira de Línguas: língua, sociedade e cultura  

·         Valorização de pessoas:
- Superando obstáculos: reconhecimento pelos avanços na aprendizagem
- Aluno destaque: valorizando desempenho;
- Pai-destaque: valorizando o pai leitor do bimestre

·         # Partiu Universidade
- Projeto Profissões: meus planos para o futuro
- Projeto De olho no futuro: Ações presentes e desafios futuros: as avaliações externas e programas de acesso à universidade;
- Palestra: Minha história de sucesso: narrativas exitosas de ex-alunos do CIEP 113;
- Palestra Orientação vocacional
- Simulado ENEM

·         Sustentabilidade e Meio ambiente (Lei 3325/99)
- Reaproveitamento de óleo vegetal;
- Escola sem Aedes
- Operação 3 Rs: Redução, Reuso e Reciclagem

·         Prevenção à Evasão escolar e à Indisciplina (Lei 5533/17)
- Lugar de aluno é na escola
- Prevenção à indisciplina: uma ação coletiva no espaço escolar

·         Direitos Humanos e Cidadania (Lei 12.986/14): Ser cidadão: direitos e deveres também se aprende na escola
- Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes;
- IV Colóquio Inter-religioso
- Diversidade e Cultura Brasileira: Leis 103639/03 e 11645/08
- Dia da Consciência Negra: Lei 12519/11
- Projeto Alteridade: Respeito às identidades: Lei 7041/15
- Projeto Solidariedade Idoso Feliz
- Projeto Mulher: sua fragilidade se resume em Força;
- Projeto: Perucas de princesas, cabeças de amor.
- Palestra: Internet segura (Furnas)
- Palestra- Bullying (Furnas)
- Palestra: Maternidade e paternidade responsáveis na adolescência (Furnas)
- Palestra: Março Lilás: Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006);
- Palestra: Combatendo a violência doméstica - Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha

·         Saúde e Bem-estar
- Semana dos 5 S
- Projeto Ponto de Vista: Combatendo o uso de drogas
- Palestra: Outubro Rosa: Campanha de prevenção ao Câncer de mama;
- Palestra: Novembro Azul: Campanha de Prevenção ao Câncer de Próstata

·         Datas comemorativas e cultura brasileira
- Folia 113
- Dia das Mulheres
- Dia das Mães
- Páscoa
- Festa Junina
- Dia do Professor
- Dia da Consciência Negra
- Halloween


Elaboração do Marco Referencial – CIEP 113 WALDICK PEREIRA
O Marco Referencial é composto pelos Marcos Situacional, Doutrinal e Operativo.
MARCO SITUACIONAL – Análise geral do ambiente no qual a escola está inserida.
A) QUADRO DE PERCEPÇÕES – Síntese dos aspectos mais relevantes destacados referentes a uma visão de mundo, ser humano e educação.
Como você compreende, vê e sente a realidade.
Aspectos positivos
Aspectos negativos
MUNDO
Mundo globalizado que vive sob a égide do alto nível de desenvolvimento tecnológico e formado por uma sociedade que se divide entre o local e o global cujo desenvolvimento midiático promove a interatividade, a transmissão e recepção de informação e conhecimento, tornando o mundo numa “aldeia global”.

- Exclusão dos meios de produção de bens e capital e desequilíbrio nas inter-relações comerciais;
- Analfabetismo digital;
- Massificação culturas e desrespeito à diversidade regional e local;
- Conflitos ideológicos, políticos, culturais e religiosos;
- Desrespeito à diversidade;
- Agressões ao meio ambiente.
SER HUMANO
Ser humano visto de forma holística, considerando-se todas as suas potencialidades.
Baixa escolaridade da comunidade em torno da escola.
Alcoolismo, violência doméstica e local.
EDUCAÇÃO
Centrada na aprendizagem, pautada pelos quatro pilares determinados pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.  Crítica – superadora, que se apresente com objetivos concretos e democráticos; que prioriza a formação do cidadão crítico; Transformadora - que priorize a importância da educação para uma sociedade mais justa que prioriza a educação que leva à autonomia, sem qualquer tipo de discriminação;
 Inclusiva - que acolha todos sem discriminação de qualquer ordem, considerando suas características e necessidades especiais e Formadora -  que possa transformar da realidade social, econômica, política e cultural.
Necessidade de sintonizar a Educação às novas demandas – educação para o século XXI.
Apesar de ter garantido a todos, a escola pública, ainda não garante a qualidade necessária a que todos tenham as mesmas condições de acesso, reflexo da concepção elitista de sociedade; carência de visão estratégica de governos; interesses corporativistas; concepção homogeneizadora e excludente; falta de informação ou de interesse da sociedade civil; fracasso escolar.

B) QUADRO SÍNTESE I – O quadro síntese abaixo deve retratar a visão geral da realidade socioeconômica do país.
Situação
Econômica
Tecnologia
Mídia
Valores Universais
Educação
Estrutura Familiar
Parceria
Família-Escola
Realidade socioeconômica de crescimento do PIB que cria expectativa e sentimento de otimismo entre os brasileiros.
Renda das famílias das classes populares vem aumentando e possibilitando o acesso aos bens de consumo;
Preocupação com a volta da inflação, sob a alegação da demanda do consumo e da produção industrial brasileira.
Apesar de estar entre as 15 grandes economias mundiais, o Brasil ainda não apresenta desenvolvimento tecnológico compatível com essa posição.
Segundo estudo da ONU, o está em 45º lugar no ranking de desenvolvimento tecnológico. A estatística leva em conta leva em conta a qualificação da mão-de-obra do país e a capacidade da população de dominar novas tecnologias.
(Revista Superinteressante)
Representa um, importante canal de comunicação, seja pessoal ou empresarial.
Entretanto, sua utilização como elemento de manipulação e alienação das massas é muito criticado por vários segmentos sociais.
Exerce forte influência sobre a educação, podendo ser utilizada como ferramenta para a aprendizagem.
A transmissão de valores não é apenas de responsabilidade da família, mas também da Escola e deve estar fundamentada em valores éticos, democráticos, solidários, cooperativos, em oposição ao egocentrismo, ao egoísmo, ao autoritarismo, à competição e voltada para a solução de conflitos.

Educação deve estar comprometida com a formação integral do indivíduo que deverá atuar de forma crítica e transformadora no mundo em que está inserido calcada em paradigmas da solidariedade, na cooperação e no respeito ao próximo.
Demonstra passar por dificuldades estruturais na formação de seu núcleo.
Famílias formadas a parir de vários relacionamentos, mas ainda responsável pela transmissão de valores culturais e afetivos importantes na formação da psique dos indivíduos.
Casos frequentes de violência doméstica e de abusos físicos e psicológicos.
Apesar de extremamente importante para a elaboração do projeto de educação pretendido para a escola, essa parceria ainda se faz de forma frágil, onde é vista com indiferença ou desconhecimento pelos pais ou como intromissão pelos educadores, apesar da queixa da falta de envolvimento dos professores.

MARCO DOUTRINAL – Corresponde ao horizonte maior da escola. É a proposta de sociedade, pessoa, educação que a escola assume.
Tendo como referência a situação descrita no Marco situacional e o PPP da Escola, como a escola responde aos questionamentos abaixo?
Que tipo de sociedade queremos construir?
O desafio da Escola é contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Que tipo de pessoa queremos ajudar a formar?
Indivíduos capazes de atuarem como sujeitos de suas ações de forma crítica, e comprometidos com sua formação e crescimento individual, profissional e intelectual, e imbuídos de valores éticos, democráticos, de respeito à diversidade e ao próximo.
Que finalidade queremos para a Educação?
Que papel desejamos para a Escola em nossa realidade?
A Escola deve oferecer uma Educação Básica que atenda às necessidades e às aspirações do ser humano;
Uma educação que atenda às necessidades, de forma concreta e viável às demandas de desenvolvimento do país.
Uma Educação que seja capaz de formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres;
Que possa criar indivíduos livres que sejam capazes não apenas de se adaptar ou sobreviver à realidade, mas que seja capaz de transformá-la;
Que possa enfrentar e vencer o desafio de criar as condições que viabilizem a criticidade e a criatividade necessárias para enfrentar o mundo globalizado em que as fronteiras culturais e comerciais parecem cada vez menores.

Levando em consideração os MARCOS elaborados e o PPP da Escola, defina a identidade da Escola – missão, visão de futuro e valores.
MISSÃO:
Apresentar um trabalho dinâmico, integrador e coerente à realidade do nosso alunado. Educar sobe um aspecto criador, transformador e democraticamente mais justo.
VISÃO DE FUTURO:
Seremos uma escola de referência em nossa comunidade, em nosso Estado e na Região Sudeste pela qualidade de ensino e pela gestão democrática e participativa até 2019.
VALORES:
Ética, Cidadania, Liderança, Compromisso, Transparência, Cooperação, Solidariedade, Diversidade, Respeito, Participação, Inclusão, Sustentabilidade, Diversidade e Justiça.







MARCO OPERATIVO – composto pelos critérios de ação específicos para os aspectos relevantes da escola, que nortearão o trabalho administrativo e pedagógico da Escola.
B) QUADRO SÍNTESE II
Objetivo Educacional Geral
Conteúdos
Metodologia
Planejamento
Disciplina
Avaliação
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
LDB/9393/1996

Os conteúdos estão definidos pelo Currículo Mínimo proposto pela Secretaria de Educação e deverá ser ministrado considerando-se as compreensões e tendências atuais das teorias das áreas de conhecimento e da Educação e das necessidades reais  encontradas no cotidiano dos sujeitos da aprendizagem, além de considerar ainda aspectos culturais locais, regionais e nacionais que formam a identidade dos alunos e educadores da escola.
Na aplicação dos conteúdos previstos no Currículo Mínimo, há de se considerar a gradualidade, a relevância e a validade, a adequação e a interdisciplinaridade e a função formadora envolvendo conteúdos e agregando valores de socialização, solidariedade, cooperação, ética respeito, política e cidadania.
As metodologias aplicadas às ações educativas acontecem de forma diversificada e apoiam-se, sempre que possível, na concepção teoria-prática tendo como principal objetivo contextualizar os conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula.
Nesse sentido, além de aulas expositivas, os alunos participam de sessão de vídeos, usos da Informática Educativa, palestras, seminários, painéis e murais, pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, exposições, Feiras integradas, excursões pedagógicas, projetos multi/interdisciplinares, sob a perspectiva da aprendizagem significativa (LAKOMI, 2008) e do enfoque sociocultural.

O planejamento é realizado de forma organizada e sistematizada, e que faz as previsões para o ano letivo.
Dessa forma, ao início do período, comunidade escolar através da representatividade de pais e alunos e professores, organizados por área, realizam o planejamento por disciplina/ano de escolaridade e de atividades multi/interdisciplinares estabelecendo objetivos, metas e estratégias de ações.
Os objetivos são traçados de forma global considerando-se a formação de habilidades cognitivas, sociais e atitudinais a serem desenvolvidas pelos alunos e nas disciplinas que compõem a grade curricular, além das metas (melhorar indicadores educacionais e atingir resultado de 4,3 no IDEB em 2013), utilizando-se metodologias diversificadas e com o uso ético e responsável dos recursos disponíveis.  Esse planejamento é, necessariamente, revisto a cada bimestre para serem avaliados os aspectos favoráveis e os fatores de impedimentos para o alcance dos objetivos propostos.
Regimento interno e código de conduta.
Sob a concepção da avaliação como função diagnóstica, a avaliação acontece de forma contínua, considerando-se os aspectos qualitativos e quantitativos apresentados pelos alunos.
Assim, o processo será realizado a partir da frequência, da responsabilidade, do envolvimento e participação nas atividades propostas.
O processo de avaliação é regido pela Resolução 419/2013 que estabelece a utilização de pelo menos 03 (três) instrumentos:
Avaliação Integrada: 4,0
Atividades diversificadas: 4,0
Aspectos diversificados: 2,0



Currículo
Tipo de Gestão
Utilização de Recursos Financeiros
Relacionamentos na escola
Relação Família-Escola
Baseado no Currículo Mínimo da SEEDUC; fundamentado nos PCNs e nos temas transversais, e em projetos multi/interdisciplinares considerando a cultura local.
Participativa, democrática com base no diálogo e o respeito à pessoa humana.
Dar prioridade as necessidades da escola, e de forma a atender os diversos projetos desenvolvidos ao longo do ano letivo.
Atende aos valores já especificados acima, tendo como base a ética, o respeito, a cooperação e a solidariedade.
Integração, reuniões com atividades, com o objetivo de ampliar a participação dos pais e de toda a comunidade externa, como associação de moradores e comércio local.

Participação dos organismos específicos
Estratégias para fortalecer os organismos colegiados
Espaços de participação da comunidade escolar
Prestação de contas de serviços e receitas financeiras
Prestação de contas do processo ensino-aprendizagem

-Participação representativa da comunidade interna e externa, através do Grêmio Estudantil, do Colegiado, da Associação de bairro e comércio local.

-Reuniões com os diversos segmentos;

-Festividades e atividades abertas à comunidade.

- Reuniões com os grupos representativos a fim de ampliar a participação de toda comunidade nas decisões da Unidade Escolar.

- A partir dos processos de prestação de conta, dentro dos prazos previstos pela SEEDUC, nas reuniões da AAE (Associação de Apoio à Escola), e nas reuniões pedagógicas.

-Nos conselhos de classe através do depoimento dos professores e dos alunos representantes de turma.

Registro em diários de classes.

Essas informações são registradas em Atas próprias para cada turma a fim de fazer um acompanhamento e intervenções necessários





REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Transversais. – Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf

















ANEXO 1:
TERMO DE RESPOSABILIDADE AO ATENDIMENTO DOMICILIAR DOCENTE

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
CIEP BRIZOLÃO 113 – PROF. WALDICK PEREIRA
CNPJ - 00781727/0001- 53– INEP 33058440 - U.A 181221

TERMO DE RESPOSABILIDADE
AO ATENDIMENTO DOMICILAR DISCENTE

Eu, ________________________________________________________________,
CPF: _______________________, Identidade:___________________- residente na ____________________________________________________, nº: _________, Bairro: _________________________, Cidade: ________________, UF: ______ - CEP: _______________, Telefones: (   ) _______________ e (     ) _______________,
Responsável pedagógico por ____________________________________________,
Aluno (a) ___________________________________________________________, da turma: ____________, responsabilizo-me em receber, encaminhar ao aluno e devolver ao professor, conforme prazos agendados, as atividades e avaliações bimestrais referentes ao atendimento domiciliar, conforme orientação e atestado médico, apresentado à Unidade Escolar.

___________________________________________
Assinatura do responsável



ANEXO 2: PROJETOS

Projeto: Alteridade – Respeito às identidades

1. Introdução
No nosso cotidiano convivemos com diversas pessoas sem prestar atenção, perceber, dirigir uma única palavra. Porém, interagimos com esse “outro” além de mim, que está entre o “eu” interior e particular a cada um. Cuidar desta relação e fazer com que isso contagie a todos no mundo é ALTERIDADE. Esse conceito parte do princípio de que todo indivíduo social é interdependente dos demais sujeitos de seu contexto social, isto é, o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro.
Vivendo em um mundo diversos e multifacetado, muitas vezes, são inevitáveis os debates e os conflitos gerados pelo preconceito, pela discriminação e estigmatizações gerados pela extração social, biológica, racial, social, de gêneros, entre tantas outras justificativas, que geram muita violência em nossos dias.
Assim, devemos trabalhar de forma a ressignificar olhares a não validar representações negativas nem permitir estereótipos que causem a opressão de qualquer tipo e que possamos, todos, reconhecer o Outro como um sujeito integral, que deve ser valorizado em suas características mais fundamentais e em sua identidade de forma a que todos possam coexistir com respeito, solidariedade e justiça no meio social.

2. Justificativa
O mundo compõe-se por pessoas distintas e, portanto, com sentimentos e valores que potencializam o respeito às diferenças e valorizam a importância de se colocar no lugar do outro. Não podemos viver sozinhos. Precisamos olhar o “eu” e pensar em “nós”!
Considerando, então que é durante o período de formação da infância e adolescência que o aluno desenvolve os valores fundamentais para a formação do seu caráter, é de extrema importância para a formação do aluno o contato com os valores como solidariedade, justiça e o cuidado com o outro para que possamos combater as barreiras do preconceito e formarmos adultos com maior respeito ao próximo às diferenças presentes na sociedade.

3. Objetivos
Objetivo Geral
- Dar novo sentido a temáticas e valores que promovam o respeito ao próximo e à liberdade de escolha e expressão.
Objetivos específicos
- Explicar termos que são fundamentais ao processo de respeito ao próximo: alteridade x preconceito.
- Ressaltar que todos somos uma amplitude de misturas. Somos todos diferentes enquanto seres únicos e criação de um projeto, e ao mesmo tempo iguais por estarmos no mesmo nível de classificação biológica.
- Destacar as diferenças de credos, culturas, raças, sexos, gêneros, físicos, intelectos, territorialidades, etc, dentro da sociedade, na escola, na vida.

4. Público-alvo
Comunidade Escolar Interna e externa, através dos Alunos do Ensino Fundamental e Médio

5. Metodologia
Abordando as temáticas: credos, culturas, raças, sexos, gêneros, físicos, intelectos, territorialidades o projeto será desenvolvido pela disciplina de Ensino Religioso com os alunos através de diversas atividades estratégias, considerando o público-alvo envolvido.
- Estratégias e atividades
·      Exibição de vídeos:
            - Ojuobá – Intolerância religiosa.
- O outro par. (A lei do retorno).
- Histórias cruzadas.
·         Palestras:
- A construção de valores étnico-raciais em educação a partir da Lei 10.639.
- O culto à beleza.

6. Recursos
- Humanos: alunos, professores, Articulação Pedagógica/ Ensino Religioso, Direção.
- Materiais: Computador, Internet, TV, Vídeo, DVD, microfone, equipamento de som, equipamento multimídia.

7. Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997.
______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 11.645/08. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm.
______. Ministério da Educação/ SECAD. Disponível em: http://diversidade.mec.gov.br/sdm/publicacao/engine.wsp?tmp.area=8.
SACRISTÁN, G. J. Currículo e Diversidade Cultural. In: MOREIRA, A. F. e SILVA, T.T. (Orgs). Territórios Contestados: O Currículo e os Novos Mapas Políticos e Culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.


Projeto: Escola Sem Aedes, um samba de uma nota só: prevenção

1. Introdução
O Aedes aegypti é um mosquito encontrado, principalmente, no meio urbano e que se prolifera com facilidade no ambiente doméstico, pois não existem predadores para eliminá-los da natureza, além disso, há uma grande disponibilidade de criadouros (CHIEFFI, 1985; TAKAHASHI et al., 2003 apud SANTOS et all, 2017), o que facilita sua multiplicação.
As doenças causadas pelo Aedes aegypti se tornaram uma grande preocupação para o estado brasileiro e para as famílias que, anualmente, são contaminadas pelos vírus transmitidos por esse mosquito.
De acordo com o Ministério da Saúde, o mosquito Aedes aegypti, encontrou no mundo moderno condições muito favoráveis para uma rápida expansão, pela urbanização acelerada que criou cidades com deficiências de abastecimento de água e de limpeza urbana; pela intensa utilização de materiais não-biodegradáveis, como recipientes descartáveis de plástico e vidro; e pelas mudanças climáticas (BRASIL, PNCD, 2002).
De acordo com o Ministério da Saúde, é necessário promover a comunicação e a mobilização social para que a sociedade adquira conhecimentos sobre como evitar doenças, como a dengue, a zika e a chikungunya, participando efetivamente da eliminação contínua dos criadouros potenciais do mosquito. A sociedade deve ser informada sobre a doença (modo de transmissão, quadro clínico, tratamento etc.), sobre o vetor (seus hábitos, criadouros domiciliares e naturais) e sobre as medidas de prevenção e controle, para que possa adotar um novo comportamento frente ao problema.
O Estado do Rio de Janeiro, como todo o nosso país, vem travando uma longa batalha no combate a esse mosquito e às doenças transmitidas por ele, entre elas, a dengue, chikungunya, a zika e, mais recentemente, a Febre Amarela que, assim, como em outros estados, também chegou ao Rio de Janeiro e ao nosso município.
A Secretaria Estadual de Educação – SEEDUC, da mesma forma, já em 2006, vinha planejando ações em combate ao mosquito vetor de doenças. De acordo, com a Secretaria,
a proposta é que a ação protagonista dos estudantes, enquanto agentes multiplicadores na escola e na comunidade, seja capaz de fomentar a importância da responsabilidade individual e coletiva, como cidadãos colaborativos (SEEDUC, 2016).

Nesse sentido, a Seeduc propõe o Projeto #EscolaSemAedes, cujo objetivo é orientar, mobilizar e recomendar aos estudantes, e a toda a comunidade escolar, ações de prevenção e combate ao mosquito vetor das doenças.
Dessa forma, em consonância com a preocupação dos órgãos públicos o projeto Dengue, um samba de uma nota só: prevenção

O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

2. Justificativa
O município de Nova Iguaçu tem registrado casos dos diversos casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes, inclusive, casos que já ceifaram a vida de várias pessoas no Estado.
Nesse sentido, considerando a relevância da questão e a necessidade da prevenção ao mosquito Aedes Aegypti e, considerando que a escola se constitui em um espaço privilegiado de formação individual e coletiva, torna-se extremamente relevante abordar esse grande problema desenvolvendo ações que possam ser coletivamente pensadas e implementadas para a prevenção da incidência dos casos de Dengue, Zika vírus e Chikungunya e, particularmente, da Febre amarela na comunidade buscando, assim, intervir para a manutenção da saúde social e física local.

3. Objetivos
            Objetivo Geral
- Sensibilizar a comunidade escolar para a prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
            Objetivos Específicos
- Conhecer as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
- Compreender a necessidade do combate ao mosquito Aedes Aegypti.
- Incentivar a adesão quanto à vacinação contra a febre amarela nos postos de saúde.
- Contribuir para a eliminação ou minimização da proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti na escola e na comunidade local.
- Conscientizar para a importância da campanha e da vacinação contra a febre amarela.

 4. Público-alvo
Comunidade Escolar Interna e externa, através dos Alunos do Ensino Fundamental e Médio

5. Metodologia
O projeto será desenvolvido pela Articulação Pedagógica com os alunos através de diversas atividades estratégias, considerando o público-alvo envolvido.
- Estratégias e atividades
·  Exibição de vídeos
·  Leitura de notícias em jornais e revistas
·  Pesquisas sobre as doenças causadas pelo mosquito Aedes Egypti
· Produção de frases coletivas sobre como evitar a doença.
· Produção de cartazes coletivos sobre a dengue.
· Divulgação das atividades no Blog.
· Oficinas de leitura.
· Criação de panfletos.
· Paródias
· Música
· Trabalhos e oficinas.
· Exposição dos trabalhos para a comunidade escolar

6. Recursos
- Humanos: alunos, professores de Ciências Biológicas e Articulação Pedagógica, Direção.
- Materiais: Computador, Internet, TV, Vídeo, DVD, microfone, equipamento de som, equipamento multimídia, livros, jornais, material para confecção de cartazes, cola, tesoura, cartolina, papel sulfite, papelão, canetas hidrocor.

7. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Combate à Dengue PNCD. 2002.
RIO DE JANEIRO. SEEDUC. Notícias. Secretaria Estadual de Educação realiza projeto #ESCOLASEMAEDES. 17/02/2016. – Disponível em: http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=2732495
SANTOS et all. Ações educativas para o combate ao mosquito Aedes Aegypti da região metropolitana de São Luís. Marcos Eduardo Miranda Santos, Wanda dos Santos Batista, João Victor França Oliveira, Isabel Conceição Carvalho Jansen, Kelly Fernanda de Sousa Santos, Eliane Coelho Rodrigues dos Santos. Revista Caderno Pedagógico, Lajeado, v. 14, n. 1, 2017 – Disponível em: file:///C:/Users/Seeduc/Downloads/1317-3058-1-PB.pdf


Operação 3 Rs: diferenciando e praticando a Redução, Reuso e Reciclagem

1. Introdução
A questão do desperdício, especialmente de alimentos, e de excesso de embalagens descartáveis, gera uma quantidade muito grande de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos, que acabam se acumulando nos diversos ambientes aquáticos e terrestres, alterando suas composições físico-químicas e, consequentemente a biodiversidade local e global.

2. Justificativa
Em vista desta “nova” realidade do século XXI, faz-se necessário difundir e aplicar a política dos 3 Rs, com a separação dos resíduos por categorias, tornando-a uma prática cotidiana, não só na escola, como nas residências dos que fazem parte da comunidade escolar.
Nesse sentido, torna-se extremamente importante a prática da Redução do consumo, do Reuso de embalagens (vidro, plástico, lata e papelão) e a Reciclagem (transformação de óleo usado em sabão, produção artesanal de papel e compostagem da matéria orgânica como as cascas dos legumes utilizados na merenda escolar.

3. Objetivos
Objetivo Geral
- Sensibilizar a comunidade escolar para a aplicação da política dos 3Rs, tornando-a uma prática cotidiana.
Objetivos Específicos
- Separar o lixo gerado na escola com a utilização de lixeiras coloridas universais.
- Receber resíduos sólidos inorgânicos (vidros, garrafas pet, latas de alumínio, papel e papelão), trazidos pelos alunos de suas residências.
- Confeccionar artefatos com garrafas e potes de vidro, papel e papelão para exposição no Dia Mundial do Meio Ambiente.
- Utilizar as garrafas pet para a confecção de terrários para a observação de fenômenos biológicos e cultivo de temperos em uma horta (Projeto Mãos à Horta).
- Confecção de objetos para material didático para aulas práticas de biologia, química e física.

Metodologia
ATIVIDADES: O material separado será utilizado na confecção de objetos diversos, com o auxílio da orientação do professor de Educação Artística do ensino médio, Rafael de Souza Bravo, e confecção do terrário.
Estratégias:   - Serão utilizados vídeos explicativos para a confecção dos objetos.
- Aulas teórico-práticas para a montagem da horta e objetos didáticos.
ACOMPANHAMENTO: Exposição dos objetos no Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como sua utilização nas aulas de biologia, química e física.
AVALIAÇÃO: Apresentação de relatórios sobre as atividades desenvolvidas.



ANEXO 3: LEGISLAÇÃO




































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